Escola E.B.2,3/S Pedro Ferreiro

Informação

Breve descrição

A Escola Pedro Ferreiro situa-se na vila de Ferreira do Zêzere e tem uma população escolar de aproximadamente 650 alunos que se distribuem desde o 5º ao 12º ano.
É constituída por um único edifício, numa tipologia de construção pouco comum. O edifício é composto por um corpo central com 40 salas de aula, entre as quais se contam 3 salas de Informática, três salas de Ciências, uma de Educação Tecnológica, duas de Educação Visual e Tecnológica e uma de Visual. Possui refeitório, bufete, sala de convívio, biblioteca e um auditório. Dentro do espaço da escola há um Pavilhão Gimnodesportivo e um centro de Ocupação Juvenil da responsabilidade da Cáritas Diocesana de Coimbra.
A história da Escola Pedro Ferreiro pode recuar até ao ano 1971/72 quando teve início o ensino público em Ferreira. Sucede ao colégio particular de Nossa Senhora do Pranto, único estabelecimento de ensino até então existente. A Escola Preparatória de Pedro Ferreira, com seis pavilhões pré-fabricados, foi instalada em terreno doado ao Estado pelo Dr. Soeiro e Silva para a construção da nova escola. No verão de 1975 devido ao aumento do número de alunos, o Ciclo Preparatório, como era então conhecido, foi acrescentado com 2 carros elétricos.
Em abril de 1978 deu-se a inauguração oficial do novo edifício construído ao abrigo de um programa de cooperação luso-americano. A escola passou a designar-se Escola C+S de Ferreira do Zêzere evidenciando que o 3º Ciclo e o Secundário passavam a fazer parte da oferta formativa do concelho.
Desde essa data o edifício sofreu obras de beneficiação, mas mantém-se sensivelmente igual. Em 2005/06 foi proposta à tutela uma denominação mais personalizada e retomou-se o antigo nome passando assim a ser conhecida por Escola EB2,3/S Pedro Ferreiro.
No ano letivo que findou, 2024/25, a escola sofreu uma profunda alteração, pela qual, dentro de dois anos, será completamente nova. Entretanto, existem dois sistemas/espaços, os alunos que frequentam o que restou da escola antiga, e os que estão alojados nos contentores, assim como todos os serviços.
Coabitando de forma tão diferenciada, e separdos do resto do espaço por barreiras de obras, os alunos ficaram interditados de frequentar certos equipamentos, onde só os adultos autorizados podem aceder.
Assim algumas boas ideias ficaram por aplicar, logo que haja condições para tal serão acionadas.

Histórico de participação e Galardão Eco-Escolas

Galeria de Imagens

Sobre o Programa e atividades Eco-Escolas

Todos os Objetivos do Projeto estão estruturados em torno dos ODES para 2030 da ONU, com relevantes princípios tais como: sustentabilidade, economia circular, extinçãode estereótipos de género de etnia e cidadania, entre outros, assim o projeto contribuiu transversalmente para todos e não esqueçamos que por exemplo, o Tampómetro encheu na 1º semana . ( com empenho as pessoas continuaram a encher o tampómetro, não obstante a notícia de que o projeto acabara).
O Pilhómetro, por seu turno, acumula as pilhas num processo mais moroso.
As atividades mais significativas foram: O espetáculo concebido para o Içar da Bandeira Verde, o Tampómetro,o Pilhómetro, a Feira de Troca de Roupa, o Painel o Mar Tenebroso e os trabalhos realizados pelos alunos do 5º ano, sobre os recursos Hídricos, a energia criada e ainda as estações de tratamento de águas. Estes trabalhos engenhosos realizados com desperdício e alguns recorrendo à impressora 3D(usando plástico reciclado) foram muito interessantes para a comunidade educativa.
Saliente-se ainda a parceria com a disciplina de Ciências do Secundário que permitiu aos alunos do 2º ciclo aprender com os colegas mais velhos (12º) o que são a Pegada Ecológica e a Hídrica e ainda, calcular quantas terras consumiu cada um deles.
Este mini-laboratório foi muito impactante, levou-os a pensar sobre o desperdício, a abundância versus a pobreza, o desenvolvimento/ a estagnação , a falta de atitudes positivas.
Os alunos mais ativos foram não só os Eco – Delegados, como as turmas do 6º ano, contudo, destaca-se a participação do 8ºA, assim como do 12º A, que estiveram diretamente envolvidos em determinadas atividades,como por exemplo, os primeiros na Feira de Trocas de Roupa (só sobraram quatro pares de calças) e os
segundos, em atividades acima referidas.
O principal constrangimento foi a falta de experiência quer da coordenadora, quer das duas colegas que com ela colaboraram. Houve atividades que não se concretizaram e que envolviam muita ação por parte dos jovens,no caso, os Jardins Verticais, que terão início no próximo ano letivo. No entanto, salienta-se que já existe um plano e recursos financeiros, elementos cruciais para a consecução do mesmo.