Seminário Nacional 2020 – Lisboa

Maria da Conceição Milheiro Moreira, licenciou-se em Engª da Produção dos Óleos Alimentares (1997), após ter concluído o bacharelato em Engª da Produção Agrícola, pela Escola Superior Agrária de Castelo Branco, em 1992. Iniciou a sua vida profissional em 1991/92, como professora, e desde daí nunca mais largou a área da Educação. Mais tarde, realizou a profissionalização em Ensino, na Escola Superior de Educação de Santarém.
Já lecionou desde o 5º ao 12º ano de escolaridade, entre eles cursos profissionais, passando por várias escolas do país e lecionando várias disciplinas. Desde sempre o seu interesse e admiração pelo Ambiente/Natureza a fascinaram, e deve isso também a alguns professores que teve durante a escolaridade obrigatória. A Quercus foi a primeira associação ambientalista que a fascinou.
Hoje, é professora do 2ºciclo, do grupo de recrutamento 230, Matemática e Ciências Naturais, no Agrupamento de Escola Básica Alexandre Herculano, professora responsável pelo Clube do Ambiente há cinco anos na escola e há quatro anos consecutivos coordenadora do Programa Eco-Escolas na mesma escola. Gosta da sua profissão, mas fica arrepiada com certos comportamentos e atitudes da nossa sociedade (alunos e adultos) perante o respeito ou a falta dele pelo Ambiente.

Duarte d’Araújo Mata

Arquiteto paisagista, licenciado pelo Instituto Superior de Agronomia em 2000. Foi projetista e colaborou em diversos planos e projetos. Na Câmara Municipal de Lisboa desde 2007, tem trabalhado na área das políticas públicas, nomeadamente ao nível das infraestruturas verdes, incluindo NBS (soluções baseadas na natureza) para a adaptação climática. Adjunto do Vereador do Ambiente, Estrutura Verde, Clima e Energia desde 2015, trabalha na conceção e implementação dos planos climáticos, tendo participado na candidatura de Lisboa a Capital Verde Europeia 2020 e aos Projetos Life recentemente aprovados para adaptação climática em infraestruturas verdes.

Maria Santos

Administradora da Agência de Energia e Ambiente de Lisboa. Professora do Ensino Superior (Instituto Politécnico de Setúbal/Escola Superior de Educação). Licenciada em História (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa). Curso Superior de Educação pela Arte (Conservatório Nacional de Lisboa). Outra Atividade Profissional: Assessora da Direção da Agência Portuguesa do Ambiente -APA. Co-Coordenadora do Grupo Inter-Ministerial Educação Ambiental para a Sustentabilidade, em representação da APA. Conselheira Técnica Principal (Ambiente) da Representação Permanente de Portugal na União Europeia, Bruxelas.

Verónica Fernades Bogalho

Licenciada em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa desde 2005, integra a equipa do Centro de Recuperação de Animais Silvestres de Lisboa desde 2006, sendo actualmente responsável pela Reabilitação e Libertação dos animais. Interessa-se sobretudo pela conservação da natureza, em particular a fauna, participando em projectos de monitorização de aves e de educação e sensibilização ambiental.

Filipa Roque do Vale;

Licenciada em Ensino de Biologia e Geologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 1999, lecionou num numero alargado de escolas de Lisboa com diferentes contextos socioculturais.

Pertence ao quadro do Agrupamento de Escolas do Bairro Padre Cruz desde 2018, onde coordena o Programa Eco-escolas.

Atualmente participa nos projetos: MigratED – Migrações, Direitos Humanos e Educação (2018-2020), projeto europeu que aposta na sensibilização para a diversidade cultural e a inclusão social, nomeadamente através do uso dos media online; Academia de Líderes Ubuntu, projeto de educação não-formal orientado para a capacitação de jovens com elevado potencial de liderança e MILT-Media Literacy for Living Together. 

Charles Hopkins holds the UNESCO Chair in Reorienting Education towards Sustainability at York University Canada where he coordinates two research networks focused on Education for Sustainable Development (ESD). The first network is comprised of teacher education institutions spanning 70 countries reorienting education towards the SDGs and the Global Education 2030 Agenda. The second network covering 40 countries focuses on embedding sustainability issues in curricula to improve the education of Indigenous youth. Hopkins consults for institutions worldwide including governments, universities and school systems. He is advisor to the UNU’s network of Regional Centres of Expertise, UNESCO-UNEVOC and Co-Director of the Asia-Pacific Institute on ESD, China.

Ao viver durante quatro anos e meio numa comunidade ecológica e espiritual situada numa reserva nacional na Serra do Açor, centro de Portugal, o chef Duarte Gonçalves redescobriu-se a “cruzinhar”.

Redescobriu dentro do seu Ser a arte de confecionar deliciosos pratos de origem vegetal com alimentos frescos, naturais, vindos directamente da horta e dos campos para o prato, sem o uso de fogo ou de altas temperaturas. Verdadeira comida simples e ao mesmo tempo gourmet cheia de vida, cor, vibração com o propósito de alimentar os nossos olhos, o nosso corpo e a nossa alma.

Em 2013 criou o Projeto Alimento Desperto com o foco na educação através de oficinas presenciais e online. E no verão de 2018 abriu o primeiro restaurante Raw Food em Lisboa, e provavelmente o primeiro do país, que se chama Greens Project.

O chef acredita que a comida não é só o combustível para o bem estar e vitalidade mas uma nova forma de pensar e estar no mundo. O que nós escolhemos colocar no nosso prato tem um impacto enorme em praticamente todos os sistemas existentes, desde a nossa saúde, animais, planeta, comunidade, etc, etc.

Mais informações em greensproject.pt

Doutorada em Biologia (2007) pela Universidade de Lisboa. Desenvolve o seu trabalho de investigação na área da Genética aplicada à Conservação, Filogenia e Filogeografia de peixes de água doce desde 2002, tendo publicado mais de 40 artigos científicos. Coordenadora do Projeto Peixes Nativos, responsável científica pelo Projeto de Conservação ex‑situ de peixes ameaçados e autora do primeiro Atlas Genético Nacional dos peixes ciprinídeos nativos de Portugal.

Raquel Madeira Marques;

Licenciada em sociologia, teve o seu percurso profissional na Câmara Municipal do Barreiro onde teve oportunidade de inaugurar o Centro de Educação Ambiental do Município e aliar a sociologia ao ambiente. Ao mesmo tempo, foi desenvolvendo o seu percurso académico e fez uma pós graduação em Território, Desenvolvimento Sustentável e Agenda Local XXI. O gosto pela sensibilização ambiental levaram-na a trabalhar com as escolas e população e a desenvolver bastantes atividades ligadas à área. Recentemente trocou para o município da capital onde continua a desenvolver técnicas ativas de trabalhar a temática ambiental.

Jorge Ludgero, director comercial escolar na Leya, conta com 18 anos de experiência nos desafios do ensino.

Da analise das necessidades pedagógicas , à divulgação de soluções  integradas.

Atualmente dedica grande parte do tempo aos desafios esclares do século XXI, participando na construção da educação em Portugal, apoiando iniciativas para uma escola que educa e é feliz.