24-25 | Operação Sem Fronteiras – Comércio Ilegal, uma via para a Extinção
Colégio Internato Claret (Vila Nova de Gaia)
Escalão: Escalão 2 - Escolas do 2º e 3º Ciclo
										Intervenientes:
O projeto “Operações Sem Fronteiras” contou com a participação ativa de diversos intervenientes da comunidade escolar, refletindo um verdadeiro esforço colaborativo e multidisciplinar. 
Destacaram-se: 
•	Alunos do Clube Eco-Escolas, alunos do 8.º ano e da turma B do 9.º ano, que estiveram envolvidos na investigação, conceção e execução de todas as atividades e materiais expositivos. 
•	Docentes das disciplinas de Ciências Naturais, Área de Descoberta, que orientaram as atividades pedagógicas e metodológicas. 
•	Professores de Educação Visual e Educação Tecnológica, que colaboraram na criação das maquetes, desenhos e materiais gráficos. 
•	Coordenação Eco Escolas e Equipa da Direção, que apoiaram a organização da exposição e a articulação entre turmas. 
•	Pessoal não docente, que prestou apoio logístico na montagem da exposição. 
•	Comunidade local e comunicação, incluindo: 
o	Encarregados de Educação, que visitaram a exposição e apoiaram os alunos em diferentes etapas do projeto. 
o	Redes sociais da escola, que divulgaram o projeto junto da comunidade educativa alargada. 
o	Meios de comunicação local, que foram informados sobre o projeto e convidados a visitar a exposição, promovendo assim uma maior visibilidade externa.
                                    
Memória descritiva
										Explicação do processo de conceção e de elaboração do trabalho, assinalando as suas fases mais significativas:
O projeto "Operações Sem Fronteiras" teve início com um desafio lançado aos alunos do Clube Eco Escolas, aos alunos do 8.º ano na disciplina de Ciências Naturais e à turma do 9.º B, na disciplina da Área de Descoberta, com o objetivo de sensibilizar para o tráfico ilegal de espécies exóticas, tanto a nível global como específico do Vietname. 
A ideia surgiu a partir do caso de estudo do Pangolim, traficado ilegalmente a partir do Vietname, que funcionou como ponto de partida para a criação de uma maquete e de outros materiais expositivos. A partir deste exemplo, os alunos realizaram pesquisas aprofundadas, o que levou à identificação de vários outros casos de tráfico de espécies: 
•	Barbatanas de tubarão utilizadas para sopa; 
•	Marfim retirado de elefantes; 
•	Aras azuis traficadas como animais de estimação; 
•	Tartarugas utilizadas como iguarias ou elementos decorativos; 
•	Pele de crocodilos e serpentes usada em artigos de luxo. 
Estas descobertas impulsionaram a diversificação dos materiais de exposição e o enriquecimento do conteúdo científico e artístico do projeto.
                                    
										Metodologia utilizada e resultados da implementação da exposição:
O desenvolvimento do projeto envolveu uma abordagem interdisciplinar e criativa, através da utilização de diversas metodologias e formatos: 
•	Maquetes representativas das espécies e seus habitats; 
•	Posters científicos com dados, estatísticas e explicações; 
•	Desenhos livres e bandas desenhadas temáticas; 
•	Debates e reflexões em sala sobre o tráfico ilegal. 
A exposição final resultou da concretização de todas as ideias projetadas desde o início, sendo montada com sucesso e aberta à comunidade escolar e local. Foi notório o envolvimento dos alunos em todas as fases do projeto — desde a investigação e produção de conteúdos até à apresentação pública. 
O espaço da exposição refletiu: 
•	A riqueza dos conteúdos trabalhados; 
•	A diversidade de meios utilizados; 
•	A criatividade e o rigor científico dos trabalhos; 
•	A preocupação ambiental e ética expressa em todos os suportes; 
•	O uso de materiais reutilizados e reciclados na construção das maquetes e painéis. 
•	Escape Room educativo, com desafios relacionados com o tema; 
•	Criação do logótipo oficial do projeto; 
•	Wallpaper para iPads com mensagens de sensibilização; 
•	Vídeos de apresentação do projeto; 
•	Vídeos informativos, como o dedicado ao tráfico de tartarugas. 
Estas metodologias permitiram trabalhar diferentes competências e envolver os alunos de forma ativa e significativa. 
Por fim, será valorizada a apresentação de propostas concretas para travar o tráfico ilegal (como denúncias, alterações legislativas e educação ambiental).
                                    
										Fontes de pesquisa mobilizadas:
As pesquisas realizadas pelos alunos recorreram a múltiplas fontes, incluindo: 
•	Fauna News (plataforma de referência sobre fauna e tráfico ilegal); 
•	Google / Wikipédia, sempre com orientação docente para validação de informação; 
•	Reportagens e vídeos científicos; 
•	Fontes institucionais e artigos especializados sobre conservação de espécies.
                                    
										Articulação do trabalho com as aprendizagens essenciais das disciplinas envolvidas e com os Domínios da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania:
O projeto articulou-se diretamente com as Aprendizagens Essenciais da disciplina de Ciências Naturais, nomeadamente: 
•	Distinguir catástrofes naturais de catástrofes de origem antrópica; 
•	Identificar causas e consequências do tráfico ilegal como catástrofe antrópica; 
•	Valorizar o contributo de saberes interdisciplinares (Biologia, Geografia, Cidadania). 
Também se enquadrou nos objetivos da disciplina de Área de Descoberta, promovendo: 
•	Investigação autónoma; 
•	Expressão criativa; 
•	Cidadania ativa e responsável. 
Em relação à Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (ENEC), o projeto trabalhou os seguintes domínios: 
•	Educação Ambiental; 
•	Desenvolvimento Sustentável; 
•	Direitos dos Animais; 
•	Cidadania Global; 
•	Interculturalidade, ao abordar práticas em diferentes culturas, como no Vietname.
                                    
Registo fotográfico do panorama geral da exposição:
Registo fotográfico de pormenores da exposição:
Registo fotográfico das principais etapas do projeto:
Vídeo de apresentação da exposição (opcional):
https://drive.google.com/file/d/1NbGiZvwjM2oIdvSYQsL9jE3Jv5_ZfCcM/view?usp=sharing
 
                    