Há poucos conceitos que tenham conseguido tão ampla aceitação e rápida difusão como o de Educação Ambiental!
Surgido nos anos 60 do século passado, o conceito, que junta Educação com Ambiente, ganhou estatuto de compromisso planetário por iniciativa das Nações Unidas, a partir de 1972.
A Educação Ambiental assume-se, desde os seus primeiros passos, como aprendizagem multidisciplinar ao longo da vida e processo integrado em todas as formas de educação, incluindo os contextos laboral, económico e de consumo. A Educação Ambiental articula-se com a democracia, os direitos humanos e a equidade e assume-se como processo inclusivo e participativo!
O nosso país dispõe desde junho de 2017 de uma Estratégia Nacional de Educação Ambiental (ENEA) que vai tornar possível conjugar experiências, agregar prioridades e partilhar recursos.
A Estratégia assume três eixos temáticos, Descarbonizar a sociedade; Tornar a economia circular e Valorizar o território, resultou de um processo ímpar de debate e participação pública e corresponde aos compromissos assumidos por Portugal no domínio da sustentabilidade, como o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.
Para a sua implementação, a ENEA prevê 16 medidas enquadradas por três objetivos estratégicos: Educação Ambiental + Transversal; Educação Ambiental + Aberta e Educação Ambiental + Participada. Estão disponíveis, até 2020, mais de 18 milhões de euros para financiar iniciativas e projetos de educação ambiental!