Carlos Ribeiro, 32 anos, licenciado em Biologia Aplicada, Mestre em Genética Molecular e Doutorado em Ciências Biomédicas. Investigador com uma dezena de artigos publicados em revistas internacionais com revisão por pares e diversas comunicações orais em congressos internacionais. É desde final de 2015, diretor executivo e coordenador científico do Laboratório da Paisagem de Guimarães, numa instituição que se dedica à educação para a sustentabilidade e investigação & desenvolvimento na mesma área, como promotora de projetos inovadores que contribuam para o desenvolvimento sustentável do território. O Laboratório da Paisagem contribuiu recentemente, a partir de um conjunto de ações que desenvolve, para a premiação internacional de que o Município de Guimarães foi alvo no âmbito do programa Europeu URBACT, num projeto de proteção e promoção da biodiversidade – P2GREeN – e que engloba atividades que promovem a promoção da biodiversidade através da cidadania ativa e participativa e também projetos de investigação no âmbito da proteção da floresta. |
António Marcos Galopim de Carvalho; nasceu em Évora, em 1931. É licenciado em Ciências Geológicas pela Universidade de Lisboa (1959), doutorado em Sedimentologia (3ème cycle), em Paris (Sorbonne, 1964) e em Geologia pela Universidade de Lisboa (1969) e agregação em 1975. Jubilou-se como professor catedrático, em 2001.
Foi responsável científico pela produção de três filmes em vídeo, da Universidade Aberta, sobre temas de Geologia, Sedimentologia e Estratigrafia; de dois relativos às exposições “Dinossáurios em Lisboa”, “Dinossáurios da China”; e de um referente ao “Monumento Natural com Pegadas de Dinossáurio da Serra d’Aire” (PNSAC) e, ainda, pelo CD Rom “Carnívoros (do MNHN).Tem colaborado com várias editoras (Assírio e Alvim, Caminho, Editorial Notícias, Editores Reunidos, Inquérito, Grupo Fórum, Planeta de Agostini, Texto Editora) em obras no domínio das suas competências, assim como em séries de divulgação científica exibidas nas televisões nacionais.Como membro da comunidade científica nacional e a convite de Sua Excelência o Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, fez parte da comitiva presidencial na Visita de Estado ao Brasil, em Setembro de 1997.Nas últimas décadas tem desenvolvido actividade no sentido da salvaguarda e valorização do Património Geológico e Paleontológico Nacional, de cujas acções acabaram por ser salvas as grandes jazidas de Icnofósseis de Dinossáurios de Pego Longo (Carenque), da Serra d’Aire e do cabo Espichel (Pedra da Mua e Lagosteiros) e, entre outros, vários geomonumentos em Lisboa, Setúbal (Pedra Furada), Évora (S. Bento) e Viseu (Monte de Santa Luzia – Museu do Quartzo) este galardoado com o Prémio Nacional do Ambiente, em 1997.Foi membro da Comissão Nacional da UNESCO, na década de 90: na Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI); no International Geological Correlation Program (IGCP); e na Secção especializada “Ciência”.Proferiu conferências, participou em colóquios e orientou debates, num número que ronda as duas centenas e meia, por todo o país (nas universidades, em escolas, bibliotecas municipais, associações várias) e no estrangeiro, em Luanda, Paris, Bruxelas, Hannover, Toronto e Drumheller (Canadá), Macau e Rio de Janeiro, numa actividade em que continua activo.Participou em exposições de pintura (óleo e aguarela), desenho e escultura em Évora, Vendas Novas, Lisboa (Casa do Alentejo) e Cantanhede (Museu da Pedra).Em 1985, a Escola EBI de Colares, deu o nome de Galopim de Carvalho à Sala de Ciências Naturais. Por Despacho do Secretário de Estado da Administração Escolar, de 21-05-99, a Escola de Pego Longo (Carenque, Sintra) passou a chamar-se Escola Básica 2+3 Professor Galopim de Carvalho. O Artº 16 da Lei 30/2002 designa-o como patrono do Agrupamento de Jardins de Infância e Escolas Professor Galopim de Carvalho, de Queluz. Criou em Viseu e continua a acompanhar o Museu do Quartzo, inaugurado em 2012, que por deliberação da Câmara Municipal de Viseu, tomou o nome de “Centro de Interpretação Galopim de Carvalho” Em 2013 foi designado patrono da Escola Básica Galopim de Carvalho, em Évora. Em 2014, a Escola Básica André Soares, de Braga, deu o nome de Galopim de Carvalho à Sala de Ciências Naturais.Como livros dirigidos aos ensinos secundário e superior e à divulgação científica publicou:
Em preparação – Geotoponímia.No domínio da literatura de ficção publicou:
Organizações a que pertenceu ou pertence:
Foi distinguido com:
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José Maria Archer, |
Há poucos conceitos que tenham conseguido tão ampla aceitação e rápida difusão como o de Educação Ambiental!
Surgido nos anos 60 do século passado, o conceito, que junta Educação com Ambiente, ganhou estatuto de compromisso planetário por iniciativa das Nações Unidas, a partir de 1972.
A Educação Ambiental assume-se, desde os seus primeiros passos, como aprendizagem multidisciplinar ao longo da vida e processo integrado em todas as formas de educação, incluindo os contextos laboral, económico e de consumo. A Educação Ambiental articula-se com a democracia, os direitos humanos e a equidade e assume-se como processo inclusivo e participativo!
O nosso país dispõe desde junho de 2017 de uma Estratégia Nacional de Educação Ambiental (ENEA) que vai tornar possível conjugar experiências, agregar prioridades e partilhar recursos.
A Estratégia assume três eixos temáticos, Descarbonizar a sociedade; Tornar a economia circular e Valorizar o território, resultou de um processo ímpar de debate e participação pública e corresponde aos compromissos assumidos por Portugal no domínio da sustentabilidade, como o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.
Para a sua implementação, a ENEA prevê 16 medidas enquadradas por três objetivos estratégicos: Educação Ambiental + Transversal; Educação Ambiental + Aberta e Educação Ambiental + Participada. Estão disponíveis, até 2020, mais de 18 milhões de euros para financiar iniciativas e projetos de educação ambiental!
Manuel Francisco Sequeira Teixeira; Integra o GT de Educação Ambiental para a Sustentabilidade que acompanha a cooperação entre as tutelas da Educação e Ambiente; Coordenou GT de desenvolvimento da ENEA2020-ESTRATÉGIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (RCM 100/2017); Chefe da Divisão de Formação Ambiental do IPAMB/Instituto Ambiente entre 96 e 2003; Subdiretor Cadernos de Educação Ambiental (97-2000); Obra publicada nos domínios da Sensibilização, Educação, Formação e Ética Ambiental:
Docente da Pós-Graduação em Ecoturismo, módulo Ética, Sensibilização e Interpretação Ambiental promovida pelo ISLA de Lisboa e Ordem dos Biólogos (2004-11); Chefe da Divisão nas áreas da sensibilização, informação e comunicação na Autoridade Nacional de Proteção Civil – Ministério da Administração Interna (2003-2009); Técnico-superior no Instituto Português da Juventude (89-96); Componente letiva do Mestrado em Filosofia da Natureza e do Ambiente (FL da U Lisboa), a licenciatura em Filosofia (FL da U Lisboa) e o curso do Magistério Primário (EMP da Guarda/I Politécnico da Guarda); Curso de Alta Direção em Administração Pública e o Diploma de Especialização em Comunicação e Marketing Públicos (INA); Cofundador da Sociedade de Ética Ambiental; Integrou a Direção Nacional da Liga para a Proteção da Natureza (2000-2003). |
Mafalda Gomes nasceu a 10 de Maio de 1998, em Lisboa. Estudou 15 anos no Colégio Valsassina e atualmente frequenta o 2.º ano do Mestrado Integrado em Medicina Veterinária, na Universidade de Lisboa. Em 2014, iniciou o seu percurso no programa JRA, tendo já participado em duas missões JRA nacionais e 2 missões YRE internacionais. Foi a representante portuguesa dos YRE na COP23, a 23º Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas |
Sofia Quaresma é bióloga Pela Universidade de Coimbra – Ramo Científico e Ramo Educacional e Mestre em Biologia da Conservação pela Universidade de Lisboa. Membro da Delegação Norte da Ordem dos Biólogos, da Associação Portuguesa de Lixo Marinho, OIKOS e Associação para as Ciências do Mar. Este é o seu quarto livro dedicado à promoção da literacia ambiental. |
APRESENTAÇÃO: Tomé, o Gaio Semeador
Atualmente, com poucos carvalhos, muitos fogos e no contexto global de alteração climática, os gaios assumem um papel importantíssimo na dispersão de bolota. Trata-se de uma parcela do capital natural desconhecida de muitos que procuro retratar no livro Tomé, o Gaio Semeador
Marta Pinto |
Uma floresta é um sistema complexo com muitos elementos interdependentes, incluindo as plantas, e espécies animais, solo, água, atmosfera e os ciclos biogeoquímicos. Quando funciona de forma saudável o sistema tem uma diversidade de espécies, possibilita a recarga, filtra a água e impede a erosão. Fornece serviços de ecossistema vitais como sejam a qualidade do ar ou o sequestro do carbono. Dependemos de florestas saudáveis para esses serviços do ecossistema para além de aspetos económicos como sejam a madeira ou outros produtos.
Pretende-se neste Workshop propor um conjunto de atividades práticas que possibilitem os educadores/professores aplicarem em trabalho de campo com os seus alunos num ecossistema florestal. Com base em indicadores específicos da saúde de uma determinada área de floresta os participantes efetuam um checkup à floresta, trabalhando autonomamente, analisando e avaliando cada indicador e posteriormente avaliando o estado de saúde geral resultante dos indicadores/tabelas fornecidas.
Devido a estas atividades terem uma duração de uma hora teórica e uma duração variável no campo, será proposto apenas a apresentação teórica dos sete indicadores e a realização de um ou dois indicadores em trabalho de campo efetuando-se uma simulação final que avalia o estado geral de saúde de uma determinada área da floresta. A atividade prática será realizada no jardim do local do seminário sabendo-se que à partida se trata mais de um local que se insere mais no domínio da arquitectura paisagística do que no domínio da atividade florestal.
Jorge Manuel Fernandes é licenciado em Ensino da Geologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Concluiu em 2008, o Mestrado pré- Bolonha em Ciências da Educação – especialidade de Educação para o Desenvolvimento pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa com a dissertação: Educação Ambiental – Representações dos jovens e professores face ao Ambiente. Professor do grupo 520 – Biologia-Geologia, desde 1984, do quadro do Agrupamento de Escolas D. Carlos I, atualmente destacado pela APA, na LPN – Liga para a Proteção da Natureza. Esteve anteriormente destacado e posteriormente requisitado na Câmara Municipal de Loures, no Centro de Recursos e Apoio Pedagógico entre 1998 a 2001 onde coordenou os projetos de Educação para a Cidadania do Concelho de Odivelas e Loures. Leciona várias ações de formação contínua de docentes na área de Educação Ambiental desde 1998 em vários Centros de Formação Contínua de Associação de Escolas e Centros de Formação Profissional das regiões Norte |
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