Operação Sem Fronteiras – Comércio Ilegal, uma via para a Extinção
No âmbito do prolongamento da Década da Biodiversidade pela Assembleia Geral das Nações Unidas até 2030 e tendo em conta que a “Década das Nações Unidas para Recuperação dos ecossistemas”, fase do programa que decorre entre 2021-2030, tem como principal objetivo acelerar a promoção e consequente recuperação dos ecossistemas degradados e considerando os Objetivos 4, 14, 15 e 17 de Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU até 2030 e adotada ainda a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (ENEC), o Jardim Zoológico de Lisboa, em parceria com a Direção-Geral da Educação (DGE) e o Programa Eco-Escolas/ABAE, lançam este ano letivo 2023-2024, o desafio Operação Sem Fronteiras – Comércio Ilegal, uma via para a extinção, uma importante oportunidade de reflexão, debate e ação sobre educação ambiental, destinada ao progresso de uma população consciente e informada sobre o tráfico ilegal de espécies, bem como o desenvolvimento de valores, atitudes e mudanças de comportamentos para formar cidadãos ativos e participativos.
Pretende-se que esta temática seja desenvolvida em diversas disciplinas, de uma forma transdisciplinar em atividades letivas e não letivas, envolvendo as crianças e jovens através de trabalho de projeto e outras metodologias ativas.
O Tema a trabalhar pretende estimular as crianças e jovens para uma consciência ecológica e de respeito pelo Ambiente, trabalho de equipa e interdisciplinar, incluindo a componente da Cidadania e Desenvolvimento.
Objetivos
O desafio Operação Sem Fronteiras – Comércio Ilegal, uma via para a extinção tem como objetivo a sensibilização das crianças e dos jovens para medidas concretas de consciencialização sobre a Conservação da Biodiversidade, mediante a realização de trabalhos centrados nessa temática (consultar enquadramento teórico) e, assim, potenciar uma transformação progressiva nos valores, atitudes e comportamentos dos alunos enquanto cidadãos e cidadãs conscientes da complexidade do mundo e do estado ambiental do Planeta.
Assim pretende-se:
- Consciencializar a comunidade escolar sobre a conservação da Biodiversidade local;
- Debater, em contexto escolar, a influência dos seres humanos na conservação da Biodiversidade de forma a vivermos e agirmos de forma sustentável.
- Reconhecer o impacte da atividade humana.
- Incentivar à adoção de comportamentos que contribuam para a sustentabilidade do Planeta através da mudança de comportamentos.
- Sensibilizar, informar e alertar sobre o impacto da degradação do tráfico ilegal;
- Desenvolver projetos multidisciplinares no âmbito do Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória da Estratégia de Educação para a Cidadania de Escola.
- Estimular o espírito critico e a reflexão.
- Potenciar a ação.
Destinatários
Todos os graus de ensino. O desafio é dirigido a grupos de crianças da Educação Pré-Escolar e jovens dos Ensinos Básico (1º, 2º e 3º Ciclos), Secundário, Profissional e Superior.
Trabalhos a concurso
Com este desafio pretende-se que as escolas desenvolvam e apresentem uma exposição sobre o tema “Tráfico ilegal de espécies”. Os trabalhos podem ser desenvolvidos em todas as áreas/disciplinas, numa perspetiva de integração de saberes, através da realização de uma exposição dirigida à comunidade educativa. Podem ser utilizadas diferentes técnicas e ferramentas, sendo valorizada a utilização de materiais reciclados e/ou reutilizados.
Âmbito dos trabalhos
Os trabalhos apresentados a concurso devem respeitar as seguintes condições:
a) Ter relação com os princípios, áreas de competências e valores do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
b) Estar em sintonia com a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania.
c) Incentivar e valorizar a pesquisa e a recolha de informação, contribuindo para o desenvolvimento da capacidade de reflexão e do espírito crítico que concorram para a formação de cidadãos conscientes e participativos numa sociedade democrática.
d) permitir uma compreensão multiperspetivada.
e) visar o desenvolvimento das seguintes competências:
-
- tratamento de informação / utilização de fontes;
- saber científico, pensamento crítico e bem-estar;
- comunicação em Conservação da Biodiversidade;
Informações Solicitadas para Concurso
- Intervenientes (da comunidade escolar e comunicação local);
- Memória Descritiva – resposta aos seguintes pontos:
- explicação do processo de conceção e de elaboração do mesmo, assinalando as suas fases mais significativas;
- metodologia utilizada e resultados da implementação da exposição;
- fontes de pesquisa mobilizadas;
- articulação do trabalho com as aprendizagens essenciais das disciplinas envolvidas e com os Domínios da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania.
- Registo fotográfico do panorama geral da exposição (máximo 8 fotos, formato .png, .jpeg);
- Registo fotográfico de pormenores da exposição (máximo 8 fotos, formato .png, .jpeg);
- Registo fotográfico das principais etapas do projeto (máximo 6 fotos, formato .png, .jpeg);
- Vídeo de apresentação da exposição – opcional – (através de link do youtube. Os vídeos só poderão ter, no máximo, 3 minutos cada, sob a forma de ficheiro (avi ou mov, PAL, HD ou full HD), com compressão que assegure qualidade).
Condições de Participação
Para participar neste desafio, os interessados devem observar as seguintes condições de participação:
-
- a participação é realizada em nome da escola;
- cada escola poderá apresentar 3 trabalhos por cada um dos seguintes escalões:
1º Escalão – Educação Pré-Escolar / 1º ciclo
2º Escalão – 2º Ciclo / 3º ciclo do Ensino Básico
3º Escalão – Ensino Secundário / Profissional / Superior
Inscrição
Para participar, o(a) professor(a) coordenador(a) deve inscrever-se no desafio através da plataforma Eco-Escolas até 28 de fevereiro.
Prazos
- Período de inscrição: até 28 de fevereiro
- Entrega de Trabalhos: até 31 de maio
Critérios de avaliação
Os trabalhos serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:
- Exploração da temática “tráfico ilegal de espécies” a nível global;
- Apresentação de casos de estudo a nível global;
- Pesquisar sobre as razões desta ameaça estar tão presente no Vietnam;
- Apresentação de casos de estudo a nível do Vietnam (1 espécie);
- Demostração do envolvimento ativo dos alunos na conceção, implementação e divulgação da exposição;
- Adequação da exposição do tema;
- Articulação de aprendizagens essenciais de disciplinas e domínios da ENEC;
- Originalidade /criatividade;
- Nº de pessoas envolvidas (comunidade escolar e comunidade local);
- Apresentação de propostas de ações para travar o tráfico ilegal;
- Uso de materiais reutilizados e/ou reciclados
Júri
O Júri de avaliação é composto por representantes das seguintes organizações:
- Jardim Zoológico;
- Direção-Geral da Educação;
- ABAAE/Programa-Eco-Escolas.
– Das decisões do júri, não haverá recurso.
– O Júri atribui menções honrosas, quando se justifique.
– O júri pode desclassificar qualquer trabalho que não se enquadre nos requisitos descritos ou não tenha a qualidade desejada.
Prémios e certificados
As escolas com trabalhos premiados receberão um certificado.
Em cada escalão serão premiados os 3 melhores trabalhos enviados a concurso.
1º Prémio
- Apadrinhamento (por parte de uma turma) de uma espécie ameaçada por Tráfico Ilegal + entrada gratuita para a turma (máx. 30 bilhetes) no Jardim Zoológico para visita especial de apadrinhamento (encontro com tratador e enriquecimento ambiental)
2º Prémio
- Entrada gratuita para a turma vencedora no Jardim Zoológico (máx. 30 bilhetes)
3º Prémio
- voucher de 15% de desconto na entrada no Jardim Zoológico (não acumulável com outros descontos).
Os trabalhos premiados serão divulgados no site do Jardim Zoológico, bem como no site da DGE e ABAAE / Eco-Escolas e ainda no blogue educacional: https://www.zoo.pt/pt/blog/
Disposições finais
Todos os casos omissos neste regulamento serão resolvidos, em conjunto, pelo Jardim Zoológico, pela DGE e pela ABAAE.
Destinatários
Todos os graus de ensino. O Projeto pode ser realizado por crianças e jovens de qualquer idade.
Projeto em parceria com:
Inspiração