GRUPO A

Monumento Natural das Pegadas dos Dinossauros + Grutas das Lapas
com Adriana Silva. C.M. de Torres Novas

A visita tem início na Pedreira do Galinha, que foi classificada como Monumento Natural das Pegadas de Dinossauros de Ourém/Torres Novas. Neste local estão preservadas magníficas pegadas de dinossauros, impressas em calcários da Formação de Serra de Aire. As pegadas constituem um testemunho da existência de alguns dos maiores animais terrestres que habitaram o nosso planeta. A Pedreira do Galinha preserva 20 trilhos com pegadas de saurópodes, sendo possível observar marcas dos membros superiores e inferiores. Esta jazida possui algumas das pegadas mais antigas destes dinossauros quadrúpedes herbívoros, com mais de 175 milhões de anos, bem como alguns dos mais longos trilhos de pegadas de saurópodes conhecidos no mundo, até 147 metros de comprimento.
No caminho para a cidade de Torres Novas, encontram-se as Grutas de Lapas, uma rede de galerias artificiais que se encontram sob o casario mais antigo da aldeia com o mesmo nome. O aglomerado está implantado numa elevação correspondente a um terraço fluvial do rio Almonda, de idade quaternária, composto por uma formação rochosa específica, o tufo calcário. Dada a facilidade com que era cortado, este material foi amplamente utilizado na construção civil, durante vários séculos, em toda a região. A sua origem permanece envolta em mistério.

GRUPO B

Corredor Ecológico do Almonda
com Patrícia Silva. C.M. de Torres Novas

Um corredor ecológico pode ser chamado de corredor de biodiversidade, pois permite a conetividade (passagem) de diversos seres vivos (fauna e flora) de uma determinada área mais fragmentada (zona urbana por exemplo) para outra área, diminuindo assim os efeitos da fragmentação de habitats. Os corredores para além de aumentarem a área de cobertura vegetal, permitem a dispersão da biodiversidade. E os rios são exemplo disso. E o Almonda é um exemplo vivo! Venha daí conhecer este Corredor Ecológico…

GRUPO C

Reserva Natural do Paul do Boquilobo
com Fernando Pereira. C.M. de Torres Novas

A Reserva Natural do Paul do Boquilobo foi criada através do Decreto-lei nº 198/80 de 24 de junho para proteger uma área, que (…) situada junto do rio Almonda, nas imediações da Golegã, apresenta características notáveis como habitat de elevado interesse para a fauna.

Foi a primeira área protegida a ser classificada como Reserva da Biosfera pela UNESCO, em 1981. Foi classificada em 1986 como zona húmida de importância internacional ao abrigo da convenção de RAMSAR. Está também classificada como IBA (Important Bird Area) pela sua relevância para certas espécies de aves.
A reserva em termos florestais engloba vastas áreas de salgueirais e freixiais e matas ribeirinhas que acompanham, linearmente o rio Almonda, as valas e os valadões com grande diversidade de espécies arbustivas e trepadeiras. Nas partes mais altas, onde nunca chega a cheia, existem matas se sobreiros e outras espécies características de zonas mais secas. Embora a reserva esteja rodeada, a poente, de grandes áreas de eucaliptal, dentro da área protegida existem apenas pequenas manchas desta espécie florestal, mas existe uma área considerável de choupal.
Da fauna destaca-se desde logo a sua para a desova e desenvolvimento de alevins de numerosas espécies de peixes de água doce, algumas delas endémicas. Anfíbios e répteis estão também bem representados com algumas espécies de rãs, sapos, salamandras, cobras e lagartos. Estão registadas 29 espécies de mamíferos selvagens.
No entanto é pela diversidade de espécies de aves que reserva é mais conhecida estando registadas 486 espécies ou seja cerca de 56,73% de todas as espécies de aves observadas em Portugal numa parcela de apenas 0,009% do território nacional, que corresponde à área da Reserva Natural. Destacam-se as diversas espécies de garças, coloniais ou não, já que, à exceção de uma delas, todas a espécies de garças que ocorrem naturalmente no território europeu nidificam na Reserva.

GRUPO D

Cerca da Vila, Museu Municipal Carlos Reis e Central do Caldeirão
com Sandra Cadima. C.M. de Torres Novas

O Museu Municipal Carlos Reis situa-se na antiga Casa Mogo de Melo e contém exposições de longa duração nomeadamente um núcleo expositivo com tipologias de peças variadas dirigido à história de Torres Novas e seu concelho, de arte sacra e de pintura naturalista de Carlos Reis, o patrono do museu. Dando visibilidade, aos temas da história recente de Torres Novas, o museu tem ainda uma galeria de exposições temporárias onde se apresentam exposições correlacionadas com a história artística e cultural de Torres Novas. O Museu Municipal é polinucleado contando com um núcleo de arqueologia, pré-histórica e medieval situado na Cerca da Vila e um polo de arqueologia industrial localizado na antiga Central hidroelétrica do Caldeirão.