8:15h

Receção aos participantes

9:00h

Sessão de Abertura

• Município de Águeda: Gil Nadais da Fonseca. Presidente.
• Agência Portuguesa do Ambiente. MAMAOT: Nuno Lacasta. Presidente.
• Direção Geral de Educação. ME: Luis Filipe Santos. Sub-Diretor.
• Associação Bandeira Azul da Europa: José Archer. Presidente.
• “Programa Eco-Escolas: balanço”. Margarida Gomes. ABAE.
• Entrega dos diplomas de Qualidade às Eco-Escolas. Elementos da Comissão Nacional Eco-Escolas.

10:30h - 11:00h

Intervalo

11:00h

Painel I - Educação e Sustentabilidade.

• Educação e Sustentabilidade. Dimensões, experiências e perspectivas. Luísa Schmidt. ICS/CNADS.
• “Economia Verde”. Susana Escária. APA. [ ver resumo ]

  Economia Verde

  Susana Escária

  APA

  O conceito de Economia Verde tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos e será tanto ou mais importante na busca de soluções para os desafios múltiplos e globais que o mundo hoje enfrenta.

  Uma Economia Verde (ou Crescimento Verde) é um processo para se atingir o desenvolvimento sustentável. Assim sendo, espera-se atingir três tipos de resultados: 1) novas fontes de rendimento e de emprego; 2) emissões de baixo carbono, utilização reduzida de recursos e redução da poluição e dos resíduos gerados; e 3) contribuir largamente, associada a políticas públicas e instituições, para os objetivos societais do desenvolvimento sustentável, equidade social e redução da pobreza. Este conceito não deve ser considerado um novo paradigma mas, antes uma forma de operacionalizar o conceito de desenvolvimento sustentável, pela necessidade urgente de reconciliar o rápido crescimento económico e a redução da pobreza, com danos irreversíveis e de custos incalculáveis para o ambiente.

  A educação ambiental surge, neste contexto, como um elemento crucial para a efetiva implementação deste conceito. Instituições multilaterais, como o Banco Mundial, reconhecem que a escassez de qualificações é um obstáculo ao desenvolvimento da Economia Verde. de facto, a falta de engenheiros, cientistas, técnicos de gestão de resíduos, professores com formação em serviços ambientais, entre outros, atrasam significativamente a transição para uma Economia Verde.

• “Invasões biológicas: uma das principais ameaças à biodiversidade”. Hélia Marchante. Escola Superior Agrária de Coimbra/ IPC & Centro de Ecologia Funcional/ Universidade de Coimbra. [ ver resumo ]

  Invasões biológicas: uma das principais ameaças à biodiversidade

  Hélia Marchante

  Escola Superior Agrária de Coimbra/ IPC & Centro de Ecologia Funcional/ Universidade de Coimbra
  hmarchante@gmail.com

  Muitas das espécies que vemos atualmente em Portugal são exóticas (não-indígenas, alóctones), trazidas pelo Homem pelas mais diversas razões, de todos os cantos do Mundo. A maioria destas espécies mantêm-se apenas nos locais onde são introduzidas não causando qualquer problema. No entanto, uma pequena parte reproduz-se em grande quantidade e dispersa muito para além dos indivíduos-mãe, sem intervenção directa do Homem, ocupando áreas extensas, em habitats naturais ou semi-naturais – estas são denominadas invasoras. As espécies invasoras são consideradas como uma das principais ameaças à biodiversidade, competindo e chegando mesmo a eliminar algumas espécies nativas. Os seus efeitos são, no entanto, mais vastos incluindo impactes negativos diversos a nível dos ecossistemas, na produção de alimentos e florestal, na saúde humana e na própria economia, entre outros. Frequentemente são responsáveis pela uniformização das comunidades sendo por vezes consideradas como a “versão biológica da globalização”.

  Em 1999, a legislação portuguesa reconheceu a gravidade dos problemas causados pelas espécies invasoras através do Decreto-Lei n.º 565/99, o qual regula a introdução na natureza de espécies não-indígenas (exóticas). Este Decreto-Lei lista as espécies exóticas (plantas e animais) introduzidas em Portugal, assinala entre essas as que são consideradas invasoras, proibindo a sua utilização, e limita a introdução de novas espécies.

  Ao longo dos dois últimos séculos, e especialmente nas últimas décadas, o número de plantas exóticas, considerando espécies casuais, naturalizadas e invasoras, tem aumentado muito no nosso país, ascendendo atualmente a cerca de 570 espécies, o que corresponde a aproximadamente 18% da flora nativa. Cerca de 8% dessas espécies são consideradas invasoras. De entre as piores espécies de plantas invasoras em Portugal podem referir-se a acácia-de-espigas (Acacia longifolia), o chorão-das-praias (Carpobrotus edulis), a erva-das-pampas (Cortaderia selloana), o espanta-lobos (Ailanthus altissima), a háquea-picante (Hakea sericea), o jacinto-de-água (Eichhornia crassipes) e a mimosa (Acacia dealbata), que alastram um pouco por todo o país; para nomear apenas algumas...

  Espécies de animais invasores também são frequentes em Portugal podendo referir-se como exemplos o lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii), a formiga-argentina (Linepithema humile) ou o nemátode-do-pinheiro (Bursaphelenchus xylophilus). Os seus impactes traduzem-se de formas diferentes mas são igualmente negativos contribuindo significativamente para a ameaça à biodiversidade.

  O Homem intervém de forma determinante na maioria dos processos de invasão biológica o que torna a educação ambiental numa ferramenta imprescindível na prevenção e/ou resolução dos problemas causados por espécies invasoras. E aqui os professores, e a comunidade escolar no seu todo, podem ter um papel de excelência! (mais informação em www.invasoras.pt)

• “O Mar e os Seus Recursos: Ordenar o Espaço Marítimo Para Quê?”. Fátima Alves. Universidade de Aveiro/CESAM. [ ver resumo ]

  O MAR E OS SEUS RECURSOS: ORDENAR O ESPAÇO MARÍTIMO PARA QUÊ?

  Fátima Lopes Alves

  Docente do Departamento de Ambiente e Ordenamento (UA)
  Investigadora do Laboratório Associado Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM)
  malves@ua.pt
  Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro, Campus de Santiago, 3810-193 Aveiro

  Mais do que nunca reconhece-se hoje no MAR uma importante fonte de recursos ambientais, económicos e sociais. No espaço marítimo ocorrem diversas actividades e utlizações que vão desde a energia (eólica, ondas, petróleo), passando pelos recursos geológicos (crostas de ferromanganês, areias e cascalhos), pesca e aquicultura (arrasto, cerco, tanques, recifes artificiais); turismo náutico (campos de regatas e outras actividades náuticas desportivas, recreio e lazer), património subaquático, navegação e, conservação da natureza e biodiversidade (áreas protegidas marinhas, canhões submarinos).

  É neste contexto de diversidade de recursos existentes no mar e do conhecimento do seu potencial de explorabilidade que, em 2007, o ordenamento do espaço marítimo (OEM) passa a constituir também um desafio e, ao mesmo tempo, um instrumento fundamental da política marítima integrada (PMI) para a União Europeia , aprovada a 14 de Dezembro de 2007 e da política ambiental da Europa. O OEM irá permitir às entidades públicas e privadas coordenarem acção no sentido de optimizarem a utilização do espaço marinho, promovendo o desenvolvimento económico e social e do meio marinho.

  O Estado Português, desde cedo assumiu a necessidade de construção de uma economia marítima próspera, ao aprovar o Plano de Acção da Estratégia Nacional para o Mar em 2006 (RCM n.º163/2006, de 12 de Dezembro) integrando, entre outros, o “Planeamento e ordenamento do espaço e actividades marítimas”, através da elaboração de um Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo (POEM). Este Plano tem como objectivo ordenar os usos, actividades e funções do espaço marítimo, presentes e futuros, em estreita articulação com a gestão da zona costeira, garantindo a utilização sustentável dos recursos, a sua preservação e recuperação, potenciando a utilização eficiente do espaço, no quadro de uma abordagem integrada e intersectorial, e fomentando a importância económica, ambiental e social do mar. Este Plano consubstancia uma Visão para o Espaço Marítimo - “Espaço Marítimo diferenciador da identidade nacional, sustentável, ordenado e seguro, suporte de actividades sócio-económicas e potenciador de recursos, assente no conhecimento, na inovação e na especificidade geográfica.”

  Assim como define a sua Missão - “Afirmar a importância económica, ambiental e social do Mar, assente na promoção do conhecimento dos recursos naturais e das actividades existentes e potenciais e no ordenamento integrado e gestão adaptativa dos usos que se desenvolvem no espaço marítimo, em estreita articulação com a gestão da zona costeira, com o normativo internacional, comunitário e nacional e demais instrumentos de planeamento sectorial e de gestão do território, envolvendo os diferentes actores e agentes.”

  O POEM integra os princípios do desenvolvimento sustentável, da precaução e da abordagem ecossistémica, através do levantamento e ordenamento das utilizações existentes e futuras, permitindo dar suporte a uma gestão verdadeiramente integrada, progressiva e adaptativa do oceano e da zona costeira e do desenvolvimento sustentável das actividades que lhes estão associadas. Este plano, como instrumento de governação territorial, assume o mar como um imperativo da economia nacional que Portugal tem de implementar no âmbito dos compromissos nacionais e internacionais assumidos da política ambiental e marítima sustentável.

  ¹ COM(2007) 575

13:00h

Almoço. Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda.

14.30h - 16:45h

Sessão A
14:30h - 15:30h

Sessão B
15:45h - 16:45h

Workshops

1. “Floresta e Biodiversidade”. Rui Queirós. ICNF.
2. “Hortas Bio”. Nelson Silva. Agrobio.
3. “Exemplos Práticos do impacto da Poluição”. Ana Ferreira. Sea Life.
4. “Dark Skies Rangers”. Nelson Correia e Ana Costa. Escola Sec. Maria Lamas/ NUCLIO. [ ver resumo ]

   Dark Skies Rangers - Vamos apagar as luzes para acender as estrelas!

   Nelson Correia *, Ana Costa *

   * NUCLIO

   Dizer que “Os jovens são o futuro” é um cliché, mas não deixa de ser uma verdade indiscutível.

   O nosso planeta, visto da Estação Espacial Internacional, parece uma árvore de Natal. Esta iluminação, visível a partir do espaço, é poluição luminosa provocada por candeeiros e projetores exteriores que iluminam para cima ou para os lados, tornando o céu noturno mais claro.

   A poluição luminosa é um problema global que precisa de ser combatido, pelas seguintes razões:

   • É responsável pelo desperdício de energia e dinheiro;
   • Contribui para as alterações climáticas;
   • Afeta os seres vivos e a qualidade de vida das pessoas;
   • Impede as pessoas de verem as estrelas e as observações astronómicas.

   O projeto internacional Dark Skies Rangers, pretende promover a luta contra a poluição luminosa, alertando as populações para a possibilidade de haver soluções inteligentes de iluminação exterior, economicamente viáveis e em harmonia com o ambiente, e contribuir para devolver às pessoas e aos seres vivos o céu noturno, o maior património da Humanidade que deve ser preservado.

   No ano letivo 2010-2011, a Escola Secundária Maria Lamas, com o apoio do NUCLIO – Núcleo Interactivo de Astronomia, no âmbito do Dark Skies Rangers, foi a primeira escola nacional a desenvolver um projeto sobre poluição luminosa, conseguindo que a Direção da Escola mandasse desligar alguns holofotes. Este projeto foi publicado em "IDA e-News Night Watch Volume 3, Issue 10" e no site Dark Skies Awareness.

   Em 2012, o projeto “Apagar as Luzes e Acender as Estrelas”, desenvolvido na Escola Secundária Maria Lamas, recebeu o prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola" e foi responsável pela promoção do projeto Dark Skies Rangers a nível nacional, com o apoio do NUCLIO - Núcleo Interactivo de Astronomia e através da parceria com o Programa Eco-Escolas, a partir do ano letivo 2012-2013.

   Mais informações em:

   • Projeto internacional Dark Skies Rangers – http://www.darkskiesawareness.org/DarkSkiesRangers
   • Projeto Dark Skies Rangers - Portugal – http://dsr.nuclio.pt
   • Apagar as Luzes e Acender as Estrelas – http://apagarasluzeseacenderasestrelas.wikispaces.com
   • NUCLIO - Núcleo Interactivo de Astronomia – http://nuclio.org
   • Escola Secundária Maria Lamas – http://esmlamas.edu.pt
5. “Conservação da Biodiversidade”. Tiago Carrilho. Jardim Zoológico de Lisboa. [ ver resumo ]

   Conservação da Biodiversidade

   Tiago Carrilho

   Jardim Zoológico de Lisboa

   Proclamada a Década da Biodiversidade pela Assembleia Geral das Nações Unidas até 2020 é cada vez mais necessária educação ambiental, destinada ao desenvolvimento de uma população mundial consciente e informada sobre as atuais dificuldades e potencialidades no que se refere à conservação da Natureza e da Biodiversidade.

   As populações humanas que se encontram em rápida expansão estão a destruir e a fragmentar muitos ecossistemas através da utilização dos recursos naturais do Planeta. Como consequência, a biodiversidade tem vindo a deteriorar-se a um ritmo devastador.

   As diversas iniciativas concertadas, no seio da cadeia mundial de jardins zoológicos, aquários e parques de vida selvagem têm vindo a revelar-se como fundamentais e urgentes para a conservação das espécies em vias de extinção, funcionando essas Instituições, nos dias de hoje, como verdadeiras Arcas-de-Noé.

   EDUCAR PARA CONSERVAR: é o lema do Centro Pedagógico do Jardim Zoológico.
   Neste Workshop, pretende-se abordar as causas de ameaça à biodiversidade, o trabalho que os zoos desenvolvem para a conservação de espécies, mas também colocar desafios aos participantes para que estes entendam a dinâmica da conservação e a importância da educação quando se quer preservar espécies.

6. “Ideias para refeições saudáveis”. Sara Fernandes. [ ver resumo ]

   Ideias para refeições saudáveis

   Sara Fernandes

   responsável pelo Espaço Nutrisabores (Travassô – Águeda)

   Numa situação economicamente desfavorável, a alimentação é um dos aspetos que muitas vezes fica em segundo plano. Tendo em conta que aquilo que comemos se reflete no nosso estado de saúde, saiba o que incluir no prato para uma refeição equilibrada, saudável e criativa.

7. “Charcos com Vida”. Jael Palhas. CIBIO. [ ver resumo ]

   Workshop “Charcos com Vida” – Planeamento e construção de um charco adequado na escola?

   Jael Palhas

   CIBIO

   Os charcos são importantes habitats que podem suportar uma elevada biodiversidade, e ser um recurso pedagógico extraordinariamente útil para os professores e marcante para os alunos. Por toda a Europa se verifica um declínio dos charcos (em numero e qualidade ambiental), pelo que a campanha Charcos com Vida, desenvolvida pelo CIBIO, promove a construção e adoção de charcos pelas escolas.

   Quando se trata de criar um novo charco, por vezes, pequenos aspetos poderão fazer toda a diferença. Como criar um charco na escola? É necessário impermeabilização artificial? Que materiais usar? Como construir um charco que consiga atrair o máximo de biodiversidade? Como garantir as condições de segurança do charco? São estas e outras perguntas que se pretende esclarecer com este workshop, através de uma apresentação sobre o tema e exercícios práticos.

8. Sessão A: “Projetos do Parque”. André Morais e Alexandra Cruz. Parque Biológico de Gaia.
8. Sessão B: “Vela por Óleo”. Vítor Oliveira.
9. “Plantas Aromáticas e Medicinais, o papel das sementes e raízes”. Fernanda Botelho. [ ver resumo ]

   Plantas aromáticas e medicinais, o papel das sementes e raízes.

   Fernanda Botelho

   Workshop interactivo de reconhecimento de algumas plantas, raízes e sementes que podemos utilizar no dia-a-dia para tratar cuidados básicos de saúde.

   A sua utilização prática no alívio e prevenção de sintomas, em casa e na escola, na alimentação e na horta.

   Como tratar plantas com outras plantas.

   Por onde começar um jardim de plantas aromáticas e medicinais, num canteiro, em vasos na varanda ou integrados na horta.

10. “Prevenção e Controlo do Tabagismo”. José Precioso. Universidade do Minho. [ ver resumo ]

    “Prevenção e Controlo do Tabagismo”

    José Precioso

    Workshop 1: “Prevenção do consumo de tabaco em meio escolar: o programa “Não fumar é o que está a dar”
    DESTINATÁRIOS: PROFESSORES DO 2º e 3ºCICLO

    Os dados da prevalência do consumo de tabaco, de acordo com a idade, mostram que muitas crianças/adolescentes já são fumadoras pelos 12/13 anos de idade, sendo assim recomendado que a prevenção primária se inicie nas escolas antes desta idade, nos 5.º, 6.º e 7.º anos de escolaridade. A prevenção deve manter-se durante o percurso escolar, pois regista-se um aumento da prevalência em função da idade, o que é explicado pelo facto de muitos alunos começarem a fumar em idades mais tardias. Neste workshop falaremos de programas baseados no currículo escolar em particular do “Programa Não fumar é o que está a dar”. Os programas baseados no currículo escolar, são constituídos por um conjunto de sessões, (normalmente entre 6 e 15 sessões, durante um ano letivo), a serem desenvolvidos nas aulas. Têm normalmente vários componentes. São aplicados com frequência no 2º e 3º ciclo mas devem ter sessões de reforço, pois a sua eficácia vai desaparecendo com o tempo.

    Objectivos do Programa: Prevenir o consumo de tabaco; atrasar o início do consumo; reduzir a prevalência de fumadores; reduzir o consumo;

    O programa “Não fumar é o que está a dar”
    O Programa de prevenção do consumo de tabaco “Não fumar é o que está a dar” (Precioso, 2000) é um programa intensivo, específico e transversal, de prevenção do consumo de tabaco, do tipo das influências psicossociais, constituído por um conjunto de 15 sessões semanais de uma hora, dirigidas aos alunos do 6º e 9º ano de escolaridade (que são os alunos em maior risco de começar a fumar) e a ser aplicadas nas disciplinas de Ciências Naturais, Língua Portuguesa, Educação Visual, Matemática e Educação Física.

    As sessões do programa “Não fumar é o que está a dar” estão agrupadas em seis componentes básicos:
    Informações sobre o fumo do tabaco; Construir uma atitude sobre fumar; Tomar uma decisão sobre o futuro uso do tabaco; Corrigir a perceção exagerada do número de amigos fumadores; Resistir às influências sociais para fumar
    Um componente corresponde a uma sessão ou a um conjunto de sessões dirigidas a contrariar um determinado factor de risco associado ao começo de fumar pelos jovens. É um programa que também está publicado (Precioso, 2000) e cujas sessões podem ser consultadas na internet no seguinte endereço: http://webs.ie.uminho.pt/tabagismo/. O programa que lhe serve de reforço designado por “Aprende a cuidar de ti”, destina-se a alunos do 9º ano e é para ser aplicado no ano seguinte nas disciplinas de Ciências Naturais, Português e Matemática (Precioso, 2001). Conforme já foi dito, para além de constituir um reforço do programa principal, pretende simultaneamente desenvolver no aluno a intenção de optar por um estilo de vida saudável.

    Precioso, J.. “Não fumar é o que está a dar: guia para o professor”. Braga: Casa do professor. 2000.
    PRECIOSO, J. Boas práticas em prevenção do tabagismo no meio escolar. Rev Port Clin Geral 2006;22:201-22

    ---

    Workshop 2: “Prevenção do consumo de tabaco em meio escolar: o programa Domicílios 100% livres de fumo.”
    DESTINATÁRIOS: PROFESSORES DO 1º CICLO

    O fumo passivo, também conhecido como fumo ambiental do tabaco (FAT), ou fumo em segunda mão, é uma mistura do fumo libertado pela combustão de tabaco dos cigarros, cachimbos ou charutos, e do fumo exalado dos pulmões dos fumadores. O FAT é composto por gases e partículas em estado sólido ou líquido e contém mais de 4000 compostos químicos, entre os quais destacam-se 50 pelo facto de serem cancerígenos humanos. As partículas finas presentes no FAT, (também designadas por PM2.5, "partículas" respiráveis ou inaláveis e que medem 2,5 micrómetros ou menos de diâmetro (PM2.5)), podem ser inaladas e depositadas profundamente nos pulmões, danificando-os. Estas partículas são consideradas perigosas para a saúde humana. Praticamente todas as partículas libertadas a partir de um cigarro aceso correspondem a este grupo.

    As crianças expostas ao FAT apresentam mais sintomas crónicos relacionados com doenças respiratórias (tosse, pieira e dispneia), maior risco de infeções das vias aéreas inferiores (pneumonia e bronquiolite) e maior frequência de otite média recidivante. As crianças asmáticas têm um maior risco de sofrerem crises de asma e/ou de verem agravadas as crises pré-existentes. O Programa Domicílios Livres de Fumo, tem como finalidade aumentar o número de pais/mães que não fumam e/ou não permitem que se fume em casa e no carro, capacitando os alunos a protegerem-se desta agressão, sendo os promotores da mudança de comportamento dos pais. Destina-se a crianças, professores do primeiro ciclo e pais dos alunos. Os seus objetivos são: Promover o abandono do consumo de tabaco no interior das casas e dos carros Proteger as crianças da exposição do fumo do tabaco, Prevenir o consumo de tabaco pelas crianças e adolescentes. O programa é constituído pelas seguintes sessões.

    • Sessão 1. Pequena abordagem teórica sobre os efeitos do fumo passivo e ativo
    • Sessão 2. Elaboração de materiais preventivos (Dístico para colocar em casa).
    • Sessão 3. Enviar um desdobrável sobre as consequências do fumo passivo aos pais.
    • Sessão 4. Envolver as crianças para que elas exerçam o seu poder de persuasão e tentem fazer com que os pais não fumem em casa (role playing).
    • Sessão 5. Assinatura de uma declaração em que o pai/mãe se compromete com a criação de um domicílio sem fumo.
    • Sessão 6. Afixação de autocolantes em casa e no carro a informar que é proibido fumar.
    • Sessão 7. Afixação de cartazes por locais estratégicos tendo os pais como alvo.

    Estas sessões podem ser consultadas em: http://webs.ie.uminho.pt/prevencaotabagismo/

15:00h - 16:45h

Reunião com os Coordenadores Regionais Eco-Escolas sobre as visitas às escolas.

16:45h - 17:00h

Intervalo para café.

17:00h - 19:00h

Fóruns Eco-Escolas

• “A Metodologia do Programa Eco-Escolas”. 8 Grupos de Professores.
  • Moderadores de Grupo: P1 - Ana Paula Soares; P2 - Carlos Pepê; P3 - Ana Paula Gonçalves; P4 - Américo Campos; P5 - António Simões; P6 - Eduardo Cunha; P7 - João Gomes; P8 - Eunice Pinto; P9 - Renata Santos; P10 - José Manuel Silva.
• “Municípios e Educação para a Sustentabilidade”. Técnicos de municípios e outros.
  • Moderadora: Margarida Gomes. ABAE.

20:30h

Extra Programa: Jantar. Palácio da Borralha. (Participação mediante inscrição)
Transporte assegurado pelo município.

9:00h

Painel II - Municípios com Eco-Escolas - Boas práticas

• "Águeda 21: compromissos, para o futuro!" Célia Laranjeira. Município de Águeda.
• “Santana Madeira Biosfera”. Odília Garcês. Município de Santana.
• “Educar e sensibilizar através da Agricultura Biológica- casos práticos”. Natália Costa. Município de Póvoa de Lanhoso/Gabinete de Apoio ao Bioagricultor. [ ver resumo ]

  “Educar e sensibilizar através da Agricultura Biológica” – Casos Práticos”

  Natália Costa

  Engª Agrária e Téc. Em Modo de Produção Biológico. Município da Póvoa de Lanhoso (Gab. de Apoio ao Bioagricultor gabio@mun-planhoso.pt)

  É essencial comunicar corretamente na área da Agricultura Biológica (AB), desmistificando alguns mitos infelizmente “ainda” associados a este setor e para isso também é essencial comunicar com diferentes públicos. Neste sentido, a minha contribuição neste encontro será mais centrada no trabalho desenvolvido nos últimos anos com crianças e jovens estudantes para a divulgação da AB.

  Contextualização:
  Enquanto técnica em Modo de Produção Biológico do Município da Póvoa de Lanhoso, faço a contextualização de como este Município assentou a sua base de desenvolvimento rural aliada à AB desde 2005. O concelho da Póvoa de Lanhoso é um concelho tipicamente rural que deu os seus primeiros passos na área da AB com um projeto Interreg denominado Biologic@. Este projeto tinha vários parceiros europeus (Suíça, Itália, Irlanda e Espanha) e tinha também vários objetivos, tais como, o aumento deste modo de produção em cada um dos parceiros (ha), a divulgação de práticas amigas do ambiente, a partilha de técnicas ligadas à AB (Hortas), criação de medidas de atração de jovens agricultores (a sua fixação através da medida “Bolsa de Terras” em 2007), a divulgação das vantagens do consumo de produtos biológicos (várias ações de prova, jantares, debates), profissionalização dos produtores (cursos, evolução para certificação de produtos, transformação em cozinha licenciada) entre outros.

  Desta forma, e postas mãos à obra, o Município converteu 3.1ha e é produtor certificado desde 2006 pela Certiplanet na produção de hortícolas, pequenos frutos e plantas aromáticas e medicinais. Neste espaço, começamos a trabalhar com diferentes públicos a AB referidos de seguida:

  • Crianças / Pais
  • Jovens Estudantes / Professores e Educadores
  • População em Geral
  • Idosos
  • Famílias Carenciadas
  • IPSS`S
  • Turistas
  • Técnicos
  • Consumidores

  Neste encontro de ECO ESCOLAS darei especial enfase às crianças e aos jovens, enquanto públicos escolares:

  1. Comunicar com as crianças:
     Com as crianças dos Jardins de Infância e da Primária, realizamos desde 2006 ações de cariz muito prático nas Hortas Biológicas, tais como sementeiras, plantações, uso de composto e como se produz. Por ano trabalhamos com uma média de 1000 crianças. Também criámos as Hortas nas Escolas para as crianças, desenvolvendo um sistema de “Hortas Portáteis” que ajudou a criar Hortas numa escola em que tínhamos muita dificuldade de espaço.
     Como um dos públicos mais importantes para o futuro da Agricultura Biológica são sem dúvida as crianças, achamos que seria muito pertinente em 2008, a edição de um livro que os “levasse no seu imaginário” para o “Mundo da Agricultura Biológica”. Assim nasceu este livro de 15 páginas onde explico às crianças qual é o papel da nossa amiga minhoca, qual será a ajuda que a joaninha nos pode dar nos campos, a importância da polinização pelas abelhas na produção, o que comem os nossos amigos porquinhos em agricultura biológica e como vivem felizes, fazendo alusão ao bem-estar animal, como se conjugam todos estes indicadores de qualidade ambiental no “Mundo da Agricultura Biológica”. Foram distribuídos 6000 exemplares a nível continental e ilhas por escolas, entidades ligadas à AB, associações, ministérios e serviços agrários. Esta obra foi um sucesso no público infantil e educadores. Proporcionou que fizéssemos uma peça de teatro com crianças como personagens a recitarem todas as frases do livro e com os pais como expectadores atentos. Os pais perceberam e ficaram sensibilizados com a mensagem do livro e contribuíram de forma exemplar com os fatos que elaboraram para os filhos tal como se vê nas imagens.
     Quanto aos jovens, as ações são já de cariz mais técnico, tendo como objetivo a execução de temas ligados à AB através de estágios curriculares, trabalhos específicos para disciplinas, organização e comemoração de dias temáticos como o Dia da Alimentação. Considero que os jovens são dos públicos mais exigentes de se trabalhar hoje em dia, pois neles se deposita a expectativa de um futuro melhor aliado à consciência das crescentes dificuldades. As ações desenvolvidas com os jovens (para além dos próprios) têm como públicos-alvo a população em geral. Um exemplo prático de atividades realizadas foram as Semanas Bio, em que durante toda a semana, organizávamos atividades de visitas a explorações agrícolas, provas de chás (infusões), plantações de árvores, sementeiras nas hortas camarárias, visitas técnicas às plantas aromáticas e medicinais entre outras. O trabalho desenvolvido pelo Município a este nível tem trazido mais valias na área da educação e sensibilização ambiental.
• “Agenda 21 Local e Eco-Escolas”. Sónia Barata. Junta de Freguesia de Agualva. [ ver resumo ]

  “Agenda 21 Local Agualva e Eco-Escolas: juntos a recriar o sentido de lugar e de comunidade”

  Sónia Barata

  Junta de Freguesia de Agualva (Sintra)

  Em Dezembro de 2009 a Junta de Freguesia subscreveu os compromissos de Aalborg, iniciando assim o percurso com vista à implementação da Agenda 21 local de Agualva. Mas este caminho não poderia ser traçado sozinho e por isso procurámos apoios junto da comunidade e das suas instituições. Foi no seio do programa Eco-Escolas que encontrámos os parceiros para nos acompanharem neste longo processo.

  Nos últimos dois anos o programa Eco-escolas foi o motor do processo de Agenda 21 local, sendo responsável por parte significativa dos projetos implementados no âmbito da A21L de Agualva.

  Nesta apresentação iremos partilhar alguns dos projetos que marcaram esta estreita parceria.

10:15h - 10:30h

Intervalo para café.

10:30h

Conferência

• "Education for sustainability and Eco-schools in Malta". Paul Pace. FEE Malta.

11.15h - 13:00h

Painel III - Outros projetos em EDS de parceiros Eco-Escolas

• “SEA LIFE Porto”. Jorge Ferreira. SEA LIFE Porto.
• “Mata Nacional do Buçaco”. Milene Matos. Fundação Mata do Buçaco. [ ver resumo ]

  “Mata Nacional do Buçaco: Apresentação do Serviço Educativo”.

  Milene Matos*

  Fundação Mata do Buçaco / Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro
  *milenamatos@ua.pt
  milenematos@fmb.pt

  A Mata Nacional do Buçaco constitui um património de valor incalculável, único em Portugal e no Mundo. Trata-se de uma herança secular, incomparável, por reunir relevância histórica, religiosa, militar, botânica, faunística, paisagística, arquitetónica, cultural e mesmo de identidade nacional.

  A riqueza paisagística e de elementos naturais, tornam a Mata um local privilegiado para a promoção dos valores científicos e da educação ambiental. Ciente deste potencial, a Universidade de Aveiro tem trabalhado em parceria com a Fundação Mata do Buçaco, atual entidade gestora, para tornar o Buçaco num espaço dinâmico, de partilha de conhecimentos e experiências.

  Neste contexto, cria-se em 2011, o Serviço Educativo da Mata Nacional do Buçaco, direcionado para os mais diversos públicos, para que a educação ambiental possa chegar a todos! Algumas das atividades promovidas no Serviço incluem:

  • Oficinas ambientais para escolas;
  • Oficinas ambientais para grupos e famílias;
  • Saídas de campo pedagógicas (diurnas e noturnas);
  • Cursos de formação no âmbito da Biodiversidade;
  • Atividades lúdico-didáticas.

  Apesar de recente, o Serviço Educativo da Mata Nacional do Buçaco tem dado provas de constituir um caso de sucesso na construção de sinergias positivas entre a visitação turística, a promoção dos valores naturais e a educação ambiental.

  As atividades contam com a coordenação científica da Universidade de Aveiro, garantindo o rigor dos ensinamentos transmitidos, mas decorrem em ambiente animado, de convívio e em contacto direto com a natureza, valências que em muito potenciam a aprendizagem. Mais informações estão disponíveis no site www.fmb.pt.

  Agradecimentos
  Fundação para a Ciência e a Tecnologia – Bolsa SFRH/BPD/74071/2010
  Fundação Mata do Buçaco

• “FUTURO - projeto das 100.000 árvores”. Marta Pinto. Universidade Católica Portuguesa / CRE Porto. [ ver resumo ]

  FUTURO - projeto das 100.000 árvores

  Marta Pinto

  Universidade Católica Portuguesa / CRE Porto

  O FUTURO – projeto das 100.000 árvores é uma iniciativa de cocriação de florestas urbanas nativas na Área Metropolitana do Porto, aproveitando áreas ardidas ou degradadas. Estas áreas de floresta nativa criadas por cidadãos e para os cidadãos são fundamentais porque representam espaços de fruição e serenidade, paisagens de maior qualidade, áreas de suporte de biodiversidade e sumidouros de carbono, garantem a eliminação de poluentes atmosféricos, suavizam o clima, ajudam a regularizar a água, protegem o solo da erosão, reduzem o risco de incêndio e de cheias. São ainda fundamentais porque representam um importante recurso educativo.

  A meta é clara: plantar e cuidar de 100.000 árvores nativas até 2016. Até ao momento a iniciativa envolve 32 organizações e 2.508 cidadãos e foram plantadas 14.007 árvores nativas em Arouca, Gondomar, Maia, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Porto, S. João da Madeira, Santo Tirso, Trofa, Vale de Cambra, Valongo e Vila do Conde. Mais informações em: http://embaixadadafloresta.blogspot.pt/

• “Dark Skies Rangers”. Rosa Doran. NUCLIO.
• “Prevenção e Controlo do Tabagismo”. Fátima Reis e Sara Madeira. Instituto de Medicina Preventiva - Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. [ ver resumo ]

  Prevenção e Controlo do Tabagismo

  Fátima Reis, Sara Madeira

  Instituto de Medicina Preventiva - Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

  Dizer que “Os jovens são o futuro” é um cliché, mas não deixa de ser uma verdade indiscutível.

  Estará no mesmo nível de entendimento que o tabaco constitui a principal causa de incapacidade e morte evitável? Para a comunidade científica isto é claro. E para a nossa população? Para os nossos jovens?

  Com o objetivo de contribuir para sensibilizar, em especial os jovens, para as graves consequências do tabagismo e para os informar sobre o que se pode fazer e o que já se está a fazer, no sentido de se prevenir e controlar esta epidemia, são apresentadas algumas das iniciativas relativas a esta temática, planeadas para serem realizadas, em Portugal, no decurso de 2013.

  Estas iniciativas incluem:

  • Conferência Internacional - International Conference on Tobacco Prevention and Control (ICTPC’13)- nos dias 14 e 15 de novembro
  • Concurso de Ideias, de âmbito nacional e dirigido aos jovens, para celebrar com eles o 31 de maio, o “Dia Mundial sem Tabaco”.

  A conferência, a realizar em colaboração, pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e pela Universidade do Minho, reunirá alguns dos melhores especialistas mundiais na temática do tabagismo ativo e passivo, que irão abordar áreas distintas, desde a investigação à prática clínica individual e comunitária e ao meio ambiente. Desta forma, pretendemos criar uma oportunidade privilegiada de partilha de experiências, por forma a melhorar as abordagens preventivas e terapêuticas. A conferência está já acreditada para efeitos curriculares dos docentes que vierem a participar.

  O Concurso de Ideias é dedicado especificamente aos jovens e conta com o apoio do Programa Eco-Escolas e da Direção-Geral da Educação. Pretende promover o aparecimento de ideias para projetos sustentáveis de intervenção local nas comunidades em que os jovens se inserem, seja a Escola, ou a sua envolvente. Espera-se também que estes projetos, uma vez concretizados, possam vir a traduzir-se em ganhos efetivos de sensibilização pública para a prevenção e controlo do tabagismo. Aos Professores que integrarem os grupos vencedores é oferecida a inscrição na ICTPC’13.

  O adequado enquadramento das ações que os jovens levarão a cabo para colaborarem na construção dum mundo livre de tabaco torna imprescindível o envolvimento das comunidades de origem, seja ao nível das escolas, ou das autarquias. Daí o interesse em se aproveitar a oportunidade deste seminário para promover um espaço de reflexão e de sensibilização de professores e autarcas, para a problemática do tabagismo e sua prevenção e controlo.

  Para mais informações sobre as iniciativas a realizar em 2013, podem consultar o site da conferência (http://www.fm.ul.pt/tobacco-conference), onde também encontram toda a informação sobre o Concurso de Ideias e forma de concorrer.

13:00h - 14:30h

Almoço. Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda.

14:30h - 16:00h

Painel IV - Projetos para a rede Eco-Escolas

• “Geração Depositrão”. Filipa Moita. ERP Portugal.
• “Hortas Bio nas Eco-Escolas”. Rui Bento. Agrobio.
• “Lubi BD”. Margarida Gomes. ABAE.
• “Brigada Verde”. Margarida Gomes. ABAE.
• “Eco-repórter da energia”. Margarida Gomes. ABAE
• “Póster Eco-Código”. Margarida Gomes. ABAE
• “Almanaque Valorfito”. Margarida Gomes. ABAE
• “Velas por Óleo”. Margarida Gomes. ABAE
• “Recolha de Tinteiros”. Margarida Gomes. ABAE
• “Plataforma Eco-Escolas e outros recursos”. Paulo Pereira e Margarida Gomes. ABAE.
• "World Days of Action": resumo da ação e sorteio dos prémios. Margarida Gomes e Paul Pace.
• “Exemplo do WDA em Viseu”. Eduardo Cunha. Escola EBI/S Jean Piaget. [ ver resumo ]

  WDA – I Encontro de Eco-Escolas de Viseu: Marcha pelo Ambiente

  Eduardo Cunha

  Professor Coordenador do Programa Eco-Escolas na EBIS "Jean Piaget" (Viseu), desde o ano 2000.

  No dia 7 de novembro de 2012 celebrou-se o 1.º Dia Mundial de Ação (WDA), em que as crianças de estabelecimentos de ensino que fazem parte do Programa Eco-Escolas, se juntaram numa jornada global de contribuição ativa para a construção de mundo melhor. A EBIS Jean Piaget juntou-se às mais de 150 Eco-Escolas que, em Portugal, se comprometeram a participar através de realização de diversas ações de intervenção na comunidade.

  A comemoração do 1.º Dia Internacional das Eco-Escolas serviu de estímulo para ultrapassar barreiras e unir as Eco-Escolas do concelho de Viseu numa atividade conjunta: “I Encontro de Eco-Escolas de Viseu: Marcha pelo Ambiente”. A Escola Básica Integrada e Secundária Jean Piaget, que implementa o Programa Eco-Escolas desde 2000 e reconhecendo o fraco intercâmbio com outras Eco-Escolas, assumiu a responsabilidade de lançar esse desafio aos estabelecimentos de ensino de Viseu interessados em implementar o Programa Eco-Escolas durante o ano letivo 2012/2013.

  Esta atividade visou assinalar a efeméride e chamar a atenção para questões ambientais da nossa cidade, que, pelo seu valor ambiental, deverão ser alvo de preocupação e cuidado especial por parte de toda a comunidade, assim como por reconhecer o papel da Câmara Municipal de Viseu na implementação deste Programa nas escolas. Contudo, o que mais nos motivou é que esta atividade representava um ponto de partida para futuras ações conjuntas, articulações entre Eco-Escolas e prestação de apoio a variados níveis.

  O I Encontro de Eco-Escolas de Viseu iniciou-se na EBIS Jean Piaget com a primeira partilha entre os coordenadores Eco-Escola e os restantes participantes e com o hastear da Bandeira Verde. Nem o mau tempo que se fazia sentir impediu os participantes de cumprir o programa e chegar ao Museu do Quartzo, unindo simbolicamente a 1.ª Eco-Escola do Concelho de Viseu e o Museu do Quartzo, onde decorreu a entrega da primeira Bandeira Verde recebida por uma escola do concelho ao representante do Município e a apresentação de algumas atuações das escolas. A atividade destacou o Museu do Quartzo, um local privilegiado para refletir sobre os efeitos que as ações do Homem podem causar no Ambiente: o Museu, ao promover o conhecimento, a valorização, a preservação e a promoção das nossas riquezas naturais, transforma os problemas resultantes da extração passada do quartzo numa oportunidade pedagógica única de sensibilização ambiental.

  O elevado número de Bandeiras Verdes atribuídas a escolas do concelho, muitas delas expostas nesse dia no exterior do Museu, comprova a preocupação do Município e das escolas com a implementação da educação ambiental.
  Para além da EBIS Jean Piaget, estiveram presentes todas as Eco-Escolas do concelho: EB 2,3 de Mundão, a EB 2,3 do Viso, o Jardim das Sementinhas, a EB 1,2 João de Barros, apenas faltando, devido a imprevistos de última hora, a Escola Superior de Educação de Viseu do IPV.

  A união das Eco-Escolas poderá dar-nos a força suficiente para projetarmos as nossas ações a uma nova escala e voz para nos fazermos ouvir na cidade e nas diferentes comunidades. Parece-nos que com estas ações todos ficamos a ganhar: os alunos, as escolas, a cidade e, claro, o ambiente.

16:00h - 16:15h

Intervalo para café.

16.15h - 17:30h

Painel V - Boas práticas em Eco-Escolas

• “Jardins Suspensos”. Escola EB1 de Mourisca do Vouga. Ana Gonçalves.
• "Eco-Escolas no... ". Jardim Infantil Xi- Coração. Barreiro. Ana Paula Soares.
• “Eficiência Energética na ESAS”. Escola Secundária Abel Salazar. Matosinhos. Renata Santos. [ ver resumo ]

  Escola Secundária Abel Salazar: Boas Práticas em Eco-escolas
  Tema: Reflexão sobre a importância do envolvimento dos alunos em concursos/projetos ambientais - Campanha de eficiência energética na ESAS

  Renata Santos

  Nas grandes finalidades do seu Projeto Educativo a Escola Secundária Abel Salazar deseja ser uma escola que promova nos alunos o respeito pelo ambiente e por isso pretende continuar a desenvolver, continuamente:

  • ações práticas que evidenciem no terreno a adoção de uma cultura ecológica, valorizadora do ambiente e dos habitats dos restantes seres vivos;
  • atividades que apelem para a necessidade das práticas de reciclagem e reutilização, sensibilizem para a adoção de opções energéticas eficientes e limpas e elucidem sobre a importância da preservação dos recursos hídricos, em particular da água potável.

  Foi, neste sentido que a nossa escola promoveu uma aprendizagem participativa e contribuiu obrigatoriamente para a formação de uma população envolvida ativamente e consciencializada de todas as questões ambientais.

  Acreditamos que o Projeto EcoEsas está a ser um projeto que contribuiu e continuará a contribuir para a adoção de boas práticas ambientais, suscetíveis de melhorar a racionalidade e eficiência de hábitos de consumo e procedimentos poluidores, por parte de cada um de nós.

  Este é o nosso grande desafio, por isso, a urgência das urgências é informar, ensinar e educar sobre e para a sustentabilidade.

  A equipa Eco Esas – Renata Santos , Leonilde Leite , Isabel Costa e Madalena Bártolo.

• "Eco-Escolas no... ". Escola Básica Fernando Caldeira. António Simões. [ ver resumo ]

  Escola Básica Fernando Caldeira
  «somos estrutura coesa, adaptação, desafios e garantia de boas práticas em transversalidade, invisíveis, aprendemos a nossa imagem de marca, rumo ao futuro»

  António Simões

  Quem SOMOS?
  

  O Projeto Ecofcaldeira nasceu em setembro de 2009 como uma sementinha para formar eco-cidadãos, de forma lúdica, em contexto de eco-escola. É dinamizado por uma equipa que trabalha pelo projecto educativo da EB Fernando Caldeira unida pelo respeito ao Ambiente.

  ESTRUTURA COESA
  Desde o início que o trabalho alicerçado nos pilares Direção do AEA/CM.Águeda/Eco- escolas se baseou na perspetiva multidisciplinar e transversal dinamizado pela equipa educativa Ecofcaldeira procurando otimizar a interdisciplinaridade entre as expressões e as ciências.

  ADAPTAÇÃO
  Da inicial tipologia de pavilhões, com jardins interiores, perfeitos para resposta às áreas de projeto, a antiga EB Fernando Cadeira de 1973 renovou-se na nova escola integrada e funcional. O projeto Ecofcaldeira cresceu, também, numa escola em estaleiro. De percurso inicial em pares pedagógicos na área de EVT e Área de Projeto, depressa evoluiu e a “eco-turma” haveria de contagiar toda a comunidade.
  Criatividade e objetividade associadas, nada mais complementar, e, assim, surgiu o blogue “...sou um eco cidadão” em setembro de 2009, assumidamente baseado num conceito jovem e irreverente.

  DESAFIOS
  “Água, Energia, Resíduos e Biodiversidade” são os temas indissociáveis como os quatro elementos primordiais, desenvolvidos em inúmeras campanhas que o anuário publicado em junho de 2012 procurou compilar e divulgar. Acreditar, motivar e divulgar, com a força do slogan “Sabe distinguir um melro da cotovia?”
  Do Conselho Eco-escola irradiaram as soluções para os problemas ambientais diagnosticados pelo inquérito digital realizado, periodicamente, em outubro e maio.

  A GARANTIA
  No cumprimento dos 7 passos, do encontro anual de pares da Bandeira Verde, ao convívio do hastear local, aos valores do presépio solidário, à mensagem lúdica e ambiental do corso de Carnaval infantil até à arvore dos poemas, passando pelas campanhas das lâmpadas economizadoras, pilhas, rolhas, garrafinhas PET ou dos resíduos elétricos, a lista de atividades não se esgota, percursos pedestres nas margens da lagoa da Pateira de Fermentelos, Kit do Mar em Estremoz...
  Passando, ainda, pelo concurso das 7 maravilhas, das exposições de áreas de projeto, às sessões de formação, integração das onze eco-turmas do primeiro ciclo até à recente criação dos eco-vigilantes está presente o método dos 7 passos e a participação dos alunos.

  Boas PRÁTICAS
  Quatro anos de estaleiro, dia após dia, dia eco-escola após dia eco-escola, haveriam de resultar na nova Eco-escola Básica Fernando Caldeira de 2012/2013. Assim passou a prova da visita externa com excelência.

  TRANSVERSALIDADE
  Sementinha à terra “semeio ainda que um simples vaso”, a articulação entre o 1.º ciclo, o 2.º e o 3.º com os JRA, reforça a simplicidade das ideias, o sentido de pertença e de abertura traduzida no Eco-código. A Ecofcaldeira foi sendo apropriada por toda a comunidade educativa, através da participação, gradual e progressiva, nas diversas atividades.
  Como estrutura forte e coesa, o projeto cresce com os desafios da nova escola, de excelente construção e orientação solar - o futuro passará pela ENERGIA.
  “Só Energia” - Em 29 de outubro, as portas da sala de ET abrem-se à RTP2 que se deslocou à Escola.

  INVISÍVEIS
  A Escola Fernando Caldeira é uma comunidade tranquila e unida, justiça se faça ao papel dos não docentes, não só de apoio como de suporte logístico ao Ecofcaldeira.

  APRENDEMOS!
  Difícil a síntese, mais feliz a imagem, assim a aposta no filme “best of ecofcaldeira”, porque criar mais valia é fundamental: 95 % de trabalho e audácia q.b.!
  Muito nos honra a partilha no Seminário Nacional Eco-Escolas 2013 em Águeda e como as gotinhas de água... está na hora de salvarmos o planeta azul!

  IMAGEM DE MARCA
  O melhor ativo: as nossas crianças e jovens da EB Fernando Caldeira.

  RUMO AO FUTURO
  Porque está na hora de ser eco cidadão fica o convite de navegação em www.ecofcaldeira.blogspot.com

• Apresentação da Visita de dia 27. Célia Laranjeira. C.M. de Águeda.

18:00h

Conclusões e Sessão de Encerramento.

• Sessão de Encerramento. ABAE e C.M. de Águeda.

9:00h

Visita no concelho de Águeda.