Memória descritiva:
Em quase todos os sítios tem-se assistido a uma tendência para restringir o tempo de
recreio para ter mais tempo de aula. Esta tendência está relacionada com a pressão que existe
atualmente em relação ao sucesso escolar quer por parte dos pais, quer por parte da escola, o
que deixa pouco espaço e tempo nas escolas para que as crianças e jovens brinquem, gastem
energia e se desenvolvam.
Segundo o relatório Playtime Matters (2019), os professores relatam
que as crianças têm menos tempo para brincar na escola do que antigamente.
No entanto, algumas investigações que têm sido feitas nos Estados Unidos relacionam
o ser ativo com o desenvolvimento do cérebro e com o desenvolvimento neurológico, referindo
que as brincadeiras de alta qualidade beneficiam enormemente o desempenho académico das
crianças e melhoram o comportamento no recreio e na sala de aula. Neto (2015) afirma
inclusive, tendo em conta essas investigações, que
“as crianças mais ativas têm mais capacidade de aprendizagem e mais capacidade de
concentração. E têm, a médio e a longo prazo, mais capacidade de terem sucesso”.
Na escola do bairro da Câmara brincamos aos jogos tradicionais e divertimos nos intervalos