Idade do(s) autor(es):
17

Memória Descritiva:
O principal objetivo deste desenho é representar, de forma criativa e técnica, o percurso do lápis desde a floresta, a origem da madeira, até à mina, onde se encontra o grafite, elemento essencial para a sua produção.
Investigação e Planeamento
O projeto teve início com uma fase de pesquisa sobre a origem e a composição dos lápis ecológicos, com foco na importância da utilização de madeira certificada e da extração sustentável de grafite. Esta investigação foi essencial para compreender o ciclo de vida do lápis e traduzi-lo visualmente de forma informada e consciente.
Com base nesse conhecimento, elaborei vários esboços em folha A4 até chegar a uma composição final que melhor representasse o tema. Decidi usar a técnica de perspetiva isométrica, que me permitiu explorar diferentes níveis e profundidades, criando um percurso labiríntico envolvente.
Composição e Elementos Visuais
Na parte superior do desenho, representei uma zona natural com árvores, simbolizando o ponto de partida da viagem do Eco Lápis. Uma entrada dá acesso ao labirinto subterrâneo, que se desenvolve em vários níveis, com escadas, túneis e caminhos ocultos, desenhados com régua e aristo para garantir rigor geométrico e coerência com a perspetiva isométrica.
Ao longo do percurso, inseri personagens inspiradas na mascote da Faber-Castell — pequenos Eco Lápis em situações diversas, como a explorar, conversar, procurar caminhos ou até consultar um mapa. Estes elementos conferem dinamismo à composição e estabelecem uma ligação lúdica com o universo da marca.
Na parte inferior, encontra-se a mina de grafite, onde carrinhos transportam pedras do minério. Um dos carrinhos é guiado por um Eco Lápis que conversa com o seu colega de trabalho, acrescentando um toque de humor e humanização ao cenário.
Execução e Materiais Utilizados
Após selecionar o esboço final, imprimi-o em formato A3 e utilizei uma mesa de luz para transferir cuidadosamente o traço para a folha definitiva, tanto nas aulas como em casa. Contornei o desenho com uma caneta preta de ponta fina, de modo a intensificar os traços e garantir definição e limpeza visual.
Para a pintura, utilizei marcadores à base de álcool, que me permitiram criar contrastes fortes, sombras e efeitos de profundidade. Recorri também aos lápis de cor Faber-Castell Black Edition, cuja suavidade no traço e cores vibrantes contribuíram para destacar os pormenores e enriquecer visualmente o labirinto, que considero a parte mais interessante e divertida do trabalho. As cores foram criteriosamente escolhidas para realçar o percurso subterrâneo e a sua complexidade.
Reflexão Final
Este projeto proporcionou-me uma valiosa experiência técnica e criativa, permitindo-me explorar novas formas de representação visual, como a perspetiva isométrica, e aprofundar a minha consciência sobre o fabrico sustentável de materiais escolares. Ligando arte e ecologia, esta atividade ajudou-me a valorizar ainda mais a importância da sustentabilidade e da criatividade no mundo atual.