A Bio e Geodiversidade da Minha Escola | Trabalhos 2023/24 – Desafio Alunos

Escola Básica e Secundária D. Manuel Ferreira Cabral (Santana)

Escalão: Escalão 3 - Secundário, Profissional e Superior

Ano de Escolaridade:
10.º

N.º de Participantes:
12

Páginas do Caderno de Campo:

Ficha de caracterização do solo:

Registo Fotográfico do desenvolvimento do trabalho:

Apresentação do trabalho:
O projeto/desafio teve início em março e foi exposto aos alunos da turma 1 de 10.º ano, pela diretora de turma no âmbito de Cidadania e Desenvolvimento, uma vez que, no 10.º ano desenvolvem-se atividades nos domínios da educação ambiental e desenvolvimento sustentável. Deste modo, o projeto “A bio e geodiversidade da minha escola” apresentou-se como um meio para a consciencialização da importância da preservação ambiental e para a perceção da importância da Reserva Mundial da Biosfera de Santana enquanto agente fundamental na promoção de bem-estar ambiental.
Os objetivos, a metodologia e as condições de participação no desafio foram analisados e percebeu-se que seria uma atividade enriquecedora e interessante. Estas informações foram transmitidas aos docentes do conselho de turma, e as professoras das disciplinas de Biologia e Geologia e Física e Química A prontificaram-se em associar-se ao trabalho a desenvolver.
Nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento delinearam-se as várias fases e tarefas do trabalho e os alunos começaram a documentar as espécies de flora e de fauna, existentes no espaço escolar. Em primeiro lugar, realizou-se uma observação das espécies, foram capturadas imagens e com a ajuda da aplicação iNaturalist identificaram-se as espécies encontradas.
De seguida, foi feito um levantamento das espécies e com a colaboração da docente de Biologia e Geologia foram selecionadas as espécies de flora a apresentar, tendo em conta a variedade, quantidade e características das plantas existentes nos jardins da escola.
Nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento, alguns alunos realizaram pesquisa das plantas escolhidas e compilaram as informações essenciais. Outros alunos produziram as ilustrações das respetivas espécies. Nesta fase, alguns discentes foram novamente para o espaço exterior observar e registar macrorganismos. Nas aulas de Biologia e Geologia, fizeram também essa recolha e analisaram algumas espécies em laboratório. Foram selecionados quatro exemplares representativos, posteriormente identificados, descritos e ilustrados.
Nas aulas de Biologia e Geologia os alunos analisaram, ainda, a carta geológica da Madeira, identificando os principais tipos de litologias existentes em Santana, e em particular na área da Escola; posteriormente realizaram um roteiro geológico por Santana, para a identificação dos diferentes tipos de litologias no campo. Em laboratório, procederam ao estudo macroscópico de amostras dessas rochas, dos respetivos minerais, os quais foram também observados ao microscópio petrográfico. Observaram o afloramento que serve de substrato à escola, identificando os vários horizontes do solo e observaram à lupa binocular amostras do referido solo recolhido nos jardins.
Na disciplina de Física e Química A realizou-se o estudo e a caracterização dos parâmetros físicos e químicos do solo, cujo objetivo foi efetuar o levantamento da comunidade vegetal, do jardim da Escola, seguindo uma metodologia especifica de trabalho laboratorial. Posteriormente, foi preenchida a ficha de caracterização do solo.
Após a compilação da informação, quatro alunos em conjunto com a diretora de turma organizaram digitalmente o caderno de campo. Os restantes alunos construíram a capa do caderno com a colaboração do Clube Eco-Paper da escola. A capa é constituída por um papel único, 100% natural e ecológico produzido a partir do reaproveitamento de resíduos de bananeira nomeadamente talo e pseudocaule, também contém argila, daí se designar "biogeo papel". Este tipo de papel apresenta moldes de folhas de espécies endémicas da floresta Laurissilva, património natural da Humanidade, para se chamar a atenção para o facto deste tipo de papel assegurar a preservação da biodiversidade, uma vez que não envolve a desflorestação como acontece na produção do papel convencional.
Na conclusão do trabalho, que aconteceu no final de maio, o caderno de campo foi impresso e organizado.

Envolvimento dos alunos:
Foram envolvidos 12 alunos da turma 1 do 10.º ano.
Para o desenvolvimento do trabalho foram constituídos seis pares, que planificaram as tarefas a concretizar. Todos participaram, com entusiasmo, na observação de espécies e na recolha de imagens. Após a escolha das espécies, foram distribuídas tarefas pelos pares: pesquisa da informação e ilustração das espécies.
Nas atividades práticas de Biologia e Geologia e em Física e Química A, todos os discentes participaram dinamicamente.

Divulgação:
Os trabalhos elaborados foram expostos no painel Eco-Escolas e serão, posteriormente, divulgados na página pública da escola e redes sociais. O caderno será dado a conhecer na última reunião do Conselho Eco-Escola.