José Manuel Vieira da Silva; |
Carlos Manuel Pepê |
Por Fernanda Botelho
O papel das flores nas nossas hortas. Conceito de horta-jardim.
Comer, cultivar e conservar flores, usá-las para proteger a horta e atrair polinizadores, dar cor e alegria.
Uma horta sem flores é como uma casa sem janelas.
Por Ilisa Antunes e Daniel Ferreira
Numa primeira parte teórica, será debatida a importância do uso de algumas ferramentas tecnológicas para a promoção da biodiversidade, nomeadamente a biodiversidade urbana, quer para uso em contexto escolar, quer como meio de promoção do turismo de natureza. Serão apresentadas algumas aplicações móveis existentes, nomeadamente a aplicação móvel Biodiversity GO! lançada pelo Laboratório da Paisagem.
Na parte prática, os participantes serão convidados a explorar os Jardins do Palácio Vila-Flor para identificação de algumas espécies, nomeadamente espécies arbustivas e arbóreas e também espécies de avifauna, com os nossos investigadores.
João Guerreiro, professor da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve. Licenciado em Geografia e Doutorado em Economia Regional. Presidente da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES). Foi Reitor da Universidade do Algarve (2006-2013) e Presidente da Comissão de Coordenação Regional do Algarve (1996-2003). |
Por Marta Almeida
A atual conjetura económica e os enormes desafios existentes (ambientais, melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, alterações climáticas e segurança no fornecimento de energia) são muito favoráveis à implementação de escolas de baixo carbono.
Ao setor dos edifícios escolares é atribuída uma parte significativa da energia consumida na Europa. A segunda maior despesa nas escolas está associada ao consumo de energia, apenas atrás dos custos em recursos humanos. É imperativo para as escolas reduzir esta despesa, sem afetar as atividades educacionais.
A implementação de uma Economia de Baixo Carbono em escolas, através da incorporação de abordagens complementares como a eficiência energética, iniciativas de crescimento inteligente, medidas de controlo dos transportes, aquisição de produtos energeticamente eficientes e conservação de recursos, conduz a importantes benefícios ambientais, económicos e sociais. Reduz os custos privados e externos e contribui para o cumprimento de objetivos energéticos e ambientais nomeadamente os definidos pelo 7º Programa de Ação em matéria de Ambiente.
O setor escolar detém também um enorme potencial na formação e sensibilização. Pode dotar os alunos de conhecimentos sobre alterações climáticas e energia, garantindo assim que eles cresçam sabendo como atingir um futuro sustentável e como alcançar as metas europeias apenas através de comportamentos conscientes.
O projeto Interreg Sudoe ClimACT surge neste contexto e pretende desenvolver, validar e implementar ferramentas que promovam a transição para uma Economia de Baixo Carbono nas Escolas.
Marta Almeida |
Pedro Miguel de Matos Serra Ramos Licenciatura em Silvicultura no Instituto Superior de Agronomia, na especialidade de Produção Florestal e Pós-Graduação – Curso Aberto de Gestão e Avaliação de Projectos para Executivos ministrado pela Universidade Católica Portuguesa – Programa Dislogo.
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Henrique da Silva |
Fala-se hoje muito de biodiversidade e ainda bem que assim é. Os biólogos têm sabido dar o devido relevo a este importantíssimo tema. O mesmo não tem acontecido com a geodiversidade, palavra ainda ausente no discurso oficial, apesar de, não é demais lembrar, a geodiversidade constituir o suporte de toda a biodiversidade.
Numa primeira aproximação, geodiversidade pode ser entendida como o conjunto de todas as ocorrências de natureza geológica, com destaque para rochas, minerais e fósseis (testemunhos de uma biodiversidade passada), dobras e falhas, grutas naturais e galerias de minas, relevos e depressões terrestres e submarinas, vulcões, etc.
Em condições favoráveis, os agentes físicos, químicos e biológicos, existentes à superfície do planeta, alteram a capa externa das rochas, condição necessária ao nascimento do solo, definido como um corpo natural, complexo e dinâmico, constituído por elementos minerais e orgânicos, caracterizado por uma vida vegetal e animal própria, sujeito à circulação do ar e da água e que funciona como receptor e redistribuidor de energia solar.
Entidade presente na imensa maioria das terras emersas, na interface da litosfera com a atmosfera e a biosfera, o solo estabelece, assim, a fronteira entre a geodiversidade e a biodiversidade. Sem solos não haveria prados, charnecas, tundras ou florestas, nem hortas, searas, montados ou olivais, nem toda a biodiversidade animal que nos rodeia.
Parte da atmosfera que nos assegura a vida é o resultado de uma interacção constante e contínua entre todas as plantas que nos rodeiam. É por isso que dizemos que os parques arborizados, no interior das cidades, são os seus pulmões. E é por isso que lutamos pela defesa das estepes e pradarias, das turfeiras boreais e de todas as florestas, de todas as latitudes e altitudes, das quentes e húmidas, como a amazónica, à taiga canadiana e siberiana, pois são elas que fabricam a parte mais importante do ar que respiramos.
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