Este workshop, além de explorar a diversidade de florestas do território português, aborda a questão dos serviços de ecossistemas associados à floresta, procurando ainda identificar as principais ameaças que se podem identificar atualmente e no futuro. Após uma breve introdução, que pretende esclarecer alguns conceitos relacionados com a floresta, serão apresentados os principais tipos de floresta do território português (continente e ilhas), procurando-se explorar a grande diversidade existente. De seguida, serão identificadas as principais ameaças à floresta, e avaliado o contributo de cada uma para explicar o estado atual da floresta portuguesa. Como o planeamento da floresta do futuro implica decisões no presente, serão ainda explorados os impactes potenciais de algumas ameaças no futuro, como é o caso das mudanças climáticas previstas.
Albano Figueiredo; Tem desenvolvido investigação no âmbito da Biogeografia, tendo dedicado especial atenção ao estudo da resposta da vegetação a diferentes tipos de perturbação, nomeadamente a resposta das florestas ao abandono das atividades primárias, os impactes potenciais das mudanças climáticas nas florestas ou os impactes associados à invasão por espécies exóticas invasoras em áreas florestais. Como investigador participou em diversos projetos, onde participou como especialista na área das florestas e biodiversidade, como a elaboração do Plano de Adaptação às Alterações Climáticas para a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, assumindo papel de coordenador para as áreas da Agricultura, Florestas e Biodiversidade; participou em projeto internacional dedicado ao estudo das florestas em parques naturais nas ilhas da Macaronésia (Historical dynamics of laurel forests within natural reserves. Comparative analysi); integrou o grupo de especialistas que elaborou o Estudo de Avaliação do Risco de Aluvião na Ilha da Madeira; e participou no projeto dedicado ao estudo das Alterações no uso do solo no interior Norte e Centro de Portugal. Publicou diversos trabalhos científicos (livros, capítulos de livro, artigos) onde a floresta se assume como o tema central. |
Ana Sofia Da Silva Araújo |
Por Tiago Carrilho | Jardim Zoológico
Proclamada a Década da Biodiversidade pela Assembleia Geral das Nações Unidas até 2020, apresenta-se, assim, como uma importante oportunidade de educação ambiental, destinada ao desenvolvimento de uma população mundial consciente e informada sobre as actuais dificuldades e potencialidades no que se refere à conservação da Natureza e da Biodiversidade.
Neste workshop será abordada a importância que um Jardim Zoológico pode ter na conservação da biodiversidade e serão demonstrados alguns materiais zoológicos sempre numa perspectiva de descoberta dinâmica e participativa de modo a potenciar a aprendizagem.
Daniel Ferreira; |
Ilisa Antunes |
Carlos Ribeiro, 32 anos, licenciado em Biologia Aplicada, Mestre em Genética Molecular e Doutorado em Ciências Biomédicas. Investigador com uma dezena de artigos publicados em revistas internacionais com revisão por pares e diversas comunicações orais em congressos internacionais. É desde final de 2015, diretor executivo e coordenador científico do Laboratório da Paisagem de Guimarães, numa instituição que se dedica à educação para a sustentabilidade e investigação & desenvolvimento na mesma área, como promotora de projetos inovadores que contribuam para o desenvolvimento sustentável do território. O Laboratório da Paisagem contribuiu recentemente, a partir de um conjunto de ações que desenvolve, para a premiação internacional de que o Município de Guimarães foi alvo no âmbito do programa Europeu URBACT, num projeto de proteção e promoção da biodiversidade – P2GREeN – e que engloba atividades que promovem a promoção da biodiversidade através da cidadania ativa e participativa e também projetos de investigação no âmbito da proteção da floresta. |
António Marcos Galopim de Carvalho; nasceu em Évora, em 1931. É licenciado em Ciências Geológicas pela Universidade de Lisboa (1959), doutorado em Sedimentologia (3ème cycle), em Paris (Sorbonne, 1964) e em Geologia pela Universidade de Lisboa (1969) e agregação em 1975. Jubilou-se como professor catedrático, em 2001.
Foi responsável científico pela produção de três filmes em vídeo, da Universidade Aberta, sobre temas de Geologia, Sedimentologia e Estratigrafia; de dois relativos às exposições “Dinossáurios em Lisboa”, “Dinossáurios da China”; e de um referente ao “Monumento Natural com Pegadas de Dinossáurio da Serra d’Aire” (PNSAC) e, ainda, pelo CD Rom “Carnívoros (do MNHN).Tem colaborado com várias editoras (Assírio e Alvim, Caminho, Editorial Notícias, Editores Reunidos, Inquérito, Grupo Fórum, Planeta de Agostini, Texto Editora) em obras no domínio das suas competências, assim como em séries de divulgação científica exibidas nas televisões nacionais.Como membro da comunidade científica nacional e a convite de Sua Excelência o Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, fez parte da comitiva presidencial na Visita de Estado ao Brasil, em Setembro de 1997.Nas últimas décadas tem desenvolvido actividade no sentido da salvaguarda e valorização do Património Geológico e Paleontológico Nacional, de cujas acções acabaram por ser salvas as grandes jazidas de Icnofósseis de Dinossáurios de Pego Longo (Carenque), da Serra d’Aire e do cabo Espichel (Pedra da Mua e Lagosteiros) e, entre outros, vários geomonumentos em Lisboa, Setúbal (Pedra Furada), Évora (S. Bento) e Viseu (Monte de Santa Luzia – Museu do Quartzo) este galardoado com o Prémio Nacional do Ambiente, em 1997.Foi membro da Comissão Nacional da UNESCO, na década de 90: na Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI); no International Geological Correlation Program (IGCP); e na Secção especializada “Ciência”.Proferiu conferências, participou em colóquios e orientou debates, num número que ronda as duas centenas e meia, por todo o país (nas universidades, em escolas, bibliotecas municipais, associações várias) e no estrangeiro, em Luanda, Paris, Bruxelas, Hannover, Toronto e Drumheller (Canadá), Macau e Rio de Janeiro, numa actividade em que continua activo.Participou em exposições de pintura (óleo e aguarela), desenho e escultura em Évora, Vendas Novas, Lisboa (Casa do Alentejo) e Cantanhede (Museu da Pedra).Em 1985, a Escola EBI de Colares, deu o nome de Galopim de Carvalho à Sala de Ciências Naturais. Por Despacho do Secretário de Estado da Administração Escolar, de 21-05-99, a Escola de Pego Longo (Carenque, Sintra) passou a chamar-se Escola Básica 2+3 Professor Galopim de Carvalho. O Artº 16 da Lei 30/2002 designa-o como patrono do Agrupamento de Jardins de Infância e Escolas Professor Galopim de Carvalho, de Queluz. Criou em Viseu e continua a acompanhar o Museu do Quartzo, inaugurado em 2012, que por deliberação da Câmara Municipal de Viseu, tomou o nome de “Centro de Interpretação Galopim de Carvalho” Em 2013 foi designado patrono da Escola Básica Galopim de Carvalho, em Évora. Em 2014, a Escola Básica André Soares, de Braga, deu o nome de Galopim de Carvalho à Sala de Ciências Naturais.Como livros dirigidos aos ensinos secundário e superior e à divulgação científica publicou:
Em preparação – Geotoponímia.No domínio da literatura de ficção publicou:
Organizações a que pertenceu ou pertence:
Foi distinguido com:
|
José Maria Archer, |
Há poucos conceitos que tenham conseguido tão ampla aceitação e rápida difusão como o de Educação Ambiental!
Surgido nos anos 60 do século passado, o conceito, que junta Educação com Ambiente, ganhou estatuto de compromisso planetário por iniciativa das Nações Unidas, a partir de 1972.
A Educação Ambiental assume-se, desde os seus primeiros passos, como aprendizagem multidisciplinar ao longo da vida e processo integrado em todas as formas de educação, incluindo os contextos laboral, económico e de consumo. A Educação Ambiental articula-se com a democracia, os direitos humanos e a equidade e assume-se como processo inclusivo e participativo!
O nosso país dispõe desde junho de 2017 de uma Estratégia Nacional de Educação Ambiental (ENEA) que vai tornar possível conjugar experiências, agregar prioridades e partilhar recursos.
A Estratégia assume três eixos temáticos, Descarbonizar a sociedade; Tornar a economia circular e Valorizar o território, resultou de um processo ímpar de debate e participação pública e corresponde aos compromissos assumidos por Portugal no domínio da sustentabilidade, como o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.
Para a sua implementação, a ENEA prevê 16 medidas enquadradas por três objetivos estratégicos: Educação Ambiental + Transversal; Educação Ambiental + Aberta e Educação Ambiental + Participada. Estão disponíveis, até 2020, mais de 18 milhões de euros para financiar iniciativas e projetos de educação ambiental!
Comentários recentes