Memória Descritiva:
O projeto foi coordenado pela professora Cláudia Alves (coordenadora da Eco Escolas) depois de ter sido analisado e abordado em conjunto com a professora Anabela Santos. O regulamento do concurso foi divulgado em todas as turmas da professora Anabela Santos, 8.º e 9.º anos, nas aulas presenciais de Educação Visual e de Educação Estética e Artística. Foram analisados, em conjunto, os critérios de participação neste desafio e, de seguida, a professora solicitou que os alunos começassem a pesquisar, junto dos seus materiais, o registo/nome da Faber Castell. Posteriormente, a professora deu a conhecer a história de percurso da Faber Castell e, em conjunto com os alunos, analisou-se a história do EcoLápis, através da leitura e análise da brochura disponibilizada pela coordenadora (e online), sensibilizando os alunos para a utilização de produtos produzidos de forma sustentável, tendo em conta a preservação do ambiente e a minimização da pegada ambiental.
Durante as aulas presenciais do segundo período, a professora relembrou as regras de estruturação e da linguagem específica na elaboração de uma BD e os alunos começaram por pesquisar sobre o percurso de vida do EcoLápis, planificaram as suas ideias e começaram por esboçar, através do desenho, aquele personagem principal da história. Deu-se início ao projeto e preparação das pranchas de BD em sala de aula, tendo sido estagnado pela interrupção das atividades letivas, face ao Civid-19.
A professora de Educação Visual propôs que os alunos envolvidos neste desafio dessem continuidade à BD, em casa, sendo a do Miguel Neves, do 8.ºC, orientada e selecionada para representar a escola Gualdim Pais. A professora monitorizou o trabalho do Miguel através de contactos via-email e diálogos partilhados nas sessões síncronas na plataforma online Zoom. Aqui foram dadas orientações no âmbito do processo e das técnicas expressivas a adotar.
O aluno elaborou a história sobre o ciclo do EcoLápis de forma autónoma, tendo em conta os suportes de consulta. Começou por estruturar a prancha de BD em papel A3, pela distribuição das tiras e das vinhetas, onde desenhou, a grafite, as formas representativas da sua história, nomeadamente as árvores e o personagem Eco lápis. Numa fase seguinte, foram contornadas, a preto, as linhas de contorno e iniciou-se a pintura com lápis de cor. Os textos foram escritos digitalmente em formato de Word e adaptados à forma das legendas, cartuchos e dos balões de fala, através do recorte e da colagem.
A professora Anabela pôde considerar que, apesar da atividade ter sido concluída à distância, num ambiente familiar e doméstico, o aluno revelou-se muito empenhado e responsável. Este projeto permitiu um resultado com impacto positivo na educação consciente e cívica do aluno, uma vez que estimulou a consciencialização para a temática do ambiente. Promoveu também o desenvolvimento de competências das áreas do Perfil do Aluno nomeadamente ao nível da responsabilidade, autonomia, espírito colaborativo, crítico e criativo.
Quanto aos constrangimentos, o aluno apontou apenas a dificuldade na consecução da digitalização no formato A3, recorrendo para isso ao local de trabalho do pai.
A professora Cláudia Alves, coordenadora da Eco Escolas, foi monitorizando o trabalho através do diálogo com a professora Anabela Santos e serviu de intermediária na atualização das informações respeitantes ao concurso, bem como nos contactos efetuados entre as entidades responsáveis.