Ação realizada:
Plantação de Amieiro junto à “nossa” Ribeira das Bernardas.

Breve descrição da ação:
Esta proposta de atividade desenrolou-se com todos alunos do 1.º CEB e do Pré-Escolar e foi desenvolvida no âmbito das comemorações do Dia da Floresta Autóctone. 23 de novembro. O 1.ºCEB da nossa Escola proporcionou a toda a comunidade escolar e convidados, um momento solene com declamação de poesia pelos alunos do 4ºano e a atuação do Coro e da Orquestra EPI, seguindo-se o hastear da Bandeira Eco-Escola 2021-2022.
Contámos com a presença do Sr. Vereador do Ambiente João Brito, com a Presidente da Junta de freguesia Cristina Sousa e com a Téc. Superior da Divisão de Ambiente, Alterações Climáticas e Sustentabilidade Sónia Guerra.
Durante o período da manhã desenrolou-se uma atividade de plantação de Amieiros junto à “nossa” Ribeira das Bernardas, por ser uma Árvore Autóctone e por ser uma Árvore ribeirinha.
Foram exploradas a várias partes da planta e depois cada criança auxiliava a planta ao jardineiro e este cavava um buraco e plantava então os Amieiros.

Intervenientes:
Crianças do Pré-Escolar e do 1.º CEB, equipas educativas, diretora da escola, jardineiro, professora responsável pelo Eco-Escolas.

Data de realização:
23 de novembro de 2022

Local de realização:
Perto da Ribeira das Bernardas, que passa dentro do recinto exterior da Escola Pátio da Inês.

Importância da implementação da ação para a biodiversidade local:
Era muito importante contribuir para a biodiversidade da nossa ribeira, até porque as árvores escolhidas são especiais para o ambiente onde foram colocadas. Era necessário reforçar as encostas da ribeira e estas árvores vêm ajudar a manter e a reforças as encostas, graças ao movimento e comportamento da água que tem vindo a desgastar as margens da Ribeira.

Descrição das várias etapas de desenvolvimento da ação/ metodologia utilizada:
Foi levantado o problema em torno das margens da ribeira da nossa escola, pois estas estão a ser desgastada pela ação da água e estão a chegar perto do limite das vedações, perto do nosso campo de jogos. Depois de analisado o problema, chegou-se à conclusão que seria pertinente e iria ajudar se requalificássemos as margens da ribeira, de forma a impedir a erosão das margens e o avanço destas até ao campo de jogos. Depois da decisão de plantar árvores, foi feita uma escolha pormenorizada da planta, pois esta teria de ser uma planta autóctone e ainda ribeirinha, para se puder adaptar à biodiversidade do ambiente onde iriam ser plantadas. Foi então escolhida a planta do Amieiro e foi pedido ajuda à Junta de Freguesia da Marinha Grande para a obtenção das árvores. Foi escolhido o Dia da Floresta Autóctone para realizar a atividade, 23 de novembro de 2023.
No dia veio também um Pai jardineiro para colaborar na plantação dos Amieiros, mais propriamente Alnus glutinosa. As crianças deslocaram-se até ao espaço exterior, mais propriamente até à ponte, onde passa a Ribeira das Bernardas. Houve um pequeno momento sobre a importância das florestas, das plantas autóctones e sobre o estado das margens da ribeira e a importância de agirmos perante isso. Foram então distribuídas as árvores do Amieiro pelas várias crianças e foram exploradas todas as partes constituintes destas árvores. De cada vez cada criança deu a árvore ao Pai jardineiro, este fez os buracos, com uma inchada, e plantou então cada árvore do Amieiro ao longo das margens da ribeira.

Descrição dos principais resultados obtidos e impactes da ação:
Contribuir para a biodiversidade da nossa ribeira.
Escolha de árvores ribeirinhas e autóctones da nossa região.
Reforçar as margens da ribeira, ajudando a manter as terras, que com o movimento e comportamento da água têm vindo a consu

Fontes de pesquisa consultadas para planeamento, desenvolvimento e implementação do projeto:
Foi consultado o site do município da Marinha Grande e do município de Leiria, onde constam informações sobre atividades de plantação. Foi também consultado o site das Florestas (https://florestas.pt/conhecer/florestas-ribeirinhas-corredores-de-vida-para-conhecer-e-preservar/), para ajudar a perceber que tipo de arvores ribeirinhas existiam e quais se adaptava no nosso meio.

Articulação do trabalho com os conteúdos curriculares:
Foi feita uma articulação com as áreas de conteúdo do Estudo do Meio, de Português, de Educação para a Cidadania, de Educação para a Sustentabilidade Ambiental e de Música, nomeadamente:
Leituras de texto e escrita criativa sobre a Fauna e Flora Autóctone de Portugal;
Pesquisa, com saídas de campo sobre espécies invasoras na zona da Marinha Grande;
Atuação musical com canções sobre ambiente e sustentabilidade.

Breve mensagem de sensibilização (tipo slogan) do projeto:
“Plantar hoje para que haja mudança amanhã!”