José Manuel Silva

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José Manuel Vieira da Silva;
Licenciado em Ensino da Biologia (ensino) pela Universidade da Madeira.
Mestre em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores, com tese de mestrado – Implementação da Educação Ambiental da Comunidade, pela Escola Superior de Educação Almeida Garrett.
Foi Coordenador do Programa Eco–Escolas, na Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco (Funchal) entre os anos letivos 2002/2003– 2014/2015.
É Formador Acreditado pelo Conselho Científico–Pedagógico da Formação Contínua de professores nas áreas e domínios da Biologia/Geologia, Educação Ambiental, avaliação, etc.
É autor do livro “Geologia da Madeira para Crianças e Jovens” com o depósito legal: 328543/11 e o ISBN: 978-989-686-112-4.
Atualmente exerce funções nas áreas da educação ambiental, geoconservação e formação no Gabinete da Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais.

Carlos Manuel Pepê

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Carlos Manuel Pepê
É ativista ambiental desde 1998 e fundador de movimentos ecologistas no Norte Alentejano como o NASMESE e o GEDA. Ao serviço voluntário neste âmbito dinamizou diversas ações ao longo dos últimos 18 anos na luta pela qualidade do ambiente e pela convivência harmoniosa e saudável entre o Homem e a natureza. Enquanto monitor de pedestrianismo foi responsável pela criação, marcação e animação de percursos pedestres com destaque para as 11 edições da Travessia Pedestre de São Mamede e centenas de percursos pedestres guiados pelo território nacional. É amante da montanha e da natureza e tem contribuído com ações de educação ambiental no Centro Educativo Alice Nabeiro e para as escolas do Concelho de Campo Maior em parceria com diversas entidades bem como no programa eco-escolas. Licenciado em educação básica pela Escola Superior de Educação de Portalegre, Integra a equipa do CEAN desde 2007 (data da sua fundação). É coordenador pedagógico do CEAN e professor responsável pela oficina das ciências na qual desenvolve atividades experimentais com alunos dos 3 aos 12 anos. É também coordenador do programa eco-escolas desde 2009 com atribuição do galardão consecutivamente nos últimos 9 anos. Desenvolve diversos projetos científicos e tecnológicos no âmbito da promoção das competências empreendedoras, com destaque para os projetos de investigação e divulgação científica em áreas como a biologia, botânica, zoologia, geologia, química e física e na robótica e programação. Foi co-autor do manual empreendedor “Ter ideias para mudar o mundo”, desenvolvido no CEAN. É um dos formadores que desde 2009 percorre o território Nacional ministrando formação aos diversos polos de aplicação do manual. Conta ainda com experiência diversa na promoção da prática empreendedora em territórios internacionais como é o caso de Angola (2010), Itália (2010), Madrid (2013), Bulgária (2016) e Suíça (2016). Participou e participa atualmente nas experiências pedagógicas Comenius e erasmus+ respetivamente, nas quais o CEAN se envolveu. Esta desde 2010 a promover um programa de competências tecnológicas no CEAN com a promoção de clubes de programação e robótica com participação em diversos eventos nacionais e internacionais. É ainda de realçar o seu dinamismo na área da investigação e divulgação científica com dezenas de projetos desenvolvidos a nível local com os seus alunos e respetivas apresentações em congressos nacionais com excelentes resultados.
Uma das suas máximas é: “temos que pensar no mundo e agir em Campo Maior”

Workshop: Laboratório da Paisagem

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Por Ilisa AntunesDaniel Ferreira

Numa primeira parte teórica, será debatida a importância do uso de algumas ferramentas tecnológicas para a promoção da biodiversidade, nomeadamente a biodiversidade urbana, quer para uso em contexto escolar, quer como meio de promoção do turismo de natureza. Serão apresentadas algumas aplicações móveis existentes, nomeadamente a aplicação móvel Biodiversity GO! lançada pelo Laboratório da Paisagem.

Na parte prática, os participantes serão convidados a explorar os Jardins do Palácio Vila-Flor para identificação de algumas espécies, nomeadamente espécies arbustivas e arbóreas e também espécies de avifauna, com os nossos investigadores.

João Guerreiro

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João Guerreiro, professor da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve. Licenciado em Geografia e Doutorado em Economia Regional. Presidente da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES). Foi Reitor da Universidade do Algarve (2006-2013) e Presidente da Comissão de Coordenação Regional do Algarve (1996-2003).
Coordenou a Comissão Técnica Independente que analisou e avaliou os incêndios florestais de junho de 2017 (Pedrógão Grande e concelhos limítrofes).

Escolas Baixo Carbono – Projeto Climact

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Por Marta Almeida

A atual conjetura económica e os enormes desafios existentes (ambientais, melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, alterações climáticas e segurança no fornecimento de energia) são muito favoráveis à implementação de escolas de baixo carbono.

Ao setor dos edifícios escolares é atribuída uma parte significativa da energia consumida na Europa. A segunda maior despesa nas escolas está associada ao consumo de energia, apenas atrás dos custos em recursos humanos. É imperativo para as escolas reduzir esta despesa, sem afetar as atividades educacionais.

A implementação de uma Economia de Baixo Carbono em escolas, através da incorporação de abordagens complementares como a eficiência energética, iniciativas de crescimento inteligente, medidas de controlo dos transportes, aquisição de produtos energeticamente eficientes e conservação de recursos, conduz a importantes benefícios ambientais, económicos e sociais. Reduz os custos privados e externos e contribui para o cumprimento de objetivos energéticos e ambientais nomeadamente os definidos pelo 7º Programa de Ação em matéria de Ambiente.

O setor escolar detém também um enorme potencial na formação e sensibilização. Pode dotar os alunos de conhecimentos sobre alterações climáticas e energia, garantindo assim que eles cresçam sabendo como atingir um futuro sustentável e como alcançar as metas europeias apenas através de comportamentos conscientes.

O projeto Interreg Sudoe ClimACT surge neste contexto e pretende desenvolver, validar e implementar ferramentas que promovam a transição para uma Economia de Baixo Carbono nas Escolas.

Marta Almeida

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Marta Almeida
Licenciou-se em Engenharia do Ambiente em 1998 pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e concluiu o doutoramento em Ciências do Ambiente em 2004 na Universidade de Aveiro. Atualmente é investigadora do Instituto Superior Técnico. Dedica a sua investigação ao desenvolvimento de ferramentas para a melhoria da qualidade do ar e para o apoio à transição para uma Economia de Baixo Carbono. É atualmente coordenadora dos projetos LIFE Index-Air (www.lifeindexair.net) e ClimACT (www.climact.net).

Pedro Ramos

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Pedro Miguel de Matos Serra Ramos
Data de Nascimento : 31 de Dezembro de 1964
Profissão : Engenheiro Silvicultor

Licenciatura em Silvicultura no Instituto Superior de Agronomia, na especialidade de Produção Florestal e Pós-Graduação – Curso Aberto de Gestão e Avaliação de Projectos para Executivos ministrado pela Universidade Católica Portuguesa – Programa Dislogo.

  • 1988/1992 – Quadro da Celbi SA. onde trabalhou na área de planeamento e exploração florestal
    – Coordenador do Colégio de Especialidade de Engenharia Silvícola, da Região Centro, da Ordem dos Engenheiros e membro do Conselho Directivo, exercendo esse cargo durante dois mandatos.
  • 1993/2010 – Quadro da empresa J.Serra Ramos, Lda. como gerente sendo responsável por diferentes sectores;
  • 1994 – Leccionou na Escola Superior Agrária de Coimbra no Curso de Bacharelato em Engenharia das Operações Florestais;
  • 1995 – Direcção da ANEFA, onde exerceu o cargo de Secretário da Direcção até 2001.
  • 1996/2001 – Sócio gerente da firma – O Regador – Comércio e Distribuição de Produtos de Jardinagem, Lda..
  • 1999/2000 – Conselho Regional Agrário da Beira Litoral como representante da ANEFA;
  • 2001 – Presidente da ANEFA, cargo que exerce até hoje, e fez parte da Comissão de Acompanhamento do PROLUNP. Faz parte do Conselho Nacional das Florestas;
  • 2001 – Eleito para os Orgãos Sociais da CIP, como Secretário Suplente da Mesa da Assembleia Geral;
  • 2004/2005 – Membro do Conselho de Administração da CEETTAR ( Confederação Europeia de Empresas Técnicas e de Trabalhos Agrícolas e Rurais);
  • 2006 –- Direcção da Associação de Produtores Florestais Mondego Verde.
  • 2007/2009 – Criou a empresa Request Land – Soluções de Engenharia Lda., assumindo a gerência da empresa;
    – Director da revista ANEFA, cargo que mantem até hoje;
    – representou a ANEFA no Conselho Nacional para a Fitossanidade.
    – eleito para a Direcção da ENFE – European Network of Forest Entrepeneurs, cargo que desempenha até hoje;
  • 2010/2011 – eleito para Secretário da Mesa da Assembleia Geral da CIP (Confederação da Industria Portuguesa);
    – representou a ANEFA no Conselho Nacional para a Fitossanidade e no Conselho Florestal Nacional;
    – Director Técnico da empresa Terraconsulta, Lda.;
    – Direcção do FSC Portugal.
  • 2012/2017 – Quadro da ForestFin, Florestas e Afins, Lda. como Coordenador de Projectos. Fez parte do Grupo de Aconselhamento Nacional da UE para a definição do Quadro PDR2020;
    – faz parte do Conselho Estratégico Nacional de Energia e Conselho Estratégico Nacional do Ambiente da CIP, participando no grupo de trabalho associado à cogeração e biomassa.
  • 2013 – Em 2013 fez parte da Direcção da Organização da Expoflorestal, realizada em Maio desse ano.
  • 2014 – Designado Perito Nacional para o desenvolvimento da Norma ISO PC287 que pretende regular as cadeias de custódia de produtos de base florestal. Assumiu as funções de Presidente do Conselho Fiscal do FSC Portugal.
  • 2015 – Em 2015 fez parte da Direcção da Organização da Expoflorestal, realizada em Maio desse ano.
  • 2017 – Re-eleito como Presidente do Conselho Fiscal do FSC Portugal. Fez parte da Direcção da Organização da Expoflorestal, realizada em Maio. Re-eleito para o cargo de Presidente da ANEFA. Representante da ANEFA no Consórcio que criou o Centro Qualifica Comenius. Representa a ANEFA no Conselho Florestal Nacional e na PARF – Plataforma de Acompanhamento das Relações nas Fileiras Florestais.

Henrique da Silva

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Henrique da Silva
Casado, com dois filhos, é natural do Brasil, reside atualmente no Porto. Licenciou-se em Som e Imagem pela Universidade Católica Portuguesa do Porto. O seu percurso profissional está ligado à formação profissional e ao desenvolvimento e execução de projetos como freelancer nas áreas do cinema e televisão, trabalhando maioritariamente em publicidade. Possui uma larga experiência como Realizador, Produtor, Criativo e Editor de Vídeo. É formador no Curso Técnico de Audiovisuais na Oficina – Escola Profissional do INA desde 2012, integrando, desde então, a equipa técnica do Bgreen – Ecological Film Festival. Alguns dos seus trabalhos podem ser vistos em https://vimeo.com/henriquedasilva

Geodiversidade, Solos e Floresta

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Por Galopim de Carvalho

Fala-se hoje muito de biodiversidade e ainda bem que assim é. Os biólogos têm sabido dar o devido relevo a este importantíssimo tema. O mesmo não tem acontecido com a geodiversidade, palavra ainda ausente no discurso oficial, apesar de, não é demais lembrar, a geodiversidade constituir o suporte de toda a biodiversidade.

Numa primeira aproximação, geodiversidade pode ser entendida como o conjunto de todas as ocorrências de natureza geológica, com destaque para rochas, minerais e fósseis (testemunhos de uma biodiversidade passada), dobras e falhas, grutas naturais e galerias de minas, relevos e depressões terrestres e submarinas, vulcões, etc.

Em condições favoráveis, os agentes físicos, químicos e biológicos, existentes à superfície do planeta, alteram a capa externa das rochas, condição necessária ao nascimento do solo, definido como um corpo natural, complexo e dinâmico, constituído por elementos minerais e orgânicos, caracterizado por uma vida vegetal e animal própria, sujeito à circulação do ar e da água e que funciona como receptor e redistribuidor de energia solar.

Entidade presente na imensa maioria das terras emersas, na interface da litosfera com a atmosfera e a biosfera, o solo estabelece, assim, a fronteira entre a geodiversidade e a biodiversidade. Sem solos não haveria prados, charnecas, tundras ou florestas, nem hortas, searas, montados ou olivais, nem toda a biodiversidade animal que nos rodeia.

Parte da atmosfera que nos assegura a vida é o resultado de uma interacção constante e contínua entre todas as plantas que nos rodeiam. É por isso que dizemos que os parques arborizados, no interior das cidades, são os seus pulmões. E é por isso que lutamos pela defesa das estepes e pradarias, das turfeiras boreais e de todas as florestas, de todas as latitudes e altitudes, das quentes e húmidas, como a amazónica, à taiga canadiana e siberiana, pois são elas que fabricam a parte mais importante do ar que respiramos.