Por Marta Almeida
A atual conjetura económica e os enormes desafios existentes (ambientais, melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, alterações climáticas e segurança no fornecimento de energia) são muito favoráveis à implementação de escolas de baixo carbono.
Ao setor dos edifícios escolares é atribuída uma parte significativa da energia consumida na Europa. A segunda maior despesa nas escolas está associada ao consumo de energia, apenas atrás dos custos em recursos humanos. É imperativo para as escolas reduzir esta despesa, sem afetar as atividades educacionais.
A implementação de uma Economia de Baixo Carbono em escolas, através da incorporação de abordagens complementares como a eficiência energética, iniciativas de crescimento inteligente, medidas de controlo dos transportes, aquisição de produtos energeticamente eficientes e conservação de recursos, conduz a importantes benefícios ambientais, económicos e sociais. Reduz os custos privados e externos e contribui para o cumprimento de objetivos energéticos e ambientais nomeadamente os definidos pelo 7º Programa de Ação em matéria de Ambiente.
O setor escolar detém também um enorme potencial na formação e sensibilização. Pode dotar os alunos de conhecimentos sobre alterações climáticas e energia, garantindo assim que eles cresçam sabendo como atingir um futuro sustentável e como alcançar as metas europeias apenas através de comportamentos conscientes.
O projeto Interreg Sudoe ClimACT surge neste contexto e pretende desenvolver, validar e implementar ferramentas que promovam a transição para uma Economia de Baixo Carbono nas Escolas.