Eco-Trilhos Eco-Escolas – Trabalhos 2021

Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESE-IPVC) (Viana do Castelo)

1 - Identificação do Trilho

Link do percurso georreferenciado criado no Wikiloc ou Google Maps:

Nome do Trilho:
Eco-Escolas Eco-Trilho ESEIPVC Veiga de Vila Franca

Tipo de trilho: 1

Extensão do percurso aproximada:
2,34 Km

Duração aproximada:
40 minutos

N.º de postos/estações/paragens:
5

Tema do Trilho:
Zonas húmidas

Temas das Estações:
ação 1: Caminho dos Loureiros
Estação 2: Campos agrícolas com vinha e herbáceas
Estação 3: Zona Húmida (Canal)
Estação 4: Carvalhal
Estação 5: Pelo rio Lima arriba

Fichas de Estações:

Autores:
Carolina Gomes
Cátia Ferreira
Gonçalo Marques
Inês Magalhães Martins
Joana Oliveira
Maria do Carmo Tinoco
Natália Azevedo

2 - Memória Descritiva

Memória Descritiva:
O Eco-trilho foi elaborado no âmbito da unidade curricular de Percursos Educativos de Valorização do Património Local, do 1.º ano do Curso Técnico Superior (CTeSP) em Serviços Educativos e Património Local. Cinco alunas e dois docentes participaram na elaboração deste trilho. Cada aluna ficou responsável por criar e dinamizar duas atividades para cada estação. Estas atividades fazem parte de três guiões (anexo). As atividades visam dinamizar valores relacionados com o património natural e histórico-cultural.
Devido à sua importância ecológica e ao facto de não estar ainda a ser dinamizado pelo município, o local escolhido foi a zona húmida da Veiga de Vila Franca, situada na margem esquerda do Rio Lima. Nela existem áreas alagadas e muita vegetação espontânea combinada com terrenos agrícolas. Ao entrarmos, deparamo-nos com um ecossistema gerado pelas lagoas de Vila Franca, e mais a Este, pela ribeira de S. Simão e pelo rio Lima. As condições naturais, aliadas a práticas agrícolas tradicionais de longa data, proporcionam um habitat precioso para uma grande diversidade de vida animal e vegetal. A vegetação dessa zona, é composta essencialmente por: juncos, salgueiros, freixos, amieiros e, também, carvalhos, eucaliptos, pinheiro bravo, entre outras.
Esta zona húmida serve de ponto de paragem para algumas aves migradoras. A águia-pesqueira e o milhafre preto partilham espaços com os patos, os guarda rios, os corvos marinhos, as garças reais, o gavião ou a rola. Como mamíferos, podem encontrar-se lontras, texugos, doninhas, javalis, coelhos-bravos, ginetas ou raposas. O leque de anfíbios e répteis é igualmente amplo, desde a presença mais vulgar da rã-verde e salamandras, a lagartos de água, lagartixas e a cobra-rateira. A enguia (espécie migradora) usa o sistema ribeira-lagoas como zona de crescimento e engorda e as tainhas partilham as águas com o peixe-rei e o caboz. Sazonalmente, a solha, o peixe-pau e o robalo, demandam por estas paragens do rio Lima.
Depois da escolha do tema “Zonas húmidas”, fez-se uma 1.ª saída de campo exploratória, onde contamos com o apoio do gabinete técnico florestal da Câmara Municipal de Viana do Castelo (CMVC). Percorremos a zona das lagoas de Vila Franca até à veiga de São Simão. Nesta visita fizemos o reconhecimento das potencialidades biológicas e histórico-culturais, assim como o grau de dificuldade do terreno.
Na 2.ª saída de campo delimitamos o percurso, definimos os pontos de interesse de acordo com os valores do património natural e histórico-cultural identificados. Nas semanas seguintes as alunas fizeram pesquisa sobre o património biológico, histórico e cultural da zona de Vila Franca. No decorrer desta pesquisa, sentiu-se a necessidade de saber mais sobre o património de Vila Franca e estabeleceu-se contacto com o arquiteto Fernando Matos, antigo autarca de Vila Franca do Lima e profundo conhecedor da Veiga de São Simão. Este respondeu “in loco” às várias questões colocadas pelas alunas, mostrou outros locais e apoiou o seu trabalho através de esclarecimentos relacionados com a história da região e documentação.
Na 4.ª saída de campo contamos com a colaboração da responsável do gabinete técnico florestal da CMVC e duas técnicas do Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) de Viana do Castelo, com quem discutimos e “fechamos” o percurso, os locais e os temas das atividades de cada uma das estações.
No dia 22 de maio, em parceria com a CMVC (gabinete técnico florestal e CMIA) e o Projeto CLDS 4G Viana para tod@s, as alunas e autoras do trilho dinamizaram as atividades que planearam com um grupo de crianças do 1.º CEB. Para esta sessão, para além das atividades constantes no guião, foram elaborados (com materiais naturais e de desperdício) nove animais característicos das zonas húmidas que as crianças teriam de encontrar e transportar ao longo do percurso. Como tínhamos 3 grupos de crianças, foram elaborados 3 guiões com atividades distintas.
No final, reviram-se as atividades e elaborou-se um folheto promocional do Trilho.

3 - Elementos Opcionais

Folheto Promocional do Percurso:

Fotos/evidências da concretização do percurso por um grupo da escola ou comunidade: