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Janeiro 2018

Galopim de Carvalho

By | Seminário 2018 | Biografias

 

António Marcos Galopim de Carvalho; nasceu em Évora, em 1931. É licenciado em Ciências Geológicas pela Universidade de Lisboa (1959), doutorado em Sedimentologia (3ème cycle), em Paris (Sorbonne, 1964) e em Geologia pela Universidade de Lisboa (1969) e agregação em 1975. Jubilou-se como professor catedrático, em 2001.
Durante as quatro décadas de docência na Faculdade de Ciências de Lisboa, entre 1961 e 2001, assegurou o ensino prático de Cristalografia, Mineralogia, Geologia, Geomorfologia, Paleontologia, Petrografia, Sedimentar, Sedimentologia, Geologia de Portugal, Jazigos Minerais não Metálicos e as regências teóricas de Mineralogia e Geologia Gerais, Geologia, Geomorfologia, Geologia de Portugal, Petrografia Sedimentar, Sedimentologia, Jazigos Minerais não Metálicos,
Entre 1965 e 1981 leccionou no Instituto de Geografia da Faculdade de Letras de Lisboa, onde criou e dirigiu um laboratório de Sedimentologia.
Como professor convidado, leccionou Sedimentologia na Universidade dos Açores, de 1990 a 1993, Geologia de Portugal na Universidade do Algarve, de 1996 a 1998, e Mineralogia e Geologia na Cooperativa Arco, na década de 1990.
Dirigiu dois (2) projectos de investigação na área da Paleontologia e Paleobiologia dos Dinossáurios e oito (8) na área da Geologia Marinha (em colaboração com António Ribeiro e Alveirinho Dias) com vários mestrados e cerca de uma quinzena de doutoramentos.
Foi director do Museu Mineralógico e Geológico da Universidade de Lisboa (1983-1993) e do Museu Nacional de História Natural (MNHN) da mesma universidade (1993-2003).
Foi colaborador, a título gracioso, dos Serviços Geológicos de Portugal, na feitura de Cartas Geológicas de Portugal, na escala 1:50 000 (Castelo Branco, Castro Verde, Évora, Monte Trigo, Moura, Ponte de Sor, Santiago do Cacém, Sines, e Tomar) e do Serviço de Fomento Mineiro, na prospecção e estudo de areias siliciosas e de argilas especiais (bentonite e palygorskite).
Assinou cerca de duzentos e cinquenta títulos entre artigos científicos, de divulgação e de opinião.
Foi o responsável científico das exposições:

  1. Dinossáurios Regressam em Lisboa, em 1992, no MNHN;
  2. A Forma dos Minerais, em 1992, no MNHN;
  3. 65 Milhões de anos depois – um regresso, em 1994, no Porto, promovida pela Faculdade de Ciências do Porto;
  4. Insectões – réplicas ampliadas robotizadas, em 1994-95, no MNHN;
  5. Cristais da Mina da Panasqueira, em 1996-99, no MNHN;
  6. Tudo sobre Dinossáurios, desde 1998, no MNHN;
  7. Meteoritos caídos em Portugal, em 1999, no Fórum Municipal de Ourique;
  8. Minerais do Planeta, em 1999, em Ponta Delgada e Angra do Heroísmo;
  9.  Minerais: Identificar e Classificar, desde 2001, no MNHN;
  10. Carnívoros – Dinossáurios de novo em Lisboa, em 2003, no MNHN;
  11. Gobisaurus – Dinossáurios da Mongólia, em 2004, na Torre Vasco da Gama, Parque das Nações, em Lisboa;
  12. Dinossauromania, no Museu do Brinquedo, Sintra, em 2004/2005, em colaboração com a Dr.ª Gabriela Cavaco;
  13. Plumas e Dinossáurios, em 2005, no MNHN;
  14. O calcário, na Ciência, na Tecnologia e na Arte, em 2005, no Museu da Pedra, em Cantanhede.
  15. Dinossáurios regressam a Cantanhede, em 2007, no Museu da Pedra, em Cantanhede.
  16. T.Rex. quando as galinhas tinham dentes, No Pavilhão do Conhecimento, Ciência Viva, em 2012.

Foi responsável científico pela produção de três filmes em vídeo, da Universidade Aberta, sobre temas de Geologia, Sedimentologia e Estratigrafia; de dois relativos às exposições “Dinossáurios em Lisboa”, “Dinossáurios da China”; e de um referente ao “Monumento Natural com Pegadas de Dinossáurio da Serra d’Aire” (PNSAC) e, ainda, pelo CD Rom “Carnívoros (do MNHN).Tem colaborado com várias editoras (Assírio e Alvim, Caminho, Editorial Notícias, Editores Reunidos, Inquérito, Grupo Fórum, Planeta de Agostini, Texto Editora) em obras no domínio das suas competências, assim como em séries de divulgação científica exibidas nas televisões nacionais.Como membro da comunidade científica nacional e a convite de Sua Excelência o Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, fez parte da comitiva presidencial na Visita de Estado ao Brasil, em Setembro de 1997.Nas últimas décadas tem desenvolvido actividade no sentido da salvaguarda e valorização do Património Geológico e Paleontológico Nacional, de cujas acções acabaram por ser salvas as grandes jazidas de Icnofósseis de Dinossáurios de Pego Longo (Carenque), da Serra d’Aire e do cabo Espichel (Pedra da Mua e Lagosteiros) e, entre outros, vários geomonumentos em Lisboa, Setúbal (Pedra Furada), Évora (S. Bento) e Viseu (Monte de Santa Luzia – Museu do Quartzo) este galardoado com o Prémio Nacional do Ambiente, em 1997.Foi membro da Comissão Nacional da UNESCO, na década de 90: na Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI); no International Geological Correlation Program (IGCP); e na Secção especializada “Ciência”.Proferiu conferências, participou em colóquios e orientou debates, num número que ronda as duas centenas e meia, por todo o país (nas universidades, em escolas, bibliotecas municipais, associações várias) e no estrangeiro, em Luanda, Paris, Bruxelas, Hannover, Toronto e Drumheller (Canadá), Macau e Rio de Janeiro, numa actividade em que continua activo.Participou em exposições de pintura (óleo e aguarela), desenho e escultura em Évora, Vendas Novas, Lisboa (Casa do Alentejo) e Cantanhede (Museu da Pedra).Em 1985, a Escola EBI de Colares, deu o nome de Galopim de Carvalho à Sala de Ciências Naturais.

Por Despacho do Secretário de Estado da Administração Escolar, de 21-05-99, a Escola de Pego Longo (Carenque, Sintra) passou a chamar-se Escola Básica 2+3 Professor Galopim de Carvalho. O Artº 16 da Lei 30/2002 designa-o como patrono do Agrupamento de Jardins de Infância e Escolas Professor Galopim de Carvalho, de Queluz.

Criou em Viseu e continua a acompanhar o Museu do Quartzo, inaugurado em 2012, que por deliberação da Câmara Municipal de Viseu, tomou o nome de “Centro de Interpretação Galopim de Carvalho”

Em 2013 foi designado patrono da Escola Básica Galopim de Carvalho, em Évora.

Em 2014, a Escola Básica André Soares, de Braga, deu o nome de Galopim de Carvalho à Sala de Ciências Naturais.Como livros dirigidos aos ensinos secundário e superior e à divulgação científica publicou:

  • 1965 – Sedimentologia aplicada à Geomorfologia, edição policopiada do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa.
  • 1971 – Briozoários do Terciário Português, edição do Centro de Estudos de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
  • 1977-78 – Geologia, Vols. I, II e III, edição do Ministério da Educação (Ano Propedêutico).
  • 1980 – Geologia, Volume I – A Terra, em colaboração com G. Pereira, J. Brandão, O. Vau e P. Baptista, Livraria Popular Francisco Franco, Lisboa.
  • 1981 – Geologia, Vol. II – Geodinâmica, em colaboração com G. Pereira, J. Brandão, O. Vau e P. Baptista, Livraria Popular Francisco Franco, Lisboa.
  • 1989 – Dinossáurios, edição da Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais, Colecção Natura.
  • 1991 – A Vida e Morte dos Dinossáurios, em colaboração com Nuno Galopim de Carvalho, Gradiva.
  • 1991 – Geologia do Arquipélago da Madeira, em colaboração com J. Brandão, edição do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa.
  • 1994 – Dinossáurios e a Batalha de Carenque, Editorial Notícias.
  • 1995 – Mineralogia e Cristalografia, edição da Universidade Aberta.
  • 1996 – Morfogénese e Sedimentogénese, edição da Universidade Aberta.
  • 1997 – Petrogénese e Orogénese, edição da Universidade Aberta.
  • 2000 – Guadiana Antes de Alqueva, edição da Direcção Geral do Ambiente, Évora.
  • 2000 – Introdução ao Estudo dos Minerais, com uma 2ª edição em 2002, Âncora Editora.
  • 2002 – Introdução ao Estudo do Magmatismo e das Rochas Magmáticas, Âncora Editora.
  • 2002 – Dinossáurios – Uma Nova Visão, em colaboração com J. P. Barata e Vanda Santos, Âncora Editora.
  • 2003 – Geologia Sedimentar, Volume I, Sedimentogénese, Âncora Editora.
  • 2004 – Geologia Sedimentar, Volume II, Sedimentologia, Âncora Editora.
  • 2006 – Geologia Sedimentar, Volume III, Rochas Sedimentares, Âncora Editora.
  • 2007 – Como Bola Colorida, Âncora Editora.
  • 2008 – Contos da Dona Terra, em colaboração com M. H. Henriques e M. J. Moreno. Comissão Nacional da UNESCO e C.M. de Cascais. Soc. Industrial Gráfica.
  • 2011 – Dicionário de Geologia, Âncora Editora
  • 2012 – Era uma vez…com Ciência, Âncora Editora.
  • 2013 – Conversas com os Reis de Portugal, Âncora Editora
  • 2014 – Evolução do Pensamento Geológico, nos contextos filosófico, religioso, social e político da Europa. Âncora Editora.
  • 2015 – As Pedras e as Palavras, Âncora Editora
  • 2017 – O Avô e os Netos falam de Geologia, Âncora Editora.

Em preparação – Geotoponímia.No domínio da literatura de ficção publicou:

  • 1993 – “O Cheiro da Madeira”, Editorial Notícias, mais duas edições em 1995 e 2002, Âncora Editora.
  • 1995 – “O Preço da Borrega”, Editorial Notícias.
  • 1997 – “Os Homens Não Tapam as Orelhas”, Editorial Notícias.
  • 2002 – “Com Poejos e Outras Ervas”, Âncora Editora, reeditado pelo Círculo de Leitores, em 2004.
  • 2008 – “Fora de Portas, Memórias e Reflexões”, Âncora Edito
  • 2015 – “O Macaco, os Amigos e as Bananas” (infantil), Âncora Editora
  • 2017 – “Évora, anos 30 e 40” (em preparação)
  • 2017 – “Sabores do Alentejo e Conversas à Mistura”, (em preparação)

Organizações a que pertenceu ou pertence:

  • Vice-presidente da Federação Portuguesa das Associações e Sociedades Científicas
  • Presidente da Liga dos Amigos do MNHN.
  • Sócio Fundador da Associação Portuguesa de Geólogos, em 1991.
  • Vice-presidente da Sociedade Geológica de Portugal.
  • Presidente da Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais.
  • Sócio Efectivo da Sociedade Portuguesa de Escritores.
  • Membro do “Grupo de Trabalho para o Património Paleontológico” do Ministério da Ciência e Tecnologia.
  • Consultor científico na área da Geologia da National Geographic, edição portuguesa.
  • Membro do Conselho Geral da Fundação Alentejo Terra Mãe.
  • Membro da Confraria Gastronómica do Alentejo.
  • Membro da Comissão para o Ano Internacional do Planeta Terra, da UNESCO.
  • Sócio honorário da Associação para o Estudo e Promoção das artes Culinárias “As Idades dos Sabores.”
  • Membro da Associação de Escritores do Alentejo ASSESTA

Foi distinguido com:

  • 1994 – Grande Oficial da Ordem de Sant’Iago da Espada (Artes, Letras e Ciências).
  • 1994 – Prémio Bordalo da Ciência.
  • 1995 – Prémio Conservação da Natureza (Quercus).
  • 1995 – Diploma de Mérito (Profissional do Ano – Ciência) do Rotary Club de Lisboa.
  • 1996 – Medalha de Prata da Vila de Sintra.
  • 1997 – Prémio Nacional do Ambiente (Autarquias).
  • 2000 – Medalha de Ouro da Cidade de Évora.
  • 2003 – Prémio Prestígio “Mais Alentejo” (Ciência).
  • 2006 – Prémio APOM (Melhor Personalidade na Área da Museologia).
  • 2008 – Medalha de Ouro do Município de Ourém.
  • 2016 – Medalha Municipal de Mérito Científico, da Câmara Municipal de Lisboa
  • 2017 – Prémio “Idoso activo” da Sociedade Portuguesa de Psicogerontologia.

 

José Maria Archer

By | Seminário 2018 | Biografias
 

José Maria Archer,
Nascido em Lisboa em 1987, formado em Direito. Trabalha na Forum Estudante há um ano, no Departamento de Comunicação, sendo responsável pela Rede de Animadores Forum Estudante (grupo de embaixadores e repórteres espalhados pelas Escolas Secundárias do país) e pela organização das Academias de Verão Forum Estudante.

 

Apresentação Estratégia Nacional de Educação Ambiental

By | Seminário 2018 | Apresentações

Por Francisco Teixeira

Há poucos conceitos que tenham conseguido tão ampla aceitação e rápida difusão como o de Educação Ambiental!

Surgido nos anos 60 do século passado, o conceito, que junta Educação com Ambiente, ganhou estatuto de compromisso planetário por iniciativa das Nações Unidas, a partir de 1972.

A Educação Ambiental assume-se, desde os seus primeiros passos, como aprendizagem multidisciplinar ao longo da vida e processo integrado em todas as formas de educação, incluindo os contextos laboral, económico e de consumo. A Educação Ambiental articula-se com a democracia, os direitos humanos e a equidade e assume-se como processo inclusivo e participativo!

O nosso país dispõe desde junho de 2017 de uma Estratégia Nacional de Educação Ambiental (ENEA) que vai tornar possível conjugar experiências, agregar prioridades e partilhar recursos.

A Estratégia assume três eixos temáticos, Descarbonizar a sociedade; Tornar a economia circular e Valorizar o território, resultou de um processo ímpar de debate e participação pública e corresponde aos compromissos assumidos por Portugal no domínio da sustentabilidade, como o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.

Para a sua implementação, a ENEA prevê 16 medidas enquadradas por três objetivos estratégicos: Educação Ambiental + Transversal; Educação Ambiental + Aberta e Educação Ambiental + Participada. Estão disponíveis, até 2020, mais de 18 milhões de euros para financiar iniciativas e projetos de educação ambiental!

Francisco Teixeira

By | Seminário Eco-Escolas | Biografias
 

Manuel Francisco Sequeira Teixeira;
Diretor do Departamento de Comunicação e Cidadania Ambiental da AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE, desde outubro de 2009;

Integra o GT de Educação Ambiental para a Sustentabilidade que acompanha a cooperação entre as tutelas da Educação e Ambiente;

Coordenou GT de desenvolvimento da ENEA2020-ESTRATÉGIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (RCM 100/2017);

Chefe da Divisão de Formação Ambiental do IPAMB/Instituto Ambiente entre 96 e 2003;

Subdiretor Cadernos de Educação Ambiental (97-2000);

Obra publicada nos domínios da Sensibilização, Educação, Formação e Ética Ambiental:

  • TEIXEIRA, F; et Al, (1999) A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA POLÍTICA PÚBLICA DE AMBIENTE – UM HISTORIAL E UMA BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA, Ed. Instituto de Promoção Ambiental, Lisboa;
  • TEIXEIRA, F; et Al, (2001) GUIA ANOTADO DE RECURSOS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL, Ed. Ministério da Educação/Instituto de Inovação Educacional, Lisboa
  • TEIXEIRA, F (2002), EDUCAÇÃO AMBIENTAL, ETAPAS, PROTAGONISTAS E REFERÊNCIAS BÁSICAS EM PORTUGAL editado pela Liga para a Proteção da Natureza, Lisboa;
  • TEIXEIRA, F. (2004) et Al, ÉTICAS E POLÍTICAS AMBIENTAIS, Ed. Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa e Sociedade de Ética Ambiental, Lisboa;
  • TEIXEIRA, F. (2012), EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UM ITENERÁRIO PERSISTENTE E CRÍTICO DE EXPANSÃO DE CIDADANIA, Philosophica 40, Ed. Centro de Filosofia da U. de Lisboa, Lisboa
  • TEIXEIRA,F; et Al, (2018) REFERENCIAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A SUSTENTABILIDADE para a Educação Pré-Escolar, o Ensino Básico e o Ensino Secundário, Ed. Direção Geral de Educação, Lisboa;

Docente da Pós-Graduação em Ecoturismo, módulo Ética, Sensibilização e Interpretação Ambiental promovida pelo ISLA de Lisboa e Ordem dos Biólogos (2004-11);

Chefe da Divisão nas áreas da sensibilização, informação e comunicação na Autoridade Nacional de Proteção Civil – Ministério da Administração Interna (2003-2009);

Técnico-superior no Instituto Português da Juventude (89-96);

Componente letiva do Mestrado em Filosofia da Natureza e do Ambiente (FL da U Lisboa), a licenciatura em Filosofia (FL da U Lisboa) e o curso do Magistério Primário (EMP da Guarda/I Politécnico da Guarda);

Curso de Alta Direção em Administração Pública e o Diploma de Especialização em Comunicação e Marketing Públicos (INA);

Cofundador da Sociedade de Ética Ambiental;

Integrou a Direção Nacional da Liga para a Proteção da Natureza (2000-2003).

Mafalada Gomes

By | Seminário 2018 | Biografias

 

Mafalda Gomes nasceu a 10 de Maio de 1998, em Lisboa. Estudou 15 anos no Colégio Valsassina e atualmente frequenta o 2.º ano do Mestrado Integrado em Medicina Veterinária, na Universidade de Lisboa. Em 2014, iniciou o seu percurso no programa JRA, tendo já participado em duas missões JRA nacionais e 2 missões YRE internacionais. Foi a representante portuguesa dos YRE na COP23, a 23º Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas

Sofia Quaresma

By | Seminário 2018 | Apresentações, Seminário 2018 | Biografias

Sofia Quaresma é bióloga Pela Universidade de Coimbra – Ramo Científico e Ramo Educacional e Mestre em Biologia da Conservação pela Universidade de Lisboa. Membro da Delegação Norte da Ordem dos Biólogos, da Associação Portuguesa de Lixo Marinho, OIKOS e Associação para as Ciências do Mar. Este é o seu quarto livro dedicado à promoção da literacia ambiental.

APRESENTAÇÃO: Tomé, o Gaio Semeador
Atualmente, com poucos carvalhos, muitos fogos e no contexto global de alteração climática, os gaios assumem um papel importantíssimo na dispersão de bolota. Trata-se de uma parcela do capital natural desconhecida de muitos que procuro retratar no livro Tomé, o Gaio Semeador

Marta Pinto

By | Seminário 2018 | Biografias
 

Marta Pinto
Licenciada em Biologia (FCUP). Desde 1995 desenvolve atividade na área da sustentabilidade – nas componentes da educação, comunicação, participação pública, planeamento, ação. Está há 15 anos na Universidade Católica Portuguesa onde trabalhou em inúmeros processos de Agenda 21 Local e de planeamento regional. Coordena o Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto e o FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto.

Workshop | Monitorizar a Saúde da Floresta

By | Seminário 2018 | Apresentações

Por Jorge Manuel Fernandes

Uma floresta é um sistema complexo com muitos elementos interdependentes, incluindo as plantas, e espécies animais, solo, água, atmosfera e os ciclos biogeoquímicos. Quando funciona de forma saudável o sistema tem uma diversidade de espécies, possibilita a recarga, filtra a água e impede a erosão. Fornece serviços de ecossistema vitais como sejam a qualidade do ar ou o sequestro do carbono. Dependemos de florestas saudáveis para esses serviços do ecossistema para além de aspetos económicos como sejam a madeira ou outros produtos.

Pretende-se neste Workshop propor um conjunto de atividades práticas que possibilitem os educadores/professores aplicarem em trabalho de campo com os seus alunos num ecossistema florestal. Com base em indicadores específicos da saúde de uma determinada área de floresta os participantes efetuam um checkup à floresta, trabalhando autonomamente, analisando e avaliando cada indicador e posteriormente avaliando o estado de saúde geral resultante dos indicadores/tabelas fornecidas.

Devido a estas atividades terem uma duração de uma hora teórica e uma duração variável no campo, será proposto apenas a apresentação teórica dos sete indicadores e a realização de um ou dois indicadores em trabalho de campo efetuando-se uma simulação final que avalia o estado geral de saúde de uma determinada área da floresta. A atividade prática será realizada no jardim do local do seminário sabendo-se que à partida se trata mais de um local que se insere mais no domínio da arquitectura paisagística do que no domínio da atividade florestal.

Jorge Manuel Fernandes

By | Seminário 2018 | Biografias
 

Jorge Manuel Fernandes é licenciado em Ensino da Geologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Concluiu em 2008, o Mestrado pré- Bolonha em Ciências da Educação – especialidade de Educação para o Desenvolvimento pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa com a dissertação: Educação Ambiental – Representações dos jovens e professores face ao Ambiente. Professor do grupo 520 – Biologia-Geologia, desde 1984, do quadro do Agrupamento de Escolas D. Carlos I, atualmente destacado pela APA, na LPN – Liga para a Proteção da Natureza. Esteve anteriormente destacado e posteriormente requisitado na Câmara Municipal de Loures, no Centro de Recursos e Apoio Pedagógico entre 1998 a 2001 onde coordenou os projetos de Educação para a Cidadania do Concelho de Odivelas e Loures. Leciona várias ações de formação contínua de docentes na área de Educação Ambiental desde 1998 em vários Centros de Formação Contínua de Associação de Escolas e Centros de Formação Profissional das regiões Norte
do País e Lisboa Vale do Tejo exercendo a coordenação das ações de formação contínua de professores do Centro de Formação Ambiental da LPN. Participação como orador em vários Cursos, seminários, workshops e dinamizador de palestras sobre Educação Ambiental.

Apresentação | Floresta e Alterações Climáticas

By | Seminário 2018 | Apresentações

Francisco Ferreira, ZERO e FCT-NOVA

As alterações climáticas estão a ter uma influência decisiva na magnitude dos incêndios florestais em Portugal e noutros países, em linha com o que já havia sido previsto pela comunidade científica há alguns anos atrás. A ocorrência de secas extremas e prolongadas agrava em muito o risco, a par de eventos meteorológicos extremos que põem em causa o trabalho de reflorestação necessário, com chuvadas intensas conduzindo a grande erosão. Ao mesmo tempo, um clima em mudança leva a que determinadas espécies deixem de ser as mais adequadas em locais onde anteriormente eram as selecionadas. Assim, temos também que integrar as alterações climáticas no repensar da floresta portuguesa e saber fazer corretamente todo o trabalho de reflorestação para que seja eficaz, garantindo assim a possibilidade de retermos carbono, rumo ao objetivo de em 2050 termos um país neutro em termos de emissões.