Ano de Escolaridade:
5.º, 7.º, 8.º e 9.º

N.º de Participantes:
30

Memória descritiva:
Para este projeto optou-se desde o início a estudar apenas as espécies autóctones que habitassem o recinto escolar. Desta forma este trabalho de “investigação” baseou-se numa experiência de “amostragem” nas várias zonas exteriores em que se observasse a presença, atividade dos seres vivos. Simultaneamente, surge a perspetiva de criar um registo permanente dos seres vivos num “atlas da biodiversidade” da escola, o qual poderia funcionar como um instrumento de apoio para o trabalho curricular da disciplina de Ciências Naturais ou como fonte de referência para os projetos do domínio de articulação curricular que abordassem a temática dos seres vivos.
Várias equipas de alunos do Eco-Escolas envolveram-se quer na observação quer no registo fotográfico das espécies que fomos encontrando no recinto escolar. A pesquisa incluiu os locais protegidos dos olhares como “debaixo de rochas ou de vasos de maior dimensão”. Esta etapa contou com bastante entusiasmo perante as descobertas e levou a que vários deles optasse por segurar os invertebrados nas suas mãos (por exemplo: uma larva de um pirilampo, ou os artrópodes dos géneros Cossyphus ou Laemostenus). Para apoio ao trabalho de identificação recorreu-se a guias de campo em livro e em formato digital (alguns deles partilhados no site da ABAE), e também à aplicação iNaturalist e à PlantNet. No entanto, a diversidade de invertebrados trouxe a necessidade de contactar a TAGIS para ajudar a identificar alguns dos géneros dos seres vivos encontrados, dado que a aplicação iNaturalist mostrou-se insuficiente para obter informação fidedigna.
Apesar dessas “limitações”, divulgação daquela aplicação junto de professores de Ciências Naturais conduziu à concretização de algumas “aulas de campo” no recinto escolar em que os alunos das turmas procuraram, registaram e identificaram várias das espécies que iam observando.
Entretanto, a equipa de alunos Eco-Escolas foi produzindo as fichas de espécie (todas as fotografias foram registadas na escola com exceção da alvéolo-branca) e alguns deles contribuíram com as ilustrações. Entretanto, optamos por recorrer à plataforma Biodiversity4All para criar o projeto “Biodiversidade@EBSAltodosMoinhos”(https://www.biodiversity4all.org/projects/biodiversidade-ebsaltodosmoinhos), o qual passou a ser o nosso “atlas”. Esta opção constitui-se como a resposta adequada aos objetivos que havíamos definido e permite receber os contributos dos elementos da comunidade educativa, estando desta forma, em permanente atualização (certificada por utilizadores registados).
Paralelamente aos objetivos definidos pelo projeto “A Biodiversidade da Minha Escola”: (1) pudemos acompanhar a ocupação de uma casa-ninho por um casal de chapim-azul; (2) instalamos o comedouro para as aves; (3) dinamizamos a observação de seres vivos de uma infusão e de grãos de pólen ao microscópio ótico e à lupa binocular; e (4) efetuamos uma ação de controlo de plantas invasoras (erva-gorda) numa área do espaço escolar onde se detetou que seria necessário intervir.