Memória Descritiva:
Este trabalho foi realizado pela aluna Leonor Saião, do 11º Ano C de Línguas e Humanidades, que aderiu a este desafio porque sempre a fascinou ler ou ver filmes em que alguns capítulos ou cenas se passassem na " casa da árvore". A árvore escolhida é uma forma "estilizada" de sobreiro (Quercus suber) que, de entre as espécies de carvalhos típicas de zonas de clima mediterrânico é a mais comum no nosso país. Os sobreiros são árvores majestosas, com alturas até aos 25 metros e copas largas que se adequam a uma casa verdadeiramente confortável para o Ecolápis. As suas folhas pequenas e coriáceas (rijas, de textura semelhante a couro), inteiras ou denticuladas, são normalmente verde-escuras e permanecem durante todo o ano. Aqui, a aluna deu-lhe uma tonalidade mais clara para identificar a luminosidade do nosso clima e as potencialidades que esta energia verde pode ter numa casa. No entanto, a característica que mais facilmente o identifica é a cortiça, que cobre o tronco e os ramos. Esta casca é espessa, rica em suberina, tem propriedades únicas e importantes, como a impermeabilidade e a elasticidade. Estas características são extremamente importantes para a sustentabilidade desta casa, pois contribuem para a sua segurança e conforto térmico.
Por ser uma árvore de grande porte, a sombra da sua copa é bem grande e volumosa, e adequa-se perfeitamente a um espaço de lazer - um baloiço. O material utilizado neste desafio foi lápis de cor da Faber-Castell.

Breve descrição dos elementos naturais escolhidos para a casa do Ecolápis e o porquê a sua escolha:
A escolha do sobreiro, leva -nos a dizer que a cortiça é um material nobre que é utilizado em muitas atividades produtivas. No entanto, tem potencial importância na construção civil ,como material isolante, graças à sua baixa condutividade térmica, propriedades acústicas e capacidade de absorver e eliminar humidade. A cortiça é um material sustentável, renovável e reciclável, cujo ciclo de vida começa quando a casca é extraída. Para além disso, o tipo de folhagem também funciona como uma espécie de camuflado , protegendo a habitação das variações climáticas. O telhado e as janelas têm uma aba , que se assemelha a um toldo e protege a casa do sol, vento ,etc. As escadas e as varandas exteriores foram construídas com o desbaste que foi feito ao sobreiro, de forma a equilibrá-lo e protegê-lo de pragas. O telhado apresenta uma cobertura verde (herbáceas) que permite uma maior frescura e adaptação ao ecossistema. Esta casa, pelo seu traçado, poderia também ser a verdadeira casa do Robin dos Bosques.