Breve descrição

Há 20 anos, tornou-se realidade o sonho de alguns ribadavenses, de dotar esta comunidade com uma infra-estrutura de caráter social, para apoio às famílias, aos mais jovens e aos mais idosos – o Centro Social e Cultural de Riba de Ave. 20 anos passados, com o empenho, dedicação e apoio de muitos outros, o Centro Social e Cultural de Riba de Ave afirma-se hoje como uma instituição de referência nos serviços que presta às famílias que vivem ou trabalham na sua zona de influência.
Tal é fruto de uma estratégia de prestação de um serviço assente na qualidade, na melhoria contínua, na adequada qualificação dos seus profissionais e acima de tudo, numa relação de muito afeto, de muita entrega, de cultivar o conceito e os valores da Família no seu seio.
Este é também o compromisso para o futuro. Um compromisso para um serviço de crescente qualidade, para proporcionar as melhores condições aos nossos utentes, ajudando todos a viver numa sociedade melhor.
Por último, uma palavra de agradecimento a todos os que, pelo seu trabalho, pela sua dedicação, pelo seu apoio, pelo voto de confiança no nosso trabalho, nos ajudaram a construir e consolidar o Centro Social e Cultural de Riba de Ave, a contruir… sorrisos… carinho… emoção… responsabilidade… harmonia… um futuro melhor!

Histórico de participação e Galardão Eco-Escolas

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No início do século XX, a Vila de Sesimbra tinha como principal atividade económica a pesca. Esta era feita em precárias condições, o que provocava a morte de muitos pescadores na sua faina. Naturalmente os órfãos eram, na Vila, em número considerável em especial raparigas.
Esta realidade conduziu a que se iniciasse um movimento de solidariedade. O senhor José Joaquim da Luz Rumina, pertencente a uma das poucas famílias abastadas da terra e “prestigiado armador Sesimbrense” consciente deste grave problema mandou construir dentro da sua quinta (Quinta Vila Amália), onde é atualmente o centro de Sesimbra, um edifício com o fim de proteger as crianças órfãs. Ninguém mais do que ele pensava nas crianças carenciadas, e foi com esse pensamento que decidiu fazer a doação do seu edifício da Vila Amália, integrado na sua quinta.
Neste edifício foi fundada, a 22 de Novembro de 1923, a “Escola de Beneficência, Proteção e Assistência a Órfãs Santa Joana”, princesa protetora da infância pobre. A sua vontade foi expressa no legado dos seus bens que legitima o uso e reafirma que, enquanto o edifício e seus logradouros se mantiverem para os fins destinados, os mesmos serão propriedade da Instituição e no caso desta se dissolver passarão para os herdeiros diretos e no caso de não os haver, os bens passarão para a Santa Casa da Misericórdia de Sesimbra.
Após um periodo de encerramento, ocorreram obras de beneficiação e a Escola reabre em 1970 para a realização de uma experiência piloto a nível do Ensino Primário. Experiência, esta, que não resultou, originando de novo o seu encerramento.
No mesmo ano, um grupo de habitantes dirigiu-se ao Serviço de Ação Direta de Setúbal atual Instituto da Segurança Social (ISS), para que os estatutos da Instituição fossem modificados no sentido de poder funcionar como Jardim-de-infância. A pretensão produziu uma alteração fundamental deixando a Instituição de ser, a então, “Escola de Beneficência, Proteção e Assistência a Órfãs de Cezimbra” passando a Associação Externato Santa Joana, com a denominação “Externato Santa Joana”. Apesar destes esforços a sua abertura só se concretizou após o 25 de Abril de 1974, mais concretamente a 6 de Maio de 1975.
Em 1984 foi inaugurada a resposta de Creche, na Rua Cândido dos Reis, num edifício novo, adaptado ao fim a que se destina (1º e 2º Berçários).
No ano letivo de 1999/2000, a instituição funcionou com 152 crianças, 52 crianças na Creche e 100 no Pré-escolar. Devido à grande necessidade da comunidade, no ano letivo de 2000/2001, abriu-se uma nova sala de Creche com capacidade para cerca de 15 crianças. A instituição passou a funcionar com 167 crianças, 67 crianças na Creche e 100 no Jardim-de-infância.
Em 2006 a Instituição candidatou-se ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) e a partir de Setembro de 2010, acolhe 100 crianças em Jardim-de-infância e 97 crianças em creche. Após a conclusão da obra a instituição passou por sérias dificuldades, endividamento e redução do número de utentes. A instituição esteve em risco de encerrar.
No ano de 2015 entrou uma nova direção composta por trabalhadoras com o objetivo de conseguir atingir o equilíbrio financeiro e manter uma escola histórica e de valor para toda a comunidade.
Devido à redução de crianças o Acordo de Cooperação entre o Externato e o Instituto da Segurança Social para a Creche da Rua Cândido dos Reis, cessou a 01/06/2015. Este espaço foi rentabilizado.
No ano de 2015, apenas com o contributo da comunidade, de bens materiais e a força de voluntários (pais, trabalhadoras e amigos), concretizou-se a realização da horta pedagógica, num espaço desaproveitado da instituição, possibilitando assim mais um recurso para a promoção de atividades diversificadas.
Atualmente matem-se a capacidade de 100 crianças em pré-escolar e 84 em creche.

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Boas Práticas Publicadas

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Sobre o Programa e atividades Eco-Escolas

Somos uma escola preocupada com o ambiente e como tal procuramos sensibilizar as crianças a nós confiadas e as suas famílias a pesquisar e unindo esforços, trabalhar todos os temas relacionados com o ambiente e sua preservação. Por esta razão identificamo-nos com o Projeto Eco escolas.

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Sobre o Programa e atividades Eco-Escolas

“Contribuir para a construção de “Comunidades Sustentáveis” é o principal objetivo do Eco Escolas desde a sua criação em 1996”
Margarida Gomes, revista ABAE-terra azul notícias, nº 51, 2020, pág. 1
No ano 2019/20 o projeto Eco Escolas tem como tema “Comunidades Sustentáveis”. Interrelaciona-se com o facto de Portugal ser a capital Verde Europeia 2020 e o Ambiente estar integrado com outros pilares de sustentabilidade: social, económico e político. São as pessoas que escolhem o seu futuro e o da comunidade, tanto numa escala local como global. Também os “espaços exteriores” são sinónimo de valorização de espaços comunitários e exercício(s) de cidadania.
Uma Escola com objetivo de educar para a proteção do ambiente e para o desenvolvimento sustentável está atenta aos desperdícios, ao reduzir, reutilizar e reciclar os recursos; ouve e aceita as sugestões das crianças…a sua consciência produzirá consciencialização e militância e a sua incoerência produzirá desrespeito e impertinência.
Tal como numa Escola que não respeite os valores humanos de todos, que descrimine… falar em direitos humanos torna-se uma “falsidade”.
No contexto de trabalho vamos ter os temas: resíduos, água, energia e espaços exteriores. Relacionados com os temas base acrescentamos os projetos horta, aves da minha escola e alimentação saudável.