Escola Secundária Damião de Goes (Alenquer)
Escalão: Escalão 3 - Secundário, Profissional e Superior
Digitalização da(s) prancha(s):
Memória Descritiva:
A turma foi dividida em pequenos grupos,ainda em aulas presenciais. Cada grupo discutiu como iria organizar-se e distribuir tarefas. Entretanto, surgiu o covid19 e ficou tudo parado. Foi necessária uma reorganização. Houve grupos que decidiram o seguinte:
cada elemento do grupo teria uma tarefa: alguém escrevia a historia e dividia-a em partes, um outro elemento do grupo desenhava as vinhetas,outro pintava,outro escrevia as legendas. Cada vez que um aluno terminava a sua tarefa enviava o que tinha feito ao colega da etapa seguinte.
Outros grupos optaram por esta organização: todos os elementos do grupo desenharam, pintaram e escreveram o texto e no fim compilaram todas as partes.
Os alunos que realizaram a Bd enviada elaboraram a seguinte memória descritiva:
O primeiro passo para fazer esta banda desenhada foi discutir ideias. Um dos membros tinha a ideia de pôr o Ecolápis a contar a história ao leitor, mas o grupo achou um bocado simples e pouco criativo, por isso depois de alguma discussão outro membro teve a ideia de o Ecolápis ser um professor e ele estar a explicar aos alunos (sementes de Pinus Carebaea) o Ciclo do Ecolápis. O resto do grupo gostou dessa ideia e por isso, continuámos o projeto com ela.
Depois disso dividimos o trabalho por partes. Foi divido da seguinte maneira: a Mariana escreveu o guião, a Eva fez o desenho e o design das personagens, a Joana e o Francisco coloriram as páginas e escreveram as falas nos balões de fala.
Primeiramente, a Mariana passou as informações do ciclo do Ecolápis para formato digital. Sempre que tinha dúvidas ou ideias partilhava-as com o grupo, para serem discutidas em equipa. Por exemplo, foi nesta etapa que surgiu a ideia de o Ecolápis estar a projetar no quadro o ciclo do Ecolápis. A aluna também alterou o texto de modo a estar a estar compatível com a banda desenhada que o grupo pretendia criar, tirando algumas coisas e adicionando outras.
Na produção do design dos personagens, a Eva tomou em consideração o cenário e tipologias de personagens que seriam necessários no decorrer da banda desenhada. A ideia do Eco-Lápis ser um professor a explicar aos seus alunos o ciclo da produção dos lápis deu origem à necessidade de existirem personagens secundárias, estes sendo os alunos, que seriam sementes de Pinus Caribaea. Levando em conta de que são crianças, foi realizada uma pesquisa para criar personagens originais e que passassem a mensagem pretendida: alunos que estão a conhecer o seu futuro. Todavia, na concepção do Eco-lápis, foram levados em consideração o design de um lápis comum mas com características marcantes da sua profissão, ao mesmo tempo que uma familiaridade que aproxima os alunos do professor.
Com estes ideais em mente, foram concebidas diversas versões dos personagens, para que uma grande variedade de estilos fossem considerados. Todos os detalhes na concepção dos personagens foram discutidos entre os membros do grupo, pois a participação coletiva dos membros foi de suma importância.
Com a conclusão da concepção dos personagens, foram feitos os rascunhos das pranchas nas folhas A4 com o seguimento da história e a colocação dos balões de fala. O texto em word feito pela Mariana serviu de base para que a Eva criasse as falas e a narração realizada pela personagens. O trabalho final com caneta de ponta fina preta foi concebido numa folha de papel cavalinho, esta que, no final, foi digitalizada via telemóvel e enviada para a Joana e o Francisco para a fase de coloração.
Por último, mas não menos importante, o Francisco e a Joana dividiram a banda desenhada ao meio. Decidiram escolher usar materiais que gostassem e que se sentissem confortáveis, até que chegaram a um consenso que seriam os lápis de cor e aguarelas. As mesmas foram utilizadas para o fundo dos desenhos e para os balões das falas, por causa do efeito que causava na folha, e o resto decidiram pintar com lápis de cor. E por fim, usaram caneta preta de ponta fina para reforçar o desenho e escrever as falas. Os dois alunos realizaram a sua parte do trabalho com facilidade e sempre de acordo um com o outro e dispostos a ouvirem-se caso algo não estivesse do agrado do outro. Depois de acabarem, enviaram a digitalização das páginas aos outros membros do grupo pedindo a opinião.
Na nossa opinião, este trabalho desde do início até ao fim da sua concepção serviu para o melhoramento das nossas capacidades de trabalho em equipa e para o desenvolvimento da nossa criatividade. Apesar de termos as nossas diferenças, tanto em opiniões como em estilos de desenho, trabalhámos de modo a todos estarem de acordo. Outra coisa boa neste trabalho, é que, apesar de cada um ter ficado dentro da sua zona de conforto, também experimentámos bastante com as nossas capacidades.