A Biodiversidade da Minha Escola | Trabalhos – Desafio Alunos

Jardim de Infância de Quinta do Valongo (Mealhada)

Escalão: Escalão 1 - Jardins de Infância e Escolas do 1º Ciclo

Ano de Escolaridade:
Pré-escolar

N.º de Participantes:
7

Fotografias das espécies encontradas:

Digitalização das ilustrações das espécies encontradas:

Ficha das espécies fotografadas/ilustradas:

Registo Fotográfico do desenvolvimento do trabalho:

Memória descritiva:
Cada ano que se inicia oferece uma possibilidade imensa de descoberta.
As crianças que já frequentaram o Jardim de Infância gostam de partilhar, com as que estão a chegar, os pequenos segredos e, no jardim há tantos!
Nas saídas de campo, avançam destemidas e ávidas da novidade que sempre as espera. Elas sabem olhar, procurar, ouvir, cheirar, sem pressa. Falam das suas memórias, naquele e noutros locais.
- “Onde está o sapo que vive no canteiro?”
- “Ali! Um milhafre. Olha, são dois!” …
Os saberes de cada um vão-se alargando, os interesses intensificam-se.
A partir da observação e dos saberes prévios, as crianças, a equipa educativa e os pais envolveram-se no aprofundamento da pesquisa sobre a biodiversidade existente no espaço do Jardim de Infância e no espaço envolvente, que compreende terrenos cultivados, vinhas, bosque, caminhos, jardins privados.
Com umas obras de requalificação do espaço abriu-se uma verdadeira “arca de tesouros” – por baixo de um pavimento sintético encontraram-se vários sapos e o tritão marmoreado.
As alvéolas continuam a visitar-nos. Os caracóis passeiam pela horta e escondem-se no compostor. As andorinhas foram embora, mas na Primavera voltaram e agora as pequeninas esvoaçam.
Durante todo o ano, o envolvimento foi muito grande. Cada criança individualmente ou em grupo, pesquisou sobre espécies da flora ou da fauna existentes nesta área. As partilhas de informação eram feitas nos momentos de grande grupo, as ilustrações expostas nas paredes que ganharam protagonismo na defesa da biodiversidade. A fase mais interessante foi a descoberta da beleza das pequenas flores do bosque e que também crescem no relvado e na horta. Concluiu-se que as ervas daninhas também são bonitas e importantes.
Constatou-se que este ano há mais borboletas do que no ano anterior. Castanhas, brancas, amarelas.
Os conhecimentos prévios, os registos, os livros e guias, a internet, os saberes dos avós e o apoio da técnica do Centro de interpretação da Mealhada foram as nossas fontes. Materiais como as lupas, ajudaram-nos a conhecer mais.
As crianças contactaram com o desenho científico e algumas fizeram as ilustrações das espécies com todo o rigor e muito empenho, o que proporcionou novas experiências no âmbito da utilização de materiais artísticos.
Deparámo-nos com alguns problemas, na concretização do trabalho, nomeadamente a dificuldade em fotografar espécies da fauna, com qualidade, ou porque se deslocam muito rapidamente, ou porque são muito pequenas, ou porque não se aproximam.
A escolha das espécies apresentadas, cuja seleção foi alvo de sessões de grupo, com votação, deixou muitas outras de parte.
Este projeto não termina aqui.