Escola Secundária Carolina Michaëlis (Porto)
Escalão: Escalão 2 - Escolas do 2º e 3º Ciclo
Digitalização da Ilustração:
Memória Descritiva:
Memória descritiva
1 Introdução
A ABAE/Programa Eco-escolas e a Faber-Castell propuseram um desafio - criar ou ilustrar uma personagem – “Super-Ecolápis” – com várias caraterísticas.
Foi selecionada a turma para participar no projeto em função do seu perfil e das competências e empenho dos alunos. A escolha recaiu na turma de 3º ciclo da Escola Carolina Michaëlis, 8.ºCc.
Na aula de Educação Visual procedeu-se à leitura e análise do regulamento do desafio.
2 Regulamento do concurso
2.1 Objetivos
Desenvolver conhecimentos e atitudes no âmbito da questão ambiental para a sustentabilidade; conhecer o ciclo de vida do Eco-lápis através da informação disponibilizada pela empresa promotora do concurso; promover a reflexão sobre os impactos produzidos pela compra, utilização e desperdício dos produtos; desenvolver a criatividade; aplicar técnicas e materiais de desenho e pintura.
2.2 Condicionantes técnicas
Trabalhos realizados em papel, formato A4 ou A3, a cores, adotando como materiais de expressão lápis de cor, marcadores, guaches, aguarelas, ...
3. Metodologia de trabalho
Para a realização deste trabalho foi adotada a metodologia de design por se considerar a mais adequada, dado tratar-se de uma ilustração com condicionantes, obrigando por isso ao cumprimento de várias etapas sequenciadas. Nessa metodologia foi adotada uma versão muito simplificada, adaptada ao nível etário dos alunos
4 Metodologia de design
4.1 Situação
Vamos responder ao desafio do “Eco-lápis”
4.2 Enunciado do problema
É necessário criar ou ilustrar uma personagem – “Super-Ecolápis” - que lhe permita adaptar-se tanto à vida terrestre, como à vida marinha (como se fosse um anfíbio). A personagem deverá ter como referência a imagem do Eco-lápis (fornecida no regulamento do concurso), não sendo necessário que seja integralmente reproduzida na sua forma e na cor. A forma “lápis” tem que integrar uma das caraterísticas da personagem embora não necessariamente o seu corpo.
4.3 Investigação
Foi observado e analisado o material de apoio fornecido: a brochura, o cartaz e o vídeo. O vídeo foi projetado e comentado, realçando os aspetos que a empresa Faber-Castell promove, na exploração de madeira, na reflorestação de terrenos, na produção industrial e de modo geral na sustentabilidade e na questão ambiental.
Os alunos começaram por realizar os primeiros estudos de ideias através de esboços a grafite, em papel. De seguida, com vista a obter informação sobre os animais que adotaram como referência, pesquisaram na net, imagens da fauna e flora, procedendo igualmente a alguns esboços a grafite, em papel. Ainda nesta fase de investigação procuraram desenvolver novas ideias para o projeto, fazendo novos esboços a grafite sobre papel, tomando como referência as ideias iniciais, a partir da imaginação e da memória, e as imagens fotográficas observadas, que serviram de referência.
2.4 Realização
Nesta fase, após a seleção da ideia adotada, alguns alunos sentiram a necessidade de realizar um anteprojeto no qual, com maior rigor formal e na escala adequada ao suporte, realizaram a lápis o desenho final do trabalho e fizeram o estudo da cor.
No trabalho final a maior parte dos alunos adotaram o formato A3, em papel “cavalinho” (100 gr./m2) e um reduzido número adotou o formato A4. Quanto às técnicas de expressão para aplicação da cor, entre a aguarela, lápis de cor, marcadores e técnicas mistas, a escolha foi diversificada.
2.5 Avaliação/monitorização
A avaliação formativa/monitorização foi uma constante ao longo do processo, com vista a incentivar a criatividade e a confiança dos alunos para responderem ao desafio.
Na fase de investigação e criatividade, os esboços de ideias foram, de uma maneira geral, de muito boa qualidade. No final do trabalho procedeu-se à avaliação do produto criado sendo de realçar a obtenção de resultados bastante bons. Nalguns casos, a fase de realização do trabalho final, não correspondeu à qualidade gráfica e expressiva que os esboços revelaram tendo sido prejudicada pela aplicação técnica da cor, especialmente com a aguarela. O interesse e empenho de todos os alunos foi surpreendente o que se manifestou na qualidade dos trabalhos realizados.
Todos os trabalhos foram expostos no corredor do piso 1 e mereceram o interesse, curiosidade e elogio de professores principalmente no que se prende com o tema e com a criatividade das imagens e nalguns casos com a qualidade técnica das ilustrações.
Na fase final de todo este processo fez-se uma pré-seleção dos trabalhos com vista à seleção final dos cinco trabalhos a concurso. A seleção final dos trabalhos a submeter a concurso foi realizado na segunda reunião do Conselho Eco-Escola, constituído por trinta e sete elementos, dos quais cerca de vinte e cinco são alunos.
Adaptações do Ecolápis representadas na ilustração e as vantagens que estas lhe conferem:
O meu eco lápis tem o super poder de voar e ele tem mais dois, ele consegue transformar as pessoas em pedra só de olhar para elas e ainda tem o poder de tornar real tudo o que ele desenha.