Memória Descritiva:
Motivo da escolha da árvore – Inicialmente foi um pouco difícil, pois fiquei na dúvida entre várias espécies. Como não me consegui decidir, juntei as que mais gostei e (re)criei uma nova espécie. As espécies de árvores escolhidas foram: o Choupo-negro, espécie me inspirou para fazer os ramos e que existe no recinto mesmo em frente à escola. O Pinheiro, este fica perto do recinto da escola, e no qual me inspirei nas folhas e num tronco mais robusto, bem como o Eucalipto que, apesar de não existir na escola, considero uma bela espécie de árvore, inspirando-me também na realização do tronco robusto. As Oliveiras, também localizadas na escola e que serviram de inspiração para a altura, o formato do tronco e folhas, e a Azinheira, pois tem ramos que parecem ter sido mesmo moldados e arquitetados à mão; o tronco, as cores, formato, lembram-me as árvores que via em desenhos infantis quando era criança, e logo me lembram a Faber-Castell, a qual utilizo desde pequena para desenhar. Esta árvore foi, no entanto, nostálgica para mim, e uma das maiores fontes de inspiração para a obra. Para dar mais vida à árvore, e como tinha de colocar materiais naturais, pensei: porque não colocar aparas de lápis a imitar a folhagem nos vários tons que a árvore vai tendo ao longo do ano.
Escolha da casa – eu queria algo diferente e uma casa na árvore pareceu-me muito comum, então porque não uma casa dentro da árvore? O lápis veio de lá, não? Nada como voltar para casa. Em termos arquitetónicos, a casa que desenhei tem 3 andares, com uma varanda com vista para a floresta, janelas em formato de lápis com vasos de flores para dar um ar colorido e de quem ama a natureza- o eco-lápis. No último andar fiz uma pequena casinha, como um sótão, ou até mesmo um quarto de hóspedes, pois o lápis gosta de receber muitos amigos, e consegue-se notar isso, uma vez que a sua casa está com a porta aberta. O eco-lápis está em frente à porta, sorridente, segurando uma chávena de chá, convidando-nos para entrar.
A escolha das cores para a casa, foram o amarelo e o azul. O amarelo, pois significa alegria, o azul, simboliza a paz; tudo em conjunto, forma uma bela harmonia, ou seja, uma casa confortável, com aspeto de lar, onde o lápis se sentirá confortável.
Escolha de fundo – queria que a casa ficasse mesmo situada no centro da floresta, rodeada de verde, flores, árvores, cores, cogumelos, para que o eco-lápis se sentisse o mais confortável possível e como uma bela vista. A floresta apresenta-se toda com formato de lápis, dando ênfase, de que tudo faz parte do lápis, e o lápis faz parte de tudo, e vem de tudo ali. Desde os degraus da casa, aos ´matinho`s em formato de árvore, até mesmo o "candeeiro de luz" para iluminar a floresta é feita de lápis.
Materiais utilizados - Aguarela, lápis de cor da Faber-Castell, canetas ponta fina 00.3mm, 0.1 e 0.2. Esferográfica 0.5, aparas de lápis de cor nas cores: laranja, amarelo, verde-claro, verde-escuro, vermelho e castanho. Aristo, régua de 50 cm e papel para aguarela.
Metodologia - O trabalho foi divido em 5 partes: pesquisa, desenho, pintura, colagem e contorno final para os detalhes.
Técnicas - A técnica utilizada para o desenho, foram: sombreamento leve com a própria aguarela, pintura em degrade, e depois sombra com o lápis de cor preto da Faber-Castell para firmar a cor e marcar sombras e diferença de cores.

Breve descrição dos elementos naturais escolhidos para a casa do Ecolápis e o porquê a sua escolha:
Os elementos naturais escolhidos para fazerem parte da casa do ecolápis forma aparas de lápis a imitar a folhagem nos vários tons que a árvore vai tendo ao longo do ano (verdes, castanhos, amarelos, laranja e vermelho).