Memória descritiva:
Dado que a nossa escola já integra o programa Eco-Escolas pelo terceiro ano consecutivo, os alunos encontram-se familiarizados e sensibilizados para a separação e reciclagem dos diferentes materiais. Neste contexto, numa das salas do terceiro ano, nomeadamente do 3º A, os alunos já tinham levantado a questão “do que fazer aos marcadores do quadro e de uso corrente e pessoal, já usados e vazios” uma vez que os marcadores, as canetas e esferográficas não sendo embalagens, não devem ser colocados no ecoponto. Neste âmbito surgiram algumas propostas dos alunos, deitou-se mãos à obra e assim começou a nossa pesquisa/investigação. Durante o processo descobrimos o desafio Edding. Ora, quando a ABAAE apresentou a proposta de atividade integrada no programa Eco-Escolas, os alunos já estavam familiarizados e recetivos com a problemática, o que facilitou todo o processo de envolvimento quer na recolha dos marcadores, quer na construção do cartaz (planeado e construído pelos alunos). Foi de forma entusiasta que os discentes abraçaram a causa e começaram a proceder a ações de sensibilização perante as outras salas de aula. Numa primeira fase, eles próprios fizeram a recolha de canetas e marcadores usados pelas salas. Posteriormente, já tendo sido feito o projeto, elaborado o cartaz e afixado no átrio da escola, por ser um ponto estratégico e de grande visibilidade para toda a comunidade educativa, os alunos das diferentes turmas, individualmente, começaram a colocar os seus marcadores/canetas usados, velhos e gastos na RETURN BOX. Foi notório o envolvimento de toda a comunidade educativa e…continuamos a despejar a caixa com alguma frequência para devolvermos, antes do final do ano letivo, todos os marcadores/canetas,… recolhidos, para o local onde posteriormente irão ser reciclados e criados novos marcadores, ajudando desta forma a preservar a sustentabilidade do planeta.