Memória Descritiva:
Este trabalho foi realizado pela aluna Mariana Martins, do 11º Ano de Artes, que aderiu a este desafio porque sempre a fascinou ter uma "Casa na Árvore". A árvore escolhida é uma espécie de jacarandá rosa (Dalbergia brasiliensis) , porque o Ecolápis deve ter casa numa árvore da sua cor. Segundo a pesquisa efetuada ,o seu nome é proveniente da língua tupi, que significa “árvore que possui madeira dura”, logo o Ecolápis terá uma casa segura e resistente. De acordo com a lenda amazonense, o jacarandá é uma árvore da sabedoria e conhecimento (...) que se adequa perfeitamente a um lápis amigo do ambiente, fruto de um fabrico planeado e inteligente. O jacarandá-rosa também é utilizado de forma ornamental, pelas suas flores perfumadas,(...)Por ser uma árvore de grande porte, a sombra da copa dos jacarandás é bem grande e volumosa, ajudando no conforto térmico, adequado a um espaço de lazer tão cobiçado por todos nós - um baloiço. O material utilizado neste desafio foi aguarela e pastel seco da Faber-Castell.

Breve descrição dos elementos naturais escolhidos para a casa do Ecolápis e o porquê a sua escolha:
A casa foi toda talhada na árvore de forma sustentável e equilibrada. Por ser uma madeira de grande dureza, oferece segurança na escadaria que foi edificada de forma planeada. Esta foi construída na parte exterior da árvore para não danificar o seu "coração" e de forma elegante , contornando o seu tronco .É uma casa em sintonia com a natureza, que aproveita de forma natural toda a luz solar, através das janelas que rodeiam o tronco e das varandas abertas ,onde o Ecolápis pode usufruir de outros momentos de lazer e bem estar. As proteções da casa ( portas e janelas) foram fabricadas com a sua própria resina (tem uma resistência natural aos ataques de cupim, pela presença de resinas repelentes a essas pragas) e o telhado foi povoado de sementes para que se torne verde, colorido e fresco. O cogumelo aparece associado à importância que o seu reino pode ter na saúde do ecossistema e do Ecolápis.
O jacarandá passa por diversos períodos de floração( porque tem um crescimento lento), com sucessiva perda de folhas, gerando uma "serapilheira" rica em matéria orgânica. Esta, ajuda na formação de um banco de sementes , que conduzem à diminuição da temperatura do solo e são abrigo para pequenos animais e insetos. A "serapilheira" é uma das protagonistas para o sucesso de uma restauração ambiental e bom funcionamento do ecossistema, onde a casa se integra de forma harmoniosa. O jacarandá ocorre em regiões de solos de baixa fertilidade química e destaca-se por apresentar alta resistência à condição de stress hídrico.