Escola Secundária Rainha D. Leonor (Lisboa)
1 - Identificação do Trilho
Link do percurso georreferenciado criado no Wikiloc ou Google Maps:
Nome do Trilho:
Eco-Escolas_Eco-Trilho_[Agrupamento de Escolas Rainha D. Leonor]
Tipo de trilho: 1
Extensão do percurso aproximada:
5.6 Km
Duração aproximada:
45 min
N.º de postos/estações/paragens:
6
Tema do Trilho:
O verde perto de nós
Temas das Estações:
Escola Secundária Rainha D. Leonor - Mobilidade sustentável; Complexo dos Coruchéus -Hortas verticais; Jardim e Parque Aquilino Ribeiro Machado - hortas comunitárias; Parque José Gomes Ferreira - A importância dos espaços verdes urbanos; Mercado de Alvalade- A importância de uma alimentação saudável; Parque do Inatel - A importância da atividade física e dos alimentos biológicos
Autores:
Alunos do 8º 1ª e professora Ana Paula Andias Loura
2 - Memória Descritiva
Memória Descritiva:
Escola - Agrupamento de Escolas Rainha D. Leonor
Alunos do oitavo ano - turma 1ª
Disciplinas envolvidas – Geografia, Cidadania e Desenvolvimento, Formação Cívica
O facto de o tema das Dac, nesta turma, ser “cidades do futuro”, levou-nos a participar no vosso projeto. Logicamente, a implementação deste projeto foi antes desta pandemia, o que nos levou a fazer ajustes de acordo com esta nova situação. Já tínhamos definido os locais que queríamos referenciar como estações e os seus objetivos, por grupos de interesse. O conhecimento do bairro onde a nossa escola se insere foi o ponto de partida: explorar as suas potencialidades, fragilidades e desenvolver cidadãos informados e participativos na comunidade onde se inserem.
Nesta fase que atravessamos, ponderou-se não avançar com o projeto. No entanto, o tema de Geografia “cidades- áreas de fixação humana” estava a terminar de ser lecionado (à distância, é claro, com todas as suas limitações) e quis que os meus alunos percebessem que o aprender, mesmo à distância, também se faz para além dos conteúdos. Nesta fase, motivar alunos não é fácil: estão saturados de estar em casa, de realizar os trabalhos autonomamente das várias disciplinas com uma aprendizagem efetiva dificilmente verificável. Se uns aderiram bem e com entusiasmo, outros acharam que eram mais um trabalho. Nas aulas síncronas tentou-se a motivação para o projeto, que foi crescendo à medida que viam os resultados das pesquisas da turma. Não realizar o percurso, tal como tínhamos combinado (até com outras disciplinas), alterou um pouco o sentido deste trabalho mas como em tudo, temos que nos adaptar e ensiná-los a gerir as frustrações. Logicamente, ficou combinado que para o ano iríamos realizar este percurso.
Voltando aos tema do percurso que anda à volta da sustentabilidade em algumas das suas vertentes, pretendia-se participativo através do trabalho de campo. Ao invés, foi trabalho de pesquisa na secretária de cada um, com a promessa de que foi um trabalho preparativo para a exploração e vivência num tempo “pós covid”.
Não posso deixar de salientar que a participação dos alunos, apesar das circunstâncias, foi participativa, partilharam as suas experiências, pois uns conheciam melhor uns locais do que outros e o resultado não deixa de me orgulhar, até porque foi realizado num curto espaço de tempo.
Perceberem a importância dos espaços verdes numa cidade, das hortas comunitárias, dos quintais das suas casas que devem ter espaços verdes (horta ou jardim) e não mosaicos, da alimentação saudável, a importância da comunidade e de cada um na defesa do ambiente, são objetivos ambiciosos para os 27 alunos mas, como eu lhes digo, a Greta Thunberg começou sozinha.