Biodiversidade: Preservar e Regenerar | Trabalhos

Escola EB 2,3 Dr. Horácio Bento de Gouveia (Funchal)

Escalão: Escalão 2 - Escolas do 2º e 3º Ciclo

Ação realizada:
SOS Morcegos e Projeto de Monitorização de abrigos de Morcegos no Parque Ecológico do Funchal

Breve descrição da ação:
O Parque Ecológico do Funchal, em parceria com a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia, está a desenvolver o projeto “SOS Morcegos e Projeto de Monitorização de abrigos de Morcegos no Parque Ecológico do Funchal”. Este foi incluído nas atividades do Programa Eco Escolas e no projeto Polar Star, um projeto educativo co-financiado pela agência Erasmus+ da União Europeia, que combina metodologias inovadoras de aprendizagem com atividades aliciantes para os alunos através da metodologia STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).
O projeto “SOS Morcegos”, que é coordenado pelo investigador Ricardo Rocha do CIBIO (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos), arrancou no dia 3 de março deste ano e termina em junho de 2023. Tem como objetivo sensibilizar os alunos para medidas concretas de consciencialização sobre a Conservação da Biodiversidade, mediante a realização de trabalhos centrados nesta temática.
No Dia Internacional da Vida Selvagem (3 de março), a turma 8º10 (constituída por 21 alunos entre os 13 e os 16 anos) selecionada pelo interesse e pela curiosidade que manifestaram, em sala de aula, em relação aos morcegos (por exemplo, na abordagem da origem do coronavírus SARS-CoV-2 e na sua associação à festividade do Halloween), visitou o Parque, assistiu a uma palestra, realizou a primeira ação de campo e comprometeu-se a desmitificar e contribuir para a conservação dos morcegos. Para isto, os alunos planearam e criaram atividades de sensibilização e educação ambiental na escola abaixo descritas.

Intervenientes:
A Câmara Municipal do Funchal, o Parque Ecológico do Funchal e a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia intervêm neste projeto. Do ponto de vista científico, é coordenado não só pelo investigador Ricardo Rocha mas também pelos Biólogos João Nunes, Eva Nóbrega e Eduardo Nóbrega, pela Engenheira Florestal Afra Martins e pelo Técnico de Ambiente António Ferro.

Data de realização:
3 de março de 2022 a junho de 2023.

Local de realização:
Parque Ecológico do Funchal.

Importância da implementação da ação para a biodiversidade local:
Os morcegos são protegidos por legislação nacional e internacional. Em Portugal, a necessidade de conservar o morcego é reconhecida desde 1967 no decreto-lei nº 47847 de 14 de agosto. Mais recentemente, estão também protegidos pela Diretiva Habitats na União Europeia, pela Convenção de Berna do Conselho da Europa e pela Convenção de Bona sobre as espécies migradoras pertencentes à fauna selvagem. No âmbito da Convenção de Bona foi adaptado um acordo orientado para a conservação das espécies de morcegos, o EUROBATS – Acordo sobre a Conservação das Populações de Morcegos Europeus, e do qual Portugal é parte contratante.
Os morcegos são considerados os únicos mamíferos com a capacidade de voo e podem ser encontrados em quase todo o mundo (exceto nos polos). Estes animais representam cerca de 20% dos mamíferos no mundo e mais de 1400 espécies. Os morcegos apresentam diferentes tipos de dietas, podendo ser frugívoros, nectaríferos, insectívoros e carnívoros. As espécies insectívoras têm grande importância no controlo de populações de insetos nos diferentes tipos de habitat, sendo benéficas não só para os ecossistemas como para a humanidade. No entanto, uma vez que a maioria dos morcegos se abriga em grutas ou em buracos de árvores durante o dia, os incêndios e a desflorestação fazem parte das ameaças a este grupo de animais.
No arquipélago da Madeira, os únicos mamíferos nativos estão representados por 3 espécies de morcegos insetívoros, o morcego da Madeira (Pipistrellus maderensis), o morcego arborícola pequeno (Nyctalus leisleri) e o morcego orelhudo cinzento (Plecotus austriacus). No Parque Ecológico do Funchal é possível encontrar estas três espécies e observá-las a voar durante a noite.
Apesar dos morcegos serem importantes no controlo de pragas, estes animais são muitas vezes temidos pela humanidade. Este medo, em muitas culturas, deve-se sobretudo a conhecimentos distorcidos ou fantasiosos, a mitos e lendas de vampiros e à associação dos morcegos à morte e à origem do coronavírus SARS-CoV-2. O imaginário popular é alimentado por mitos e lendas (por exemplo, a Lenda do Cavalum de Machico (ilha da Madeira) na qual o monstro, o Cavalum, é o Diabo em forma de cavalo, com asas de morcego, que deita fogo pelas narinas) e pela associação (através dos meios de comunicação) dos morcegos a personagens maléficas, por exemplo, ao Conde Drácula, a bruxas e a casas mal-assombradas. Além disto, os quirópteros são noturnos e voam (não havendo contato visual frequente). Há, assim, uma mistura de medo e repugnância, sendo considerados por muitos como animais feios e que devem ser mortos.
Na realidade, as atividades dos morcegos que geram benefícios ao homem, de forma direta e/ou indireta, são realizadas longe da perceção do mesmo, dificultando o entendimento da sua importância e dos motivos para a sua preservação. Importa desmitificar e conservar estas espécies.
Fazendo jus à metodologia STEAM, foi lançado este desafio (desmitificar e conservar os morcegos), procurando envolver as várias áreas disciplinares. Os alunos foram estimulados multidisciplinarmente e trabalharam em torno de um objetivo comum. Indubitavelmente, esta metodologia auxilia os alunos em vários aspetos, ou seja, permite a interdisciplinaridade, a conexão entre o conteúdo de sala de aula e a aplicação prática; a construção de conhecimento consciente e reflexivo sobre assuntos propostos; a partilha de saberes e o desenvolvimento do pensamento crítico; o aumento da participação de alunos e professores em eventos, pesquisas; incentivar os alunos a criar, entre outros.
Em suma, este desafio trabalha a educação para uma Cidadania Ambiental através de projetos interdisciplinares atrativos, sensibilizando e incentivando a comunidade educativa e local para boas práticas ambientais e para a mudança de comportamento.

Descrição das várias etapas de desenvolvimento da ação/ metodologia utilizada:
No dia 3 de março, a turma envolvida no projeto participou, no Parque Ecológico do Funchal, na atividade da Câmara Municipal do Funchal de observação e de sensibilização para a conservação dos morcegos, a fim de cada um ficar a conhecer os trabalhos de conservação efetuados pela Câmara Municipal do Funchal, na salvaguarda da biodiversidade. Assim os alunos assistiram a uma palestra sobre os quirópteros. Aprenderam a história natural dos morcegos, a sua importância na natureza e os benefícios para a humanidade e conheceram as três espécies de morcegos insetívoros existentes na nossa ilha – o Morcego da Madeira (Pipistrellus madeirensis), o Morcego Arborícola pequeno (Nyctalus leisleri) e o Morcego Orelhudo Cinzento (Plecotus austriacus). Assumiram um compromisso: desmitificar e contribuir para a sua conservação. Realizaram ainda a primeira sessão de trabalho de campo: colocaram caixas de abrigo para morcegos em árvores do vale da Ribeira dos Cales. Desta forma, forneceram lugares seguros para se reproduzirem e se protegerem de predadores e para que as suas populações sejam monitorizadas a longo prazo, permitindo à comunidade científica obter mais informações sobre as 3 espécies. Uma vez que estes animais são selvagens e não devem ser perturbados, a monitorização das caixas será executada com recurso a métodos indiretos não invasivos. Assim, após a colocação dos abrigos, com a ajuda de um endoscópio e de detetores de ultrassons, procederam aos primeiros registos relacionados com a taxa de ocupação.
Depois da primeira sessão de trabalho de campo, com o apoio dos professores e a consulta de manuais, de bibliografia e referências webgráficas recomendadas, nas diversas disciplinas, a turma começou a preparar atividades de sensibilização e educação ambiental na escola, por exemplo, divulgação das ações em redes sociais online; criação do hino do projeto, uma coreografia, um slogan, um painel com a forma de morcego, um panfleto, convites, uma exposição, Instagram (@sos_morcegos) entre outras.
Colaboraram também outras entidades, como: o clube “Banda de Garagem” (nos ensaios e na gravação do hino do projeto) e o Museu de História Natural do Funchal (empréstimo de três exemplares de morcegos conservados em álcool para a exposição).
No dia 27 de abril, foi inaugurada a exposição. No auditório da escola, a Bióloga convidada do Parque Ecológico do Funchal, Eva Nóbrega, fez uma palestra sobre quirópteros, que foi assistida por 120 alunos do 3º ciclo. Nessa ocasião, foi apresentado o hino do projeto e a coreografia preparados pela turma. Houve ainda a demonstração de métodos de captura de quirópteros com a colocação de redes ultrafinas e a demonstração da construção dos abrigos. Ao longo de oito dias, a exposição foi visitada por toda a comunidade escolar (208 professores, 1374 alunos, 100 assistentes operacionais e alguns encarregados de educação). Os visitantes tiveram a oportunidade de adquirir conhecimentos sobre os quirópteros através das informações disponibilizadas nos cartazes, nos balões e no panfleto com um código QR (alojado no blogue ecoHBG, albergando a bibliografia mais relevante e fotografias das três espécies de morcegos). Conheceram as três espécies existentes no arquipélago da Madeira (“Bilhetes de Identidade”), os mitos, os benefícios, as ameaças e as medidas de conservação das espécies; observaram as espécies conservadas em álcool; solucionaram alguns desafios, como: resolver sopa de letras sobre o tema; ler uma fábula como se fosse um morcego que estivesse de cabeça para baixo; tirar uma fotografia junto do painel com slogan de incentivo à proteção das espécies e enviar para amigos e familiares; vivenciaram um momento de humor com a leitura de anedotas sobre os morcegos…
No dia 12 de maio, a turma voltou ao Parque Ecológico do Funchal para efetuar novos registos, tendo em conta não só os métodos já referidos (no primeiro trabalho de campo) mas também a verificação da presença de excrementos nas áreas junto aos abrigos, a deteção de sons audíveis de morcegos provenientes dos abrigos durante o dia ou a observação da saída dos morcegos dos abrigos pouco antes do pôr do sol. E ainda referenciou/localizou, em mapa base, os elementos alvo e de caraterização do habitat potencial dos morcegos, revendo conceitos básicos de interpretação de cartografia de base, como a escala, o relevo e a simbologia de representação (Geografia – “Representação da superfície terrestre”). Foram preenchidas folhas de monitorização e retiradas as primeiras conclusões.
O trabalho deste projeto tem sido registado/publicado no Instagram do projeto criado pela Turma (@sos_morcegos), no Instagram, Facebook e página web da escola, ambicionando chegar aos quatro cantos do mundo. A missão continua…

Registo fotográfico das principais etapas do projeto:

Descrição dos principais resultados obtidos e impactes da ação:
Até à data foram sensibilizadas e alertadas mais de 3000 pessoas (presencialmente).
O mais recente estudo efetuado por Ricardo Rocha e outros (no Jornal for Nature Conservation, March 2022) fornece as primeiras perspetivas sobre os efeitos do tipo de uso territorial em morcegos madeirenses e mostra o grande potencial dos detetores bioacústicos de baixo custo para as pesquisas de morcegos em toda a ilha.
Após a análise dos dados registados nas fichas de monitorização, os alunos concluíram que independentemente da localização (altitude, longitude e latitude), ponto cardeal, tipo de habitat (pradaria, florestal, bosque e arbustivo), cobertura arbórea e arbustiva, vegetação nativa, presença/ausência de linhas de água e outros aspetos (como: proximidade da estrada, presença/ausência de pequenos lagos e de percursos pedestres) não foram detetados “indíviduos” nas caixas abrigo nas duas saídas de campo realizadas pela turma até ao momento. Este trabalho de monitorização está na sua fase inicial (como referido, principiou em março de 2022). Algumas caixas de abrigo estão a ser colocadas (no total são 25 e estão colocadas 13). Vamos aguardar por mais resultados que demonstrem a eficácia desta estratégia na reprodução, proteção e monitorização das 3 espécies existentes no arquipélago da Madeira. A nossa missão continua…

Fontes de pesquisa consultadas para planeamento, desenvolvimento e implementação do projeto:
Bibliografia
Alcalde, J.T. et al. (2020). Cajas refugio para murciélagos. Journal Bat Research Conservation. Volume 13.
Ferreira, D. F. et al. (2022). Species-Specific responses to land use change in island insectivorous bats. Jornal for Nature Conservation. March 2022.
Ferreira, C.Z. (2017). O Morcego Bibliotecário. Trinta por uma linha.
Frazão, F. (1988). Lenda do Cavalum. Lendas Portuguesas. Volume 6. pp.111-117. Multilar. Lisboa.
Jesus, J. et al. (2009). Vertebrados terrestres autóctones dos arquipélagos da Madeira e Selvagens – Répteis e Mamíferos. Biodiversidade Madeirense: Avaliação e Conservação. Volume 6. pp. 15-18.
Pinto, C. (2013). Fábulas de Esopo – Adaptação em pop-up da obra de Esopo. Fábula XLII. Publifolhinha.
Rainho, A. e Palmeirim, J.M. (2002). Os Morcegos dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira: Um contributo para a sua conservação. ICN.
Referências Webgráficas
Alimentação. Casa dos Morcegos. Acedido em 15 de março de 2022, em: https://casadosmorcegos.wordpress.com/ecologia/alimentacao/
Altorenna, A. (2021, 30 October). Bats in Halloween Folklore and in the History of Halloween. Acedido em 21 de março de 2022, em: https://holidappy.com/holidays/the-history-of-halloween-bats
Anedota do dia (2020, 1 de novembro). Visão Júnior. Acedido em 15 de março de 2022, em: https://visao.sapo.pt/visaojunior/2020-11-01-anedota-do-dia-219/
Anedota do dia. Acedido em 15 de março de 2022, em: https://www.anedotadodia.net/anedotas/animais/morcego-com-receio-de-envelhecer
Bates, M. (2021, 29 de outubro). Os morcegos são os verdadeiros super-heróis do mundo animal- descubra porquê. Acedido em 21 de março de 2022, em: https://www.natgeo.pt/animais/2021/10/os-morcegos-sao-os-verdadeiros-super-herois-do-mundo-animal-descubra-porque
Bat sense-by Nature Video. Acedido em 15 de março de 2022, em: https://youtu.be/gZxLUNHEmPw019
Cajigas. E. (2019, 2 de abril). Murciélagos, los otros polinizadores. Acedido em 21 de março de 2022, em:
https://www.ecoportal.net/temas-especiales/murcielagos-los-otros-polinizadores/
Cavalo do Pensamento (Cavalum) (2019, 20 de novembro). Acedido em 15 de março de 2022, em: https://portal-dos-mitos.blogspot.com/2019/11/cavalo-do-pensamento-cavalum.html
Denck, D. (2018, 30 de abril). Afinal, por que os morcegos dormem de cabeça para baixo. Acedido em 21 de março de 2022, em: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107073-afinal-por-que-os-morcegos-dormem-de-cabeca-para-baixo.htm
Diversidade de morcegos (2012, 21 de setembro). Acedido em 18 de março de 2022, em: https://www.mdig.com.br/index.php?itemid=26253
Dobrev, M.. Happy Halloween. Acedido em 18 de março de 2022, em: https://www.socialdub.com/topico/halloween/181564
Eurobats (2020, 13 de outubro). Acedido em 18 de março de 2022, em: https://ifcn.madeira.gov.pt/biodiversidade/eurobats.html
Freitas, M.A.. Drácula – Origem, história e a verdade por trás do clássico vampiro. Acedido em 21 de março de 2022, em: https://segredosdomundo.r7.com/dracula-historia/
Garcia, M.P. (2011, novembro). Os Morcegos. Acedido em 18 de março de 2022, em: http://www.seta.org.pt/ficha_rios_41.pdf
Geraldes, H. (2015, 27 de julho). Sete coisas sobre morcegos que precisa saber. Acedido em 21 de março de 2022, em: https://www.wilder.pt/naturalistas/sete-coisas-sobre-morcegos-que-precisa-saber/
Geraldes, H. (2021, 26 de agosto). Já está no terreno projeto para conservar o morcego-da-Madeira. Acedido em 21 de março de 2022, em: https://www.wilder.pt/historias/ja-esta-no-terreno-projecto-para-conservar-o-morcego-da-madeira/
Homologia e analogia (2016, 28 de outubro). Acedido em 18 de março de 2022, em: https://escolaeducacao.com.br/homologia-e-analogia/
Jones, G. e Holdeied, M.w. (2007, 16 January). Bat echolocation calls: adaptation and convergente evolution. Acedido em 21 de março de 2022, em: https://royalsocietypublishing.org/doi/10.1098/rspb.2006.0200
Lamim-Guedes, V. e Costa, L.M. (2018, 22 de novembro). Morcegos: Além dos Mitos. Acedido em 21 de março de 2022, em: https://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/584826-morcegos-alem-dos-mitos-para-leitura-e-ou-download
Listagem de ações de verão-772.Morcegos do Parque Ecológico do Funchal. Acedido em 21 de março de 2022, em: https://www.cienciaviva.pt/verao/2021/?accao=showactivities&id_activity=772
Morcego-Orelhudo-Cinzento. Acedido em 21 de março de 2022, em: https://www.biodiversity4all.org/taxa/40415-Plecotus-austriacus
Morcegos (2009, 1 de junho). Acedido em 21 de março de 2022, em: https://blog.anedotas.ix.pt/2009/06/morcegos.html
Morcegos. Acedido em 21 de março de 2022, em: https://www.smartkids.com.br/trabalho/morcegos
Morcegos. Acedido em 21 de março de 2022, em: https://escolakids.uol.com.br/ciencias/morcegos.htm
Morcegos na Web: espiar os morcegos em direto. Acedido em 21 de março de 2022, em: https://noctulachannel.com/morcegos-na-web-direto/
Morcegos que consomem pragas agrícolas podem salvar florestas tropicais (2020, 4 de janeiro). Acedido em 21 de março de 2022, em: https://acientistaagricola.pt/morcegos-que-consomem-pragas-agricolas/
Morcegos são os guardiões dos raros livros da Biblioteca Joanina (2018, 17 de junho). Acedido em 21 de março de 2022, em: https://zap.aeiou.pt/morcegos-guardioes-livros-biblioteca-206483
Noite dos Morcegos sensibilizou para a preservação da espécie (2018, 27 de agosto). Acedido em 21 de março de 2022, em: https://www.dnoticias.pt/2018/8/27/175410-noite-dos-morcegos-sensibilizou-para-a-preservacao-da-especie/
Os morcegos (2012, 7 de fevereiro). Acedido em 21 de março de 2022, em: http://faqbio.blogspot.com/2012/02/os-morcegos-os-morcegos-sao-mamiferos.html
Os morcegos ajudam na polinização? Acedido em 21 de março de 2022, em: https://pets-guru.net/12014101-do-bats-help-pollination
Os morcegos não são tão assustadores quanto pensamos (2020, 1 de outubro). Acedido em 21 de março de 2022, em: https://www.natgeo.pt/video/tv/os-morcegos-nao-sao-tao-assustadores-quanto-pensamos
Pipistrellus maderensis tem projeto de conservação! (2021, 29 de julho). Acedido em 21 de março de 2022, em: https://areaprotegidadocabogirao.pt/multimedia/artigo/59/pipistrellus-maderensis-tem-projeto-de-conservacao
Pontes, M.C.S. (2022, 23 de abril). SOS Morcegos. Acedido em 21 de março de 2022, em: https://ecohbg2.wordpress.com/2022/04/23/sos-morcegos/
Pontes, M.C.S. (2022, 28 de abril). SOS Morcegos (Palestra e exposição). Acedido em 28 de abril de SOS Morcegos (2022), em: https://hbg.pt/2022/04/sos-morcegos-palestra-e-exposicao/
Stam, G. (2021, 3 de agosto). Morcegos evitam florestas deterioradas. Acedido em 22 de março de 2022, em: https://revistapesquisa.fapesp.br/morcegos-evitam-florestas-deterioradas/
Vieira, C.G. Há morcegos pelo ar. Acedido em 22 de março de 2022, em: https://www.icnf.pt/api/file/doc/6ccd1be3686e0fa3

Articulação do trabalho com os conteúdos curriculares:
Em articulação com os conteúdos curriculares das diversas disciplinas, a turma fez vários trabalhos, intentando saber mais sobre os quirópteros e preparar atividades de sensibilização e educação ambiental, a saber:
– INGLÊS (“Festivities: Halloween”): pesquisa sobre os seus mitos e a associação dos morcegos com a celebração do Halloween; criação de templates;
– CIÊNCIAS NATURAIS (“Interações entre os seres vivos-ambiente” e “Proteção e Conservação da natureza”): papel desempenhado no ecossistema, síntese das características dos morcegos, das ameaças e das curiosidades; elaboração dos “Bilhetes de Identidade” das três espécies e do panfleto;
– HISTÓRIA (“Expansão e Mudança nos séculos XV e XVI - O arquipélago da Madeira”): análise e debate sobre a importância dos morcegos na preservação dos livros e sobre a vinda para o arquipélago de várias espécies, plantas e animais (por exemplo, os morcegos que são os únicos mamíferos terrestres que não foram introduzidos pelo Homem no Arquipélago da Madeira);
– FÍSICO-QUÍMICA (“Som – Fenómenos Acústicos”): estudo da Ecolocalização e os morcegos; elaboração de sopa de letras sobre o tema;
– MATEMÁTICA (“Demonstrar interesse pela Matemática e valorizar o seu papel no desenvolvimento das outras ciências”, “Figuras Geométricas” e “Isometrias”): análise da estrutura da asa;
– EDUCAÇÃO VISUAL (“Figura de fundo e textura”): elaboração do convite, de morcegos em papel e do lettering do slogan da exposição e do projeto; pintura do papel de cenário para o painel; esboço da asa do morcego (adapt. De Airas, 2003);
– PORTUGUÊS (“Leitura – Texto de características narrativas”, “Oralidade – Produzir textos orais de diferentes categorias e géneros e com diferentes finalidades”, “Escrita – Textos de características expositivas e argumentativas” e “ Educação Literária – Relações de obras literárias com outros discursos artísticos”): pesquisa e apresentação de textos relacionados com o morcego (fábulas, lendas, textos expositivos, O Morcego Bibliotecário, de Carmen Zita Ferreira); (re)escrita de anedotas alusivas ao morcego; criação do slogan e do hino do projeto (adaptação de “O Morcego”, de Elias Becky); correção linguística dos trabalhos;
– EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA (“O objeto técnico”): execução de morcegos em cartolina e viseiras em papel eva para a exposição e para a coreografia apresentada pela turma; pesquisa e síntese das formas dos objetos – projetos de design inspirados na natureza;
– EDUCAÇÃO FÍSICA (“Ginástica Acrobática”): ensaio e apresentação de uma coreografia baseada no hino do projeto;
– GEOGRAFIA (“Representação da superfície terrestre”): cartografia – referenciação/localização, em mapa base, os elementos alvo e de caraterização do habitat potencial dos morcegos.
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Breve mensagem de sensibilização (tipo slogan) do projeto:
SOS Morcegos.
Pelo ecossistema da Madeira. Protege-os à maneira!

Link do vídeo:

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