Centro Escolar de Vermoil (Pombal)
Escalão: Escalão 1 - Jardins de Infância e Escolas do 1º Ciclo
Ano de Escolaridade:
3º e 4º anos
N.º de Participantes:
38
Páginas do Caderno de Campo:
Ficha de caracterização do solo:
Registo Fotográfico do desenvolvimento do trabalho:
Apresentação do trabalho:
PLANO DE AULA
IDENTIFICAÇÃO DA AULA
1. Tema – A Bio e Geodiversidade do Centro Escolar de Vermoil
2. Introdução – Os alunos sairão em grupos e escolherão uma espécie no jardim da nossa escola. Participarão neste projeto os alunos do terceiro e quarto anos.
3. Ano de escolaridade – 3º e 4º anos
4. Objetivos, conhecimentos e competências
A disciplina de bio geodiversidades em uma escola pode ter objetivos, conhecimentos e competências focados na compreensão da diversidade biológica e geológica do planeta. Aqui está uma visão geral do que pode ser incluído:
Objetivos: Compreender a Diversidade Biológica e Geológica: Explorar a variedade de organismos vivos e suas interações com o ambiente. Estudar a diversidade geológica, incluindo tipos de rochas, minerais e processos geológicos.
Conscientização Ambiental: Promover a importância da conservação da biodiversidade e geodiversidade. Incentivar práticas sustentáveis e responsáveis com o meio ambiente.
Desenvolver Pensamento Crítico e Científico: Aplicar o método científico para investigar questões relacionadas à biodiversidade e geodiversidade. Analisar dados e evidências para formular conclusões fundamentadas.
Interdisciplinaridade: Integrar conhecimentos de biologia, geografia, geologia e ecologia para uma compreensão abrangente dos temas.
Conhecimentos sobre a Biodiversidade: Classificação dos seres vivos (reinos, filos, classes, etc.). Ecossistemas e suas dinâmicas (florestas, oceanos, desertos, etc.). Principais biomas do mundo e suas características.
Geodiversidade: Tipos de rochas (ígneas, sedimentares, metamórficas) e seu ciclo. Estrutura e composição da Terra. Processos geológicos (vulcanismo, tectônica de placas, erosão, etc.).
Conservação e Sustentabilidade: Práticas de conservação da biodiversidade. Impactos ambientais e mudanças climáticas. Políticas e acordos internacionais para a proteção do meio ambiente.
Competências: Análise e Interpretação de Dados: Habilidade para recolher, analisar e interpretar dados científicos. Utilização de ferramentas tecnológicas para o estudo da bio geodiversidade.
Trabalho em Equipa e Comunicação: Capacidade de trabalhar colaborativamente em projetos e pesquisas.
Habilidade de comunicar descobertas científicas de forma clara e eficaz.
Resolução de Problemas: Aplicar conhecimentos para resolver problemas relacionados à biodiversidade e geodiversidade. Desenvolver soluções inovadoras para questões ambientais.
Consciência Crítica e Ética Ambiental: Desenvolver uma postura crítica em relação às ações humanas sobre o meio ambiente. Agir com responsabilidade e ética em práticas ambientais.
Metodologias de Ensino
Aulas Teóricas e Práticas: Combinação de aulas expositivas com atividades práticas e experimentais. Uso de laboratórios e saídas de campo para observação direta.
Projetos Interdisciplinares: Desenvolvimento de projetos que integrem diferentes áreas do conhecimento. Parcerias com instituições e organizações ambientais.
Tecnologia e Inovação: Utilização de tecnologias digitais para estudo e pesquisa. Incentivo ao uso de aplicativos e ferramentas online para aprendizagem. Esses elementos contribuem para formar alunos mais conscientes e preparados para enfrentar desafios ambientais contemporâneos, além de promover um entendimento profundo da diversidade biológica e geológica do nosso planeta.
5. Duração da aula – 120 minutos
PREPARAÇÃO
6. Preparação prévia – relembrar o que aprenderam em estudo do meio
7. Notas importantes – As professoras alertaram para o uso de luvas, pois poderia haver alunos com alergias aos animais e plantas manipulados. Foram para o exterior com bonés e evitando as horas de maior calor.
8. Recursos necessários – Os alunos usaram lupas, luvas, papel, computadores, medidor de ph, tubos de ensaio.
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
9. Atividade – Indicação dos diferentes passos ou descrição sobre como a aula será conduzida pelo professor. Estruturar a descrição utilizando estes pontos principais:
a) Introdução – As professoras fizeram o enquadramento do trabalho relembrando os conteúdos de estudo do meio acerca das plantas e dos animais.
b) Desenvolvimento – em pequenos grupos, os alunos fizeram pesquisa, apresentando-a oralmente à turma
c) Conclusão – foi feita uma exposição na entrada da escola e partilhada no Facebook do agrupamento
10. Avaliação – foi realizada uma auto-avaliação.
DEPOIS DA AULA
11. Disseminação/Partilha – na exposição do trabalho realizado por cada grupo.
12. Atividade complementar – foi realizado uma atividade culinária onde foram utlizadas algumas ervas aromáticas
13. Adaptações não houve a necessidade de fazer qualquer adaptação.
14. Informação prévia para professores – Uma comunidade para naturalistas · iNaturalist, BioDiversity4All
15. Referências/bibliografia –
"Global Biodiversity Outlook 4" - Secretariat of the Convention on Biological Diversity (2014)
"The Geological Record of Ecological Dynamics: Understanding the Biotic Effects of Future Environmental Change" - National Research Council (2005)
https://www.cbd.int/ Fonte oficial de informações sobre a biodiversidade global, acordos internacionais e estratégias de conservação.
Informação:
Escaravelho é o nome comum dado às várias espécies de insetos coleópteros que pertencem à família Scarabaeidae. Esse grupo de insetos apresenta uma grande diversidade de hábitos alimentares e modos de vida. Nele se incluem desde besouros pequenos até enormes, como o besouro-golias, além do famoso escaravelho sagrado (Scarabeus sacer), da família dos besouros conhecidos como besouros do esterco.
Na língua portuguesa existem muitos nomes populares dados às espécies de escaravelhos, como: carocha, carochinha, besouro do esterco, capitão, caracachá, cascudo, coró, bicho-bolo, bicho-bola, bicho-gordo, besouro-de-chifre, touro-voador, entre outros
Principais características:
Uma das características principais que diferenciam os escaravelhos de muitas outras famílias de besouros é a antenacurta e lamelada (uma antena geralmente com os 3 últimos segmentos maiores e organizados em lamelas, como as páginas de um livro) e o corpo no geral compacto e rubust.
Podem apresentar várias cores (foscas, brilhantes e até metálicas) e tamanhos, de 1,4 milimetros até 16,6 centímetros.
Suas pernas geralmente apresentam pequenos espinhos e garras afiadas, que podem espetar levemente a pele quando manipulados. Suas larvas também têm uma aparência característica, com cabeça bem proeminente e corpo robusto, chamadas popularmente de corós.
Trabalho realizado por: Samuel, Vitoria, João.
Informação:
As lesmas são moluscos gastrópodes da sub-ordem Stylommatophora, que andam sobre o abdômen e que possuem respiração cutânea. Distinguem-se dos restantes gastrópodes, em particular dos caracóis, pela inexistência de concha externa proeminente.
O corpo das lesmas é constituído por manto, pé e cabeça com um par de tentáculos ópticos e um par de tentáculos sensoriais, ambos retrácteis. São bastante sensíveis à desidratação e algumas também são sensíveis à luz. Seu tempo de vida varia entre 2 até 6 anos na natureza.
As lesmas são seres hermafroditas. O seu tempo de maturidade sexual varia entre as várias espécies e pode ser de 6 meses até 3 anos.[3]
Estes moluscos são um problema sério em várias culturas, hortas, pomares e jardins. Alimentam-se de uma grande variedade de plantas, devorando tanto as raízes quanto a parte aérea, sempre no período da noite. Sabe-se que o local está infestado por lesmas pela observação dos rastros de muco que ficam no chão cimentado.
Principais características:
O pé das lesmas segrega um líquido viscoso que a ajuda a caminhar principalmente em superfícies muito lisas como o vidro, em que estes gastrópodes se podem deslocar de cabeça para baixo. A secreção seca deixando um rasto que assinala a presença dos animais. Alimentam-se de substâncias vegetais e por vezes de detritos animais e vegetais. As lesmas são muito prolíferas podendo pôr mais de quinhentos ovos nas raízes das plantas.
Nomes: Bruno, Alice, Tiago.
Informação:
O melro-preto é omnívoro, consumindo uma grande variedade de insetos, vermes, bagas e drupas. Apresenta um forte dimorfismo sexual; o macho adulto da subespécie nominal T. m. melro é completamente preto, com exceção do bico e do anel orbital de cor amarela, e tem um vasto repertório de vocalizações, enquanto que a fêmea adulta e os juvenis são predominantemente de cor castanha. Esta espécie nidifica em bosques e jardins, construindo ninhos em forma de taça com ervas e lama[9] em trepadeiras ou arbustos, e pode ser encontrada tanto em florestas como em campo aberto e zonas urbanas . Ambos os sexos exibem um comportamento territorial nos locais de nidificação, cada qual com comportamentos agressivos distintos, mas é mais gregário durante as migrações e nas áreas onde inverna Tanto os machos como as fêmeas podem permanecer no seu território durante todo o ano desde que o clima seja suficientemente temperado e haja alimento disponível durante o inverno.
Principais características:
A subespécie nominal T. m. merula tem 23,5–29 cm de comprimento, uma envergadura de 34–38 cm e um peso de 80-125 g, dependendo do sexo e das estações do ano. O macho adulto possui plumagem totalmente negra e lustrosa, patas de tamanho médio castanho-escuras, bico curto amarelo-alaranjado e um anel orbital amarelo . O bico e o anel orbital tendem a escurecer um pouco no inverno . A fêmea adulta possui plumagem castanha, ventre malhado de castanho-claro, garganta e peito com malhas esbranquiçadas, patas castanho-escuras, bico amarelo-acastanhado e um anel orbital castanho. Os juvenis são semelhantes às fêmeas, mas possuem manchas pálidas na parte superior do corpo. Os tons de castanho da plumagem dos juvenis varia de indivíduo para indivíduo, sendo os mais escuros presumivelmente machos. A plumagem juvenil dura até à primeira muda, que ocorre entre agosto e outubro.] Os jovens machos adquirem então uma plumagem semelhante à dos adultos, mas o seu bico é mais escuro, o anel orbital amarelo é mais esbatido e as asas quando dobradas são castanho-escuras. Os machos só adquirem a aparência adulta ao fim do primeiro ano de vida.
Nomes: Filipe, Íris e Vithor
Informação:
Lagartixas com o corpo robusto, até 7cm de comprimento, sem contar com a cauda. A cabeça é achatada, os olhos são salientes e o focinho é pontiagudo. A coloração varia com o habitat, entre tons acastanhados até verdes intensos, com manchas negras dispersas, excepto na garganta. O ventre tem fundo branco ou amarelo, por vezes alaranjado. Os machos são geralmente maiores do que as fêmeas, apresentando no dorso manchas escuras sobre fundo claro e, apenas na época de reprodução, o macho mostra um reflexo verde iridiscente no dorso. Ao contrário das fêmeas, os machos possuem poros femorais bem desenvolvidos nas virilhas. As fêmeas são acastanhadas, com duas linhas laterais típicas no dorso de cor branca, creme ou verde, ladeadas por bandas mais escuras de contornos irregulares. Os juvenis são semelhantes aos adultos.
Principais características:
Esta lagartixa encontra-se activa durante todo o ano desde que as temperaturas sejam superiores a 13ºC, tendo um período máximo de actividade na Primavera, ocorrendo o acasalamento entre Fevereiro e Abril. É uma espécie ovípara, nascendo as crias entre Junho e Setembro. As lagartixas-verdes raramente ultrapassam os 3 anos de vida. Possuem uma dieta insectívora e são predadas por répteis (e.g., sardão e víbora-cornuda), mamíferos (e.g., sacarrabos e gineta) e aves (e.g., pega-rabuda e peneireiro-vulgar). Como defesa soltam parte da cauda que continua a movimentar-se, distraindo assim os predadores, o que permite a fuga das lagartixas.
Planícies, planaltos, zonas abertas, galerias ribeirinhas e áreas agrícolas e urbanizadas, em amontoados de pedras, muros e outros substratos rochosos, utilizando frequentemente fissuras em rochas e nas construções e gretas das cascas de árvores.
Localização da espécie na escola:
Lateral da escola
Data:21/5/2024
Laura, Vasco, Benedita e Lucas
Informação:
Instituições internacionais de proteção aos animais instituíram que no dia 27 de outubro comemora-se o dia do gato preto, data criada com o objetivo de divulgar suas qualidades e estimular a adoção desses felinos, uma vez que estes animais costumam ser menos adotados que os exemplares de outras cores.
Principais características:
Tecnicamente, os gatos pretos simplesmente consistem em gatos comuns (Felis silvestris catus), com coloração da pelagem diferenciada. Entretanto, a ciência indica que a coloração escura pode ter papel vantajoso para sobrevivência desses felinos, uma vez que a escuridão da pelagem auxilia na camuflagem, dando maior eficiência às ações furtivas envolvendo a caça. Tal aspecto estimulou a ação da seleção natural, dando uma série de características comportamentais típicas dos felinos de pelagem negra. Estima-se ainda que, devido a tais adaptações genéticas, os gatos pretos sejam mais resistentes a algumas doenças, como a leucemia e a imunodeficiência felina. Tais vantagens evolutivas ocasionaram a propagação dos genes relacionados à coloração negra.
Nomes: Eunice, Nathanny e Noah
Informação:
O nome "caracol" vem de "cochleolus" e, no Brasil e em certas partes de Portugal, é usado principalmente para as espécies terrestres, enquanto que as espécies aquáticas são chamadas caramujos. A espécie Achatina fulica, introduzida de forma ilegal no Brasil, é conhecida como "caramujo-gigante-africano".
Principais características:
As diversas espécies de caracóis se distinguem especialmente pela concha que é, na verdade, o esqueleto externo do animal. Essa concha é feita de calcário, e pesa pouco mais de um terço do peso total do animal.
Os caracóis não têm audição e utilizam especialmente os sentidos do tato e do olfato que se situam em todo o corpo mas principalmente nas antenas, já que pouco enxergam com os olhos situados nas pontas das antenas maiores.
Ao lado da boca fica o aparelho genital e a entrada e saída do ar dos pulmões, o pneumóstoma, que fica embaixo da concha. O tempo de vida dos caracóis varia entre 2 e 5 anos livres na natureza, podendo chegar até 25 em cativeiro.[3] Eles podem dormir por até três anos, ou seja, 10% de todo o seu tempo de vida.[4][5]
É comum encontrarmos caracóis terrestres nos jardins, hortas e pomares, pois eles se alimentam de diversos tipos de plantas. As poucas espécies carnívoras alimentam-se de minhocas ou de outros caracóis e lesmas. Os caracóis terrestres são encontrados em ambientes de solo úmido, não encharcado e são difíceis de ser observados durante o dia, uma vez que grande parte de suas atividades ocorrem durante a noite.
Trabalho realizado por: Vicente, André e Ester.
Informação:
A formiga é um dos insetos mais populares. Conheça sua forma de vida, organização social, tipos de formigas existentes na colônia, espécies e muito mais.
As formigas são insetos encontrados em todas as regiões do mundo, exceto nas regiões polares. As formigas conseguem carregar um peso até 100 vezes maior do que o seu próprio peso
A alimentação das formigas dependerá da sua espécie: algumas são carnívoras, outras herbívoras, mas a maioria das formigas é onívora, ou seja, elas comem de tudo, animais, vegetais e restos de alimentos humanos.
As formigas conseguem carregar um peso até 100 vezes maior do que o seu próprio peso
A alimentação das formigas dependerá da sua espécie: algumas são carnívoras, outras herbívoras, mas a maioria das formigas é onívora, ou seja, elas comem de tudo, animais, vegetais e restos de alimentos humanos.
As formigas fazem parte do grupo de insetos mais popular do mundo. Pertencentes ao Filo Artrópoda e à ordem Hymenoptera, elas são encontradas em toda parte, exceto nas regiões polares.
As formigas são insetos que vivem em sociedade. Em cada colônia de formigas há muitas rainhas que são responsáveis pela reprodução e que podem viver até 18 anos. A fecundação das formigas-rainhas ocorre durante o voo nupcial, e o macho morre logo após. Antes de colocar os ovos, as rainhas perdem suas asas.
As formigas se comunicam através de uma substância química chamada de feromônio. Geralmente as formigas se defendem ferroando e injetando em suas vítimas o ácido fórmico, que causa muita irritação. Esses insetos conseguem carregar um objeto com peso 100 vezes maior que o seu próprio peso
.
Principais características:
Cada formiga possui uma função bem definida dentro da colônia: todas as tarefas são bem divididas entre todas elas. Em um formigueiro há as formigas que são responsáveis pela segurança, as que fazem os túneis do formigueiro e buscam alimentos e as responsáveis pelos cuidados com as larvas. O formigueiro é uma estrutura bem complexa, cheia de galerias e túneis subterrâneos que se estendem por vários metros.
Nome: Santiago, Sarah e Fátima
Informação científica:
O tomilho (Thymus vulgaris) trata-se de um subarbusto aromático cultivado do Oeste da Europa ao Sudeste da Itália. Seu nome vem do grego, em que Thymus significa "oferecer através da queima" e vulgaris "de presença frequente". Essa planta também é um importante condimento na culinária e apresenta grande potencial farmacológico, já que seus óleos essenciais são ricos em substâncias com atividades antissépticas, antioxidantes, anti-inflamatórias, antitumorais, estimulantes, entre outras propriedades.
Principais características e curiosidades:
Seu uso mais antigo data de um papiro, o qual evidencia que os egípcios o usavam como medicamento e até como um método para embalsamar as múmias, evidenciando suas propriedades de conservação.
Há também registos de seu uso pelos romanos, os quais realizavam banhos de imersão para trazer vigor, queimavam ramos em suas tradições e produziam queijos e bebidas alcoólicas à base da erva.
A nível apícular também é uma planta bastante utilizada. O mel de tomilho conserva um aroma muito intenso e possui um sabor de mentol e hortelã marcantes.
Em geral, essa planta pode ser utilizada de diferentes formas, tais como:
1. Fitoterapia, são utilizadas as partes aéreas para a sua produção, sendo que essa planta tem propriedades antissépticas, tônicas, antiespasmódicas, expectorantes e vermífugas.
2. Já em infusão, é usado no combate a infeções de garganta, pulmonares, asma e febre dos fenos, já que apresenta ação revigorante e tônica, sendo essencialmente utilizada como remédio respiratório, além de também poder ser utilizada na eliminação de parasitas.
3. Externamente, alivia picadas, dores reumáticas e infeções fúngicas.
Vale citar que uma investigação feita na Universidade de Leeds,[1] na Inglaterra, comprovou que o tomilho destrói a acne de forma mais eficaz do que alguns produtos, inclusive os que precisam de receita médica.
Informação científica:
A hortelã-verde ou menta (Mentha spicata), também conhecida como hortelã-de-leite, hortelã-das-cozinhas, hortelã-dos-temperos, hortelã-vulgar, hortelã-das-hortas, hortelã-comum, levante, alevante, elevante ou simplesmente hortelã, é uma planta herbácea perene, da família Lamiaceae (Labiadas). Existem inúmeras variedades cultivadas.
Principais características e curiosidades:
É uma planta originária da Ásia, mas é muito cultivada em todo o mundo, devido às essências aromáticas presentes em toda a planta, principalmente nas folhas. Tolera bem diferentes condições climáticas, desde que não falte água. Em climas frios pode perder as partes aéreas no Inverno, sobrevivendo através dos seus rizomas, que só morrem se o solo congelar completamente.
É utilizada como tempero em culinária, como aromatizante em certos produtos alimentares, ou para a extração do seu óleo essencial. Por vezes, simplesmente cultivada como planta ornamental. É uma das plantas mais usadas do mundo.
É também utilizada como planta medicinal, estando inscrita nas farmacopeias de muitos países da Europa. Dentre as inúmeras virtudes citadas, podem destacar-se: estimulante, estomacal, carminativo. Usado nas atonias digestivas, flatulências, dispepsias nervosas, empregado nas palpitações e tremores nervosos, vômitos, cólicas uterinas, útil nos catarros brônquicos facilitando a expetoração. O chá feito de hortelã também é usado como calmante.
Em geral usa-se o óleo essencial ou uma infusão das folhas e sumidades floridas.
Informação científica:
O orégano, orégão ou ourego (Origanum vulgare) é uma especiaria, muito utilizada na cozinha do Mediterrâneo e também para fazer alguns medicamentos antigos. São utilizadas as suas folhas, frescas ou secas, pelo sabor e aroma que dão aos pratos. Considera-se que as folhas secas têm melhor sabor. O orégano é um condimento mais conhecido como uma folha repartida, várias folhas dele são picotadas para darem aroma e sabor.
Principais características e curiosidades:
Várias espécies do genêro Origanum são nativas do Mediterrâneo usadas como tempero. A influência do clima, tempo e fertilidade do solo na composição dos óleos essenciais que dão seu aroma característico é maior que a diferença entre as várias espécies.
Orégano tem alta atividade antioxidante pela presença de ácido fenólico e flavonoides. Adicionalmente tem propriedades antimicrobianas contra bactérias como Listeria monocytogenes e outros patógenos presentes nos alimentos, o que faz com que ajude a preservar alimentos.
É um ingrediente insubstituível na culinária italiana, onde é utilizado em molhos de tomate, vegetais refogados, carne, e na pizza. Junto com o manjericão dá o caráter da culinária italiana.
Em Portugal os orégãos são indispensáveis na confeção de caracóis, e é usado também em caldeiradas e em saladas de tomate e queijo fresco ou requeijão.
Aparece também, ainda que em menor medida, nas cozinhas espanhola, francesa, mexicana e grega.
Informação científica:
A salsa, salsinha ou perrexil Petroselinum crispum (Mill.), é uma planta herbácea bienal, podendo-se também cultivar como anual. Nativa da região mediterrânica central (sul de Itália, Argélia e Tunísia), naturalizada em toda a Europa, é amplamente cultivada como condimento ou hortaliça.
No Brasil o cheiro verde não é uma erva mas sim trata-se de uma mistura de salsa com cebolinha, mistura essa que é muito utilizada em receitas de culinária.
Principais características e curiosidades:
O cultivo da salsa faz-se há mais de trezentos anos, sendo uma das ervas aromáticas mais populares da gastronomia mundial.
A reprodução é feita por sementes, num local ensolarado e em solo drenado que não seja demasiado compacto. Também pode ser cultivada em vasos fundos numa janela ensolarada. Desenvolve melhor entre 22 e 30 °C. A germinação é lenta, durando de quatro a seis semanas,[4] e, frequentemente, difícil, devido à furanocumarina que envolve a sua semente.[5] Plantas cultivadas a partir dos talos são normalmente espaçadas em 10 cm, enquanto as cultivadas pela raiz são espaçadas em 20 cm para permitir o desenvolvimento da raiz.
A salsa atrai alguns animais. Certas espécies de borboletas põem seus ovos na planta. Quando eles eclodem, saem lagartas pretas com listras verdes e pontos amarelos que se alimentam da planta por duas semanas, até formarem a pupa. As abelhas e outros insetos que se alimentam de néctar visitam as flores, enquanto pássaros, como o pintassilgo-comum, se alimentam das sementes.
Informação científica:
O alecrim (Salvia Rosmarinus) é uma erva aromática comum na região do Mediterrâneo ocorrendo dos 0 a 1500 metros de altitude, preferencialmente em solos de origem calcária. Devido ao seu aroma característico, os romanos designavam-no como rosmarinus, que em latim significa orvalho do mar.
Como qualquer outro nome vernáculo, o alecrim é por vezes confundido com outras espécies, nomeadamente o rosmaninho, Lavandula stoechas, termo usado sobretudo no centro e sul de Portugal, que corresponde à alfazema, noutras regiões. Mas é o alecrim que tem precisamente o étimo rosmarinus.[2] No entanto, estas espécies de plantas, alecrim e rosmaninho, ou alfazema, pertencem a dois géneros distintos, Rosmarinus e Lavandula, respectivamente, e as suas morfologias revelam diferenças entre as duas espécies, em particular, a forma, coloração e inserção da flor.
Principais características e curiosidades:
Arbusto perene com altura média de 1,2 m muito ramificado, sempre verde, com hastes lenhosas, folhas pequenas e finas, opostas, lanceoladas.
A parte inferior das folhas é de cor verde-acinzentado enquanto a superior é verde brilhante. As flores reúnem-se em espiguilhas terminais e são de cor azul ou esbranquiçada. O fruto é um aquênio. Floresce quase todo o ano e não necessita de cuidados especiais nos jardins.
Toda a planta exala um aroma forte e agradável. Utilizada com fins culinários, medicinais e religiosos, seu óleo essencial também é utilizado em perfumaria, como por exemplo, na produção da água-de-colônia, pois contém tanino, pineno, cânfora e outros princípios ativos que lhe conferem propriedades excitantes, tônicas e estimulantes.
A sua flor é muito apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel.
Informação científica:
Laurus nobilis, popularmente loureiro-verdadeiro ou louro é uma árvore do gênero Laurus da família botânica das Lauraceae.
O Louro é uma folha aromática normalmente usada na cozinha. Pode ser usado inteiro, ou seco ou fresco, nesse caso é removido do prato antes de ser consumido, ou menos frequentemente moído. Pode vir de várias espécies de árvore, sendo o Loureiro e a Umbellularia as mais comuns. O sabor que o louro dá ao prato não foi concordado universalmente, mas a maioria concorda que é uma adição subtil.
Principais características e curiosidades:
Louro fresco ou seco é usado na cozinha pelo seu sabor e fragrância distintos. As folhas devem ser removidas da comida cozinhada antes de se comer (ver secção de segurança em baixo). As folhas são normalmente usadas para dar sabor a sopas, estufados, braseados e patês em vários países. As folhas frescas são muito moderadas e não desenvolvem o seu sabor completo até várias semanas depois de serem apanhadas e secas.
Se ingerido inteiro, o louro é pungente e tem um sabor agudo e amargo. Como com muitas especiarias e condimentos, a fragrância do louro é mais aparente que o seu sabor. Quando a folha é seca, o aroma é erval, um pouco floral, e algo parecido ao orégão e ao tomilho.Mirceno, um componente de muitos óleos essenciais usados em perfumaria, pode ser extraído do louro.
Louro também pode ser usado espalhado na despensa para afastar Pyralis farinalis, moscas, e baratas.
Informação científica:
A erva-cidreira (nome científico: Melissa officinalis), também conhecida popularmente como erva-cidreira verdadeira, ou apenas por melissa, é uma planta perene herbácea da família da menta/hortelã e do boldo (Lamiaceae), nativa da Europa meridional. O seu sabor e aroma característicos, frutado, de limão, principalmente nas folhas, deriva do seu óleo essencial.
Principais características e curiosidades:
As folhas são maiores e mais claras que as da hortelã, ovadas a romboidais ou oblongas e com a margem crenada.
Floresce no final do verão. As flores são de pequenas dimensões, de cor esbranquiçada ou róseas e atraem especialmente as abelhas, como se indica já no nome do seu género botânico (Melissa provém do grego e significa "abelha"). Nas regiões temperadas, os caules secam durante o Inverno, voltando a reverdecer na primavera. Os frutos são aquénios oblongos, de cor parda e lisos.
É uma planta muito utilizada na medicina tradicional, como erva aromática e em aromaterapia. É utilizada como antiespasmódica, antinevrálgica e como calmante. Acredita-se que ajude a conciliar o sono.
A Melissa officinalis é largamente confundida com a popularmente chamada erva cidreira de folha (Lippia alba), que possui flores lilases e amareladas em logos galhos quebradiços. Tais espécies aparentemente possuem as mesmas propriedades medicinais que a Melissa officinalis e também com o capim cidreira (Cymbopogon citratus) contudo, apesar da semelhança nas propriedades organolépticas, há diferenças na composição dos respetivos óleos essenciais
Esta planta é usada para atrair abelhas melíferas. É também cultivada e comercializada como planta ornamental. O óleo essencial é usado como ingrediente em perfumes, mas tem outros usos culinários e medicinais. É por vezes utilizada em pastas de dentes.
Envolvimento dos alunos:
Os alunos foram divididos em pequenos grupos. Os alunos do 3º ano exploraram os animais e os alunos do 4º ano exploraram as plantas.
Divulgação:
Fizémos uma exposição e publicámos no facebook do agrupamento.