Muros Com Vida – Trabalhos 2022/2023

Identificação do ecossistema e elementos do ecossistema presentes na pintura:
O ecossistema representado é a floresta autóctone sem nunca esquecer ecossistemas aquáticos, os nossos rios. Em representação desse ecossistema, no nosso mural estão representados: lince-ibérico, salamandra-lusitânica, lobo-ibérico, abelha, esquilo-vermelho, marta, ruivaca, cogumelos, musgos, arbustos e árvores (de entre as quais os carvalhos).

Qual a razão da escolha desta imagem?
O ecossistema representado é a floresta autóctone e foi selecionado já que desempenha uma importante função ambiental e ecológica, na conservação da água, do solo e da biodiversidade. Constitui o habitat para inúmeras espécies de fauna e flora que dela dependem e, neste sentido, é essencial na manutenção da vida selvagem.
Em reunião do Conselho Eco-Escolas, alunos, professores e educadores, pensaram no ecossistema a representar e como podiam utilizá-lo para alertar toda a comunidade escolar para a necessidade de preservar espécies de diferentes grupos que co-habitam no ecossistema representado.
Assim, optaram por desenhar uma floresta recortada por um pequeno curso de água, e representar a fauna e flora presente na mesma. Contudo, a reprodução, a negro, dos animais (lince-ibérico - Lynx pardina, salamandra-lusitânica - Chioglossa lusitanica, lobo-ibérico - Canis lupus signatus, abelha - Halictus frontalis, esquilo-vermelho - Sciurus vulgaris, marta - Martes martes, e ruivaca - Achondrostoma oligolepis) tinha uma razão de ser - alertar para o perigo de extinção de qualquer uma delas. Para o evidenciar, os mais pequenos (Creche, Pré-escola e 1.º Ciclo) ficaram responsáveis pela representação desses seres vivos, de uma forma bem colorida, para mostrar a beleza e a importância da presença dessas espécies no seu ecossistema natural. Os mais velhos (10.º, 11.º e 12.º anos) procederam à pintura do desenho realizado pela aluna do 11.º ano (Beatriz Abreu), numa das paredes do nosso Colégio.
Criamos um mural que pode ser utilizado como ferramenta pedagógica por docentes de qualquer nível de ensino e estamos muito orgulhosos pela execução do mesmo. Quando removemos as molduras, restam apenas as suas “sombras”, o que evidencia a pobreza do ecossistema sem a fauna representada e quando voltamos a colocá-las, é possível alertar para a necessidade de proteger toda a biodiversidade deste ecossistema, mas também da existente em todo o planeta Terra.

Qual o processo de trabalho/dinâmica/metodologia que conduziu à elaboração do mural:
Em reunião do Conselho Eco-Escolas, alunos, professores e educadores, pensaram no ecossistema a representar e como podiam utilizá-lo para alertar toda a comunidade escolar para a necessidade de preservar espécies de diferentes grupos que co-habitam no ecossistema representado.
Educadores e crianças selecionaram o animal que queriam representar e procederam à execução dos quadros aplicando a técnica de Collage.
A aluna, Beatriz Abreu (11.º A) desenhou, numa folha A4, o ecossistema em questão e, mais tarde, com a colaboração de alguns colegas (10.º, 11.º e 12.º anos) e das professoras Carla Minhoto e Ana Catarina Novais, retratou-o numa das paredes do nosso Colégio. A seleção do local foi feita pelas docentes e pela Direção da Escola que optaram por um local com alguma proteção relativamente aos agentes meteorológicos, mas, essencialmente, por um local com uma boa localização para o efeito desejado.

Qual a idade e forma como foram envolvidos os alunos?
Este trabalho contou com a colaboração dos alunos da Creche e Pré-escola (dos 2 aos 4 anos), 1.º Ciclo (6 anos) - elaboração dos quadros com as ilustrações das espécies autóctones - e Ensino Secundário (dos 15 aos 18 anos) - Criação do desenho e pintura da parede.