Link do percurso georreferenciado criado no Wikiloc ou Google Maps:

• https://www.wikiloc.com/hiking-trails/eco-escolas-eco-trilho-ese-ipvc-eco-luzia-50141859

Nome do Trilho:
Eco-escolas Eco-trilho ESE-IPVC Eco-Luzia

Extensão do percurso aproximada:
2,5 Km

Duração aproximada:
44 minutos

N.º de postos/estações/paragens:
8

Tema do Trilho:
Eco-Luzia: explorando o Património Local Natural e Histórico-cultural do Monte de Santa Luzia

Temas das Estações:
1. Elevador de Santa Luzia
2. Templo-monumento de Santa Luzia
3. Romeira
4. Citânia de Santa Luzia
5. Miradouro Reservatório de água
6. Poemas a Santa Luzia
7. Garrano
8. Jardim das Tílias e Albergue dos Peregrinos

Autores:
o Ana Barroso
o Ananda Maciel
o Gonçalo Marques
o Joana Gonçalves
o Joana Oliveira
o Marta Miranda
o Matilde Sobral

Memória Descritiva:
Na nossa escola decidimos desafiar as alunas do 1.º ano do Curso Técnico Superior Profissional em Serviços Educativos e Património Local para desenvolver este projeto. A elaboração do Eco-trilho acompanhou algumas aulas da unidade curricular (UC) de Percursos Educativos de Valorização do Património Local. Esta UC tem uma forte vertente prática e pretende que as alunas possam desenvolver estratégias de valorização e potencialização dos recursos endógenos perante distintos públicos e mensagens, numa perspetiva técnica. Esta UC tem dois docentes: uma da área do património Natural e outro do património Histórico-cultural.
Como pretendíamos elaborar um trilho que pudesse integrar uma visão holística e dinâmica do Património Local, nomeadamente no cruzamento da sua dimensão natural e cultural, o local selecionado para o Trilho foi o Monte de Santa Luzia. Outro motivo foi que apenas uma das nossas alunas é natural e residente em Viana do Castelo. As restantes alunas desconheciam este marco incontornável da cultura Vianense. Neste local existe uma grande riqueza patrimonial cultural (Elevador de Santa Luzia, Templo-Monumento, Pousada de Portugal, Citânia) e natural onde a biodiversidade por vezes se encontra ameaçada pelo crescimento e proliferação de espécies invasoras.
Depois de duas sessões na escola nas quais apresentamos o projeto à turma, e recolhemos ideias usando a metodologia de Design Thinking, definimos o local, os materiais e possíveis pontos de interesse, combinamos a data da 1.ª saída de campo. Também se instalou e experimentou o funcionamento da aplicação Wikiloc.
No dia 11 de março fizemos a 1.ª saída de campo para reconhecimento do terreno, identificação dos valores naturais e culturais e recolha de dados para elaborar as atividades. Na elaboração de alguns desafios do trilho as alunas também contaram com a ajuda de duas docentes das áreas de Matemática e Expressão-Físico-Motora.
Durante o tempo de confinamento social voluntário as alunas fizeram pesquisas e escreveram informações sobre os temas das estações e realizaram-se sessões tutoriais semanais por Zoom para acompanhamento do trabalho. Durante este tempo decidimos que, para além das atividades elaboradas para cada uma das estações do trilho, se iam elaborar 5 Geocaches.
No dia 22 de maio decorreu a 2.ª saída de campo, na qual apenas participaram duas alunas e uma professora. Durante a saída de campo o grupo percorreu e gravou o trilho com a aplicação Wikiloc, recolheu as coordenadas para a elaboração das geocaches e fotografou os elementos do Património a divulgar no trilho.
Hoje, dia 30 de maio, fez-se a 3.ª saída de campo, na qual participaram 4 alunas, uma professora, os seus dois filhos (4 e 9 anos) e duas cadelas. Como o trilho foi pensado para realizar em família (que pode incluir animais de estimação), o grupo de participantes percorreu o trilho e realizou algumas das atividades, com o objetivo de aferir (e se necessário ajustar) o grau de dificuldade do percurso, das atividades e dos desafios para encontrar as coordenadas finais das geocaches elaboradas.
No final fizeram-se os ajustes necessários no trilho, nas atividades e nas geocaches e elaborou-se um documento que será apresentado em anexo.