Trabalhos 2022-2023 | Super-Ecolápis 

Escola Básica e Secundária de S. Bento (Vizela)

Escalão: Escalão 3 - Secundário, Profissional e Superior

Digitalização da Ilustração:

Memória Descritiva:
Como todo o mundo é arte, e toda a arte são sonhos em papel, para a realização deste
trabalho optei por criar um ser imaginário bastante poderoso mas que ao mesmo tempo
fizesse uma crítica social a esta sociedade tão gananciosa, sem nunca perder o seu corpode
um mágico “Super-Ecolápis”. De forma resumida, o “Super-Ecolápis” tomou o corpo de um
elefante, com escamas, cauda de sereia e asas angelicais e míticas, porque nada melhor do
que caminhar, sobrevoar sobre os azuis oceanos e ainda conseguir mergulhar nos mesmos.
E desta forma, este “Super-Ecolápis” tornou-se no lápis mais precioso de sempre,
adaptando-se aos meus diversos meios e com poderes únicos abaixo descritos.
Joana Ferreira, número 5,11ºC/AV do AESB

Adaptações do Ecolápis representadas na ilustração e as vantagens que estas lhe conferem:
Primeiramente, os dentes de marfim do elefante foram representados com o intuito (referido
já anteriormente) de fazer uma crítica à sociedade, que tem coragem de ferir a natureza de
um pobre animal apenas pela sede da capital. “Antes das ações de fiscalização e proteção
aos elefantes, a população total desses animais caiu de 1,3 milhão para 600 mil no continente
africano entre 1980 e 1990. Na China, Vietnã, Laos, Camboja e Indonésia, os elefantes estão
quase extintos por causa da quase inexistente força de vontade governamental até 2016 de
impedir o comércio do marfim.” (https://www.saberatua1lizado.com.br/2016/04/marfim-e-omassacre-dos-elefantes.html). Ao mesmo tempo, e visto que tal agressão leva à morte de
muitos elefantes compreendi que era um animal interessante para abordar, uma vez que
carrega tanto poder consigo. O dentes de marfim e o próprio elefante estão, desta forma, a
fornecer a este “Super-Ecolápis” um poder de força e coragem de um animal gigante que não
tem nem rivais nem inimigos (só nos, o ser humano). Inspirada nos mitos, atribui a este
“Super-Ecolápis”, os mesmos símbolos que o elefante representa, entre eles: boa memória,
persistência, determinação, solidariedade, amizade, companheirismo, postura, autoridade,
longevidade, sabedoria e majestade. Uma peculiaridade é que o elefante é desenhado com
duas trombas para o tornar único mas também para ajudar na sua adaptação ao meio
aquático, e assim como o ser humano, usá-las como braços para nadar. Ainda sobre a
adaptação ao meio aquático, oanimal permanece sendo um animal quadrúpede, mas a sua
cauda (do elefante) é substituída por uma de sereia, mais uma vez o mito e imaginação estão
presentes assim como em todo o trabalho. Esta bela cauda de sereia prolonga as suas
escamas por todo o corpo da personagem, exceto pelo rosto, havendo uma mesclagem de
dois mundos. Por fim, observamos ainda as grandiosas asas, e em harmonia com tudo,
deixei-me guiar pelo fantástico. Quis dar um poder surreal às asas então decidi inspirar-me
em "Lúcifer" (uma série) onde Lúcifer é um anjo com asas brancas e brilhantes. As mesmas
refletem fisicamente a sua agitação interna. Quando as coisas escurecem, elas transformamse em asas de morcego e quando tudo está bem, elas voltam ao seu brilho angelical original.
Esta mudança facilitaria a nossa personagem a ser compreendida pelos demais. Estas asas
atribuem-lhe ainda, o poder de “Super-Ecolápis” velocidade, movendo-se assim mais rápido
do que a velocidade da luz, o que para o ecolápis seria bastante útil para fugir da ganância
humana. Por fim, estas asas atribuem-lhe também a imortalidade, onde as enormes penas o
protegem de tudo, para que o “Super-Ecolápis” possa ainda escrever e pintar muitas histórias.
Joana Ferreira, número 5,11ºC/AV do AESB