Ano de Escolaridade:
8ºano e 5º ano

N.º de Participantes:
69

Apresentação do trabalho:
Esta atividade foi planificada em 3 fases de elaboração, realizada em trabalho colaborativo com os alunos das duas turmas do oitavo ano (49), ao longo do ano letivo. Numa primeira fase, em novembro, os alunos, em aula de campo dentro do recinto escolar, recolheram fotos de segmentos do recinto escola com jardim ou prados naturais. Foram divididos em grupos de 2 a 4 alunos para fazerem a analise da área selecionada. Esta atividade tinha como objetivo a curto prazo a identificação de constituintes de um ecossistema (seres vivos, espécies, populações, comunidades, fatores bióticos, fatores abióticos)- objetivo essencial do 8Ano de ciências naturais. As fotos recolhidas foram guardadas em pasta na ondrive (uma para cada grupo).
Numa segunda fase, em fevereiro/março, os alunos regressaram ao segmento de jardim atribuido/escolhido e fizeram uma segunda recolha fotográfica, desta vez mais focada para a identificação de espécies de flora e fauna observadas e no aprofundamento da compreensão das relações bióticas e abióticas (Objetivos: Interpretar a influência de alguns fatores abióticos nos ecossistemas, em geral, e aplicá-la em exemplos da região envolvente da escola. · Distinguir interações intraespecíficas de interações interespecíficas e explicitar diferentes tipos de relações bióticas). Depois desta aula de campo os alunos, e em sala de aula foram identificando as espécies observadas, com a ajuda de recursos físicos como guias de identificação de espécies e bancos de dados on-line como é o caso do naturdata, BioDiversity4All, e biorregistos (https://ambiente.cm-viana-castelo.pt/bioregisto). Para esta fase de identificação foram utilizadas 3 aulas de 50 minutos. Depois da identificação confirmada das espécies alunos escolheram um animal e uma planta ou liquen para fazerem a página do caderno de campo, onde caracterizaram a espécie e abordaram as relações bióticas. Todos os alunos estavam motivados e envolvidos em todo o processo;
Numa terceira fase, os 18 melhores trabalhos (9 de flora e 9 de fauna) foram selecionados para a realização de ilustrações, na disciplina de expressão plástica, em ambas as turmas. Foram posteriormente votados os 4 melhores trabalhos de cada uma das categorias (4 flora e 4 fauna), tendo ainda em conta a diversidade de espécies identificadas.
Pretende-se ainda que estes trabalhos sejam utilizados pelos alunos, no próximo ano, para construir cadeias tróficas e teias alimentares com base nos seres vivos observados no recinto escolar e na sua ecologia.
A fase da caracterização da porosidade do solo foi realizadas por alunos do 5 ano (20 alunos) de escolaridade, no mês de novembro, numa atividade experimental, com o objetivo de explicar a importância dos agentes biológicos e atmosféricos na génese do solo, indicando os seus constituintes, propriedades e funções.

Envolvimento dos alunos:
Foram envolvidos alunos do 8º ano (49) e alunos do 5 ano (20), os primeiros realizaram a recolha fotográfica no recinto escolar, identificação, ilustrações e criação das páginas do caderno de campo (aula de campo durante disciplina de Ciências Naturais e as ilustrações feitas em Expressão Plástica.
Os alunos de 5º ano fizeram a caracterização da permeabilidade do solo.

Divulgação:
Relativamente à divulgação na comunidade educativa, numa primeira fase, durante atividades de escola (“Dia eco escolas/ Mercado dos projetos”) realizadas no dia 4 de junho no recinto escolar. Posteriormente as páginas do caderno de campo construído pelos alunos serão impressas e utilizada para futuras atividades no âmbito da disciplina de ciências naturais, 8ºAno, nomeadamente em atividades de campo que focam a biodiversidade no recinto escolar, exploram o conceito de ecossistema, espécie, comunidade, população, entre outros; também serão usados para caracterizar um ecossistema na zona envolvente da escola (níveis de organização biológica, biodiversidade) a partir de dados recolhidos no campo; explicitar diferentes tipos de relações bióticas; conhecer e preservar espécies autoctones;