Odete Manuela Sequeira de Melo, licenciada em Geografia – Ramo Educacional, em 1997, e Mestre em Geografia – Dinâmicas Espaciais e Ordenamento do Território, em 2000, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. |
Kim Martinez is the Senior Director for K-12 Education at the National Wildlife Federation located in Reston, Virginia. She is the National Operator for Eco-Schools USA and oversees the development and delivery of Eco-Schools and Schoolyard Habitat programs in more than 10,000 schools nationally. Kim is an advisor for the North American Association for Environmental Education, serving as a 360ee advisor and co-author of the Excellence in Environmental Education: Guidelines for Learning (K-12). She also sits on the advisory committee for the U.S. Green Building Council’s National Green Schools Conference. |
Sílvia de Oliveira Curso técnico de recursos Naturais. Direção Departamento Escolar na empresa parceira nas compras Publicas- Max One: Projeto de incentivo ao consumo sustentável, nas compras públicas, por parte de Escolas, Municípios e Freguesias. A Max One pretende ser o parceiro privilegiado de Eco-Escolas, Municípios e Freguesias, aparecendo como parceiro de marcas com consciência sustentável, bem como solução de transição de produtos de utilização única para reutilizáveis ecológicos. O projeto envolve uma proximidade, de forma a desenhar as melhores soluções para cada parceiro. |
Por Paulo Cardoso
Uma Eco-Escola deve apostar na inovação e sensibilização, dentro de sala de aula e fora de sala de aula envolvendo toda a comunidade escolar e local. Este Programa deve envolver toda a comunidade nas suas atividades, fomentar parcerias para facilitar a comunicação e execução de ações e conseguir sensibilizar da melhor forma. Uma Eco-Escola que se inscreve pelo primeiro ano deve transmitir à comunidade do que se trata o Programa, compreender os problemas em que deve intervir e elaborar um forte Plano de Ação promovendo a participação de todos. Tudo isto através de cartazes, ações de sensibilização como palestras e debates, intervenções em sala de aula e trabalho no terreno.
Paulo Alexandre Dias Cardoso |
Por Rafael Pepê
Este projeto fala-nos sobre as migrações dos grous- comuns (Grous-Grous), outros animais e aves migratórias e de como se orientam na sua viagem até Campo Maior. As migrações são fundamentais para a sobrevivência de muitas espécies que seguem o seu instinto natural. Devido a capacidades únicas e singulares de navegação as aves migratórias em particular conseguem efectuar deslocações incríveis na procura de melhores condições de vida. Hoje, em pleno sec. XXI, o Homem continua a migrar, ele próprio na procura de melhores condições de vida. As aves como o Grou-comum, fazem movimentos pendulares magníficos, superando a cordilheira Alpina em grupos bem coordenados em com esforço de equipa! É um espectáculo único.
Os grous são aves migratórias que vêm dos países do norte da Europa (Escandinávia, Norte da Alemanha e Finlândia) para Campo Maior passando por vários locais como Galhocanta (Espanha) onde descansam e se separam em grupos mais pequenos. Os grupos mais audazes deslocam-se para oeste, sendo um dos pontos mais a oeste da sua rota, Campo Maior. Procuram o inverno moderado e as nossas bolotas ricas em amido para se alimentarem.
Sou o Rafael Araújo Pepê, tenho 12 anos e sou aluno do 7º ano na Escola Secundária de Campo Maior e do Centro Educativo Alice Nabeiro desde os 3 anos. Fui selecionado em 2016, pela RTP para representar Portugal no programa da Eurovisão “Eu consigo fazer…”, através do desafio empreendedor “Ter ideias para mudar o mundo” e o programa Eco-Escolas desenvolvidos no CEAN. O projeto “Instinto natural”, é uma oportunidade para ajudar a nossa terra a trazer turistas à Aldeia de Ouguela podendo a observação de aves atrair pessoas que gostariam de ver esta espécie dos seus países após a migração de inverno. Realizei ao longo de dois anos caminhadas, percursos interpretativos, observação do Grou na sua invernada, animação para grupos de idosos e ainda apresentações nas nossas escolas desde o pré-escolar ao secundário, para sensibilizar outras pessoas para a importância desta espécie, das migrações e ainda para o seu potencial enquanto evidência das alterações climáticas. No decorrer deste projeto angariei fundos para me auto- financiar e apresentei o projeto a diversos colaboradores de forma a envolver as entidades e apoios fundamentais. Depois dum longo percurso de investigação e empreendedorismo ambiental consegui viajar à Suécia e observar, estudar e divulgar o Grou comum como agente de ligação entre povos e culturas. Sou ainda praticante federado de Judo e fui vencedor do Congresso Nacional Cientistas em Ação em 2017. Desenvolvi ao longo dos últimos anos diversos projetos na área das ciências experimentais e biologia com destaque para a investigação sobre espécies invasoras em Campo Maior, o projeto sobre as forças de newton com recurso a carrinhos de rolamentos e ainda uma investigação sobre pontes de esparguete e as forças de tração e compressão. Gosto de desportos de aventura e caminhar na natureza e na montanha, atividade que realizo desde bebé quando percorria caminhos às costas da minha família. |
Por Isabel Ambrósio
O Grupo Lobo – Associação para a Conservação do Lobo e do seu Ecossistema é uma organização não-governamental de ambiente, independente e sem fins lucrativos, com estatuto de Utilidade Pública, fundado em 1985. O seu principal objetivo é trabalhar em prol da conservação do lobo e do seu ecossistema em Portugal e fomentar o interesse por este carnívoro e pelas ciências que lhe respeitam através da informação da opinião pública. É também propósito desta Associação desenvolver esforços para estabelecer as condições legais, ecológicas e socioeconómicas indispensáveis a uma conservação efetiva da população lupina nacional. Encontra-se inscrito desde 1993 no Registo Nacional das Organizações Não Governamentais (ONGA) e Equiparadas (Registo n.º 55/N), estabelecido ao abrigo da Lei n.º 35/98, de 18 de Julho.
No âmbito do Programa Signatus, o Grupo Lobo iniciou uma estratégia cujas áreas de atuação visam a informação da opinião pública, o apoio a estudos científicos e a promoção de medidas práticas de conservação que contribuam para a conservação deste predador e do Património Natural Português em geral, como é exemplo o Programa Cão de Gado.
O Grupo Lobo colaborou na elaboração da Lei n.º 90/88 de 13 de agosto, a qual confere total proteção ao lobo-ibérico no nosso país, e na revisão do Decreto-Lei que regulamenta a sua aplicação. Participou ainda nos processos de elaboração e revisão do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal que atribui ao lobo-ibérico o estatuto de EM PERIGO, e na elaboração da proposta do Plano de Ação para a Conservação do Lobo-ibérico (PACLobo), promovido pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Ao longo da sua existência, o trabalho desenvolvido pelo Grupo Lobo tem sido reconhecido através da atribuição de vários prémios e menções honrosas, quer a nível nacional, quer internacional.
Por Jael Palhas
As plantas invasoras são plantas que vieram de outros locais do mundo, adaptaram-se muito bem no nosso território, e hoje em dia reproduzem-se e dispersam pelos seus próprios meios para longe dos locais onde foram introduzidas pelo Homem, causando impactes ambientais e económicos negativos. Todos os cidadãos
A plataforma Invasoras.pt convida todos os cidadãos (Eco-escolas, mas também associações, famílias, cidadãos individuais, etc.) a aceitarem pelo menos um dos quatro desafios sobre plantas invasoras que lançamos:
- Desafio 1 – Mapeamento;
- Desafio 2 – Fenologia;
- Desafio 3 – Detecção precoce;
- Desafio 4 – Comunicação. Os desafios incluem diferentes formas para cada cidadão se tornar cidadão-cientista e dar um contributo para o estudo e divulgação das plantas invasoras.
Jael Palhas é mestre em Ecologia Aplicada pela Universidade de Coimbra (UC) |
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