Memória Descritiva:
O Desafio “Ecolápis” lançado pela ABAAE e pela Faber-Castell foi abraçado pelo clube Eco escolas e dinamizado pela aluna Maria Luísa Geraldo Pinto do 9º Ano da Turma A do Colégio Internato Claret.
Este projeto foi realizado com a intenção de desenvolver conhecimentos, capacidades e atitudes no âmbito da Educação Ambiental para a Sustentabilidade. Criou um espaço que permitiu dar azos à criatividade construindo uma casa na árvore onde habita a personagem “Ecolápis” e conhecer o seu ciclo de vida e aplicar técnicas de desenho e pintura.
No trabalho realizado foi utilizado diversas técnicas como a perspectiva que serviu para representar um caminho que ia ficando cada vez mais longe, camadas de tinta escura e clara para dar forma aos objetos como as árvores ou as casas e sombras para dar volume.
Para realizar o trabalho foi utilizado lápis de cera, tinta guache, canetas de ponta fina e grossa, e lápis de cor.
Do esboço inicial do trabalho até ao produto final foi mantida sempre a mesma ideia de associar o ciclo de vida do Ecolápis, criado pela Faber-Castell, com o regulamento do projeto.
A Luísa, manteve a ideia inicial e começou o trabalho tal como tinha imaginado. O longo caminho simboliza o ciclo do Ecolápis, as árvores mais próximas identificam árvores completamente desenvolvidas, até mesmo centenárias, com casas já construídas e sustentáveis.
Ao longo do caminho, identificam-se árvores que ainda estão a desenvolver-se e à medida que nos afastamos, e que ficamos cada vez mais longe, olhamos ao nosso redor e reparamos que as mesmas árvores foram cortadas. Este cenário simboliza mais uma vez o ciclo do Ecolápis.
O Clube Eco escola, analisou o trabalho final e refletiu sobre os impactos ambientais, assim como os produzidos pela compra, utilização e desperdício dos produtos.

Breve descrição dos elementos naturais escolhidos para a casa do Ecolápis e o porquê a sua escolha:
Utilizou-se a casca de madeira para criar o efeito de troncos envelhecidos, com um aspecto centenário, representado nas árvores iniciais. Utilizou-se as folhas existentes nos espaços exteriores do Colégio para extrair os pigmentos de clorofila, para assim serem utilizados na pintura pontual da folhagem das árvores e no destaque de algumas folhas caídas ao longo do caminho do Ecolápis.