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Histórico de participação e Galardão Eco-Escolas

Sobre o Programa e atividades Eco-Escolas

Este programa apresenta-se como uma oportunidade de valorização do currículo em sintonia com a educação ambiental e para a cidadania.

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Breve descrição

No início do século XX, a Vila de Sesimbra tinha como principal atividade económica a pesca. Esta era feita em precárias condições, o que provocava a morte de muitos pescadores na sua faina. Naturalmente os órfãos eram, na Vila, em número considerável em especial raparigas.
Esta realidade conduziu a que se iniciasse um movimento de solidariedade. O senhor José Joaquim da Luz Rumina, pertencente a uma das poucas famílias abastadas da terra e “prestigiado armador Sesimbrense” consciente deste grave problema mandou construir dentro da sua quinta (Quinta Vila Amália), onde é atualmente o centro de Sesimbra, um edifício com o fim de proteger as crianças órfãs. Ninguém mais do que ele pensava nas crianças carenciadas, e foi com esse pensamento que decidiu fazer a doação do seu edifício da Vila Amália, integrado na sua quinta.
Neste edifício foi fundada, a 22 de Novembro de 1923, a “Escola de Beneficência, Proteção e Assistência a Órfãs Santa Joana”, princesa protetora da infância pobre. A sua vontade foi expressa no legado dos seus bens que legitima o uso e reafirma que, enquanto o edifício e seus logradouros se mantiverem para os fins destinados, os mesmos serão propriedade da Instituição e no caso desta se dissolver passarão para os herdeiros diretos e no caso de não os haver, os bens passarão para a Santa Casa da Misericórdia de Sesimbra.
Após um periodo de encerramento, ocorreram obras de beneficiação e a Escola reabre em 1970 para a realização de uma experiência piloto a nível do Ensino Primário. Experiência, esta, que não resultou, originando de novo o seu encerramento.
No mesmo ano, um grupo de habitantes dirigiu-se ao Serviço de Ação Direta de Setúbal atual Instituto da Segurança Social (ISS), para que os estatutos da Instituição fossem modificados no sentido de poder funcionar como Jardim-de-infância. A pretensão produziu uma alteração fundamental deixando a Instituição de ser, a então, “Escola de Beneficência, Proteção e Assistência a Órfãs de Cezimbra” passando a Associação Externato Santa Joana, com a denominação “Externato Santa Joana”. Apesar destes esforços a sua abertura só se concretizou após o 25 de Abril de 1974, mais concretamente a 6 de Maio de 1975.
Em 1984 foi inaugurada a resposta de Creche, na Rua Cândido dos Reis, num edifício novo, adaptado ao fim a que se destina (1º e 2º Berçários).
No ano letivo de 1999/2000, a instituição funcionou com 152 crianças, 52 crianças na Creche e 100 no Pré-escolar. Devido à grande necessidade da comunidade, no ano letivo de 2000/2001, abriu-se uma nova sala de Creche com capacidade para cerca de 15 crianças. A instituição passou a funcionar com 167 crianças, 67 crianças na Creche e 100 no Jardim-de-infância.
Em 2006 a Instituição candidatou-se ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) e a partir de Setembro de 2010, acolhe 100 crianças em Jardim-de-infância e 97 crianças em creche. Após a conclusão da obra a instituição passou por sérias dificuldades, endividamento e redução do número de utentes. A instituição esteve em risco de encerrar.
No ano de 2015 entrou uma nova direção composta por trabalhadoras com o objetivo de conseguir atingir o equilíbrio financeiro e manter uma escola histórica e de valor para toda a comunidade.
Devido à redução de crianças o Acordo de Cooperação entre o Externato e o Instituto da Segurança Social para a Creche da Rua Cândido dos Reis, cessou a 01/06/2015. Este espaço foi rentabilizado.
No ano de 2015, apenas com o contributo da comunidade, de bens materiais e a força de voluntários (pais, trabalhadoras e amigos), concretizou-se a realização da horta pedagógica, num espaço desaproveitado da instituição, possibilitando assim mais um recurso para a promoção de atividades diversificadas.
Atualmente matem-se a capacidade de 100 crianças em pré-escolar e 84 em creche.

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