Escola Pátio da Inês (Marinha Grande)
Escalão: 1º escalão (jardins de infância e 1º ciclo)
Nome(s) e Idade(s) do(s) Aluno(s):
Afonso Miranda Pereira-7 anos
André Miranda Pereira- 7 anos
Carolina Valverde Silva- 7 anos
David Saraiva Gaspar- 7 anos
Dinis Batista Correia- 7 anos
Diogo Maria Mendonça Órfão- 7 anos
Inês Nuno Pedro- 7 anos
Joana Conde Rita Vieira Filipe- 7 anos
Leonor Pinto Rosário- 7 anos
Miguel Soares Pena- 7 anos
Ricardo Pereira Lopes- 7 anos
Sofia Alho Pereira- 7 anos
Imagens:
Memória Descritiva:
Os alunos do 2º ano, desenvolveram esta atividade em 2 partes:
- Primeira parte- Investigação e exploração da temática;
- Segunda parte- Registo diário e monitorização da qualidade do ar.
Metodologia de Construção do Painel:
A primeira parte do trabalho consistiu numa investigação e exploração dentro da sala de aula sobre os principais poluentes atmosféricos que afetam a qualidade do ar e a nossa saúde e as medidas a adotar para minimizar a exposição ao ar poluído através da visualização de vídeos e filmes sobre os principais agentes atmosféricos.
A segunda parte foi a elaboração de um painel em cartolina com a monitorização durante uma semana sobre a qualidade do ar no concelho da Marinha Grande.
Os dados para a elaboração do painel foram consultados diariamente na aplicação QualAR- Qualidade do Ar da Agência Portuguesa do Ambiente através da aplicação para telemóvel.
Principais Conclusões de Análise do Painel:
Os principais poluentes atmosféricos estão nas indústrias, os incêndios florestais, mas também poluentes naturais como o pólen e o spray marinho, que têm consequências ao nível das doenças respiratórias e cardiovasculares. E, embora a qualidade do ar seja boa na Marinha Grande, nota-se, sobretudo pela manhã, maior concentração de spray marinho, que a perda da Mata Nacional fez acentuar na cidade.
A qualidade do ar na Marinha Grande é genericamente boa, mas, sobretudo no período da manhã, é notória a concentração de partículas materiais no ar, deslocadas pelo vento, da praia em direcção à cidade. A destruição da Mata Nacional de Leiria, consumida em mais de 80% no incêndio de 2017, deixou campo aberto para uma rápida movimentação destas partículas, que podem ser nocivas para a saúde.
As partículas atmosféricas (PM) são substâncias microscópicas sólidas ou líquidas suspensas no ar. Fontes de material particulado podem ser naturais ou antropogénicas. De maior interesse para a saúde pública são as partículas pequenas o suficiente para serem inaladas nas partes mais profundas do pulmão. Estas partículas têm menos de 10 microns de diâmetro (aproximadamente 1/7 da espessura do cabelo humano) e são definidas como PM10. Eles são uma mistura de materiais que podem incluir fumo, fuligem, poeira, sal, ácidos e metais. O material particulado também se forma quando os gases emitidos pelos veículos motores e pela indústria sofrem reações químicas na atmosfera. PM10 são visíveis tal como a neblina que nós pensamos ser fumo. PM10 estão entre os mais nocivos de todos os poluentes atmosféricos.
PM10 podem aumentar o número e gravidade dos ataques de asma
PM10 causam ou agravam a bronquite e outras doenças pulmonares
PM10 reduzem a capacidade do corpo combater infeções
PM10 inclui material particulado fino definido como PM2.5, que são partículas finas com um diâmetro de 2,5 μm ou menos. O maior impacto da poluição do ar particulado na saúde pública resulta da exposição a longo prazo do PM2.5:
PM2.5 aumenta o risco específico de mortalidade, particularmente por causas cardiovasculares.
A poluição do ozono (O₃) na troposfera inferior ocorre principalmente em áreas urbanas. O ozono pode:
Dificultar respiração profunda e vigorosa;
Causar falta de ar e dor ao respirar fundo;
Causar tosse e dor ou irritação na garganta;
Inflamar e danificar as vias respiratórias;
Agravar doenças pulmonares, como asma, enfisema e bronquite crónica;
Aumentar a frequência de ataques de asma;
Tornar os pulmões mais suscetíveis à infeção;
Continuar a danificar os pulmões mesmo quando os sintomas desaparecerem;
Causar doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).
A maior parte do dióxido de nitrogénio da Marinha Grande vem do escape de veículos motorizados. O dióxido de nitrogénio é um importante poluente atmosférico porque contribui para a formação do ozono, que pode ter impactos significativos na saúde humana.
NO₂ inflama o revestimento dos pulmões e pode reduzir a imunidade a infeções pulmonares
NO₂ causa problemas como pieira, tosse, resfriados, gripe e bronquite.