Muros Com Vida – Trabalhos 2023/2024

Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister (Alcobaça)

Fotografias

Fotografias do processo/pintura:

Totalidade da pintura:

Fotografias de detalhes:

Parceiros:
Câmara Municipal de Alcobaça.

Memória descritiva

Identificação do ecossistema e elementos do ecossistema presentes na pintura:
O mural apresenta uma celebração da biodiversidade local de Alcobaça, utilizando silhuetas estilizadas para representar diferentes espécies animais e vegetais. As aves em voo representam a liberdade e beleza natural. Os animais em frente ao pôr do Sol amarelo e laranja adicionam um toque de vivacidade ao mural, enquanto a vegetação rasteira ao longo da borda inferior sugere a riqueza dos ecossistemas terrestres da região. A paleta de cores é dominada por tons de verde, com toques de amarelo e laranja, evocando uma sensação de vitalidade e crescimento. Este mural pode ser interpretado como uma homenagem aos ecossistemas envolventes da Escola, destacando a importância da conservação ambiental e da apreciação da vida selvagem local.
Ao longo do ano foram feitas várias saídas de campo e visitas de estudo aos ecossistemas envolventes à escola, o mural procura recrear esses ecossistemas e a sua biodiversidade, os Ecossistemas representados são os seguintes:
Lagoa de Pataias: Localizada a norte do Concelho de Alcobaça, na freguesia de Pataias, é uma zona húmida que emerge no meio de uma vasta área de pinhal bravo.
Este ecossistema é um importante eixo migratório de aves aquáticas, como o pato-real, o galeirão, o mergulhão-pequeno e as garças. Além disso, a lagoa é habitada por uma variedade de insetos e pequenos mamíferos. Este ecossistema é rico em plantas aquáticas, destacando-se o nenúfar, o caniço e os salgueiros. Além disso, ao longo dos rios como o Alcoa e o Baça, ou da Lagoa de Pataias, encontramos plantas como canas, juncos, agriões, pinheiros, eucaliptos, salgueiros e acácias.
Pinhal de Leiria: Uma das maiores manchas florestais do concelho de Alcobaça, localizada na freguesia de Pataias. A fauna do pinhal era dominada por coelhos e lebres, havendo também veados, javalis, lontras, ouriços, raposas, texugos, toirões, saca-rabos, entre outros. No que respeita a aves, podíamos encontrar corvos, gralhas, felosas e melros, entre outras espécies.
A flora do pinhal é bastante variada, com a presença de espécies exóticas invasoras como a Acacia longifolia, Carpobrotus edulis, Acacia melanoxylon e também a Hakea sericea. Além disso, existem árvores notáveis como o Taxódio, o Liriodendro, o Carvalho Americano e os Choupos.
Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros: Este parque é um importante repositório de formações calcárias em Portugal, com uma morfologia cársica coberta pela vegetação e contém uma rede de cursos de água subterrâneos e uma fauna específica. Este parque abriga uma variedade de espécies de plantas, incluindo a azinheira, o carvalho-português e o alecrim. Além disso, é possível encontrar uma variedade de aves, insetos e pequenos mamíferos. Este parque abriga uma variedade de espécies de plantas, incluindo a azinheira, o carvalho-português e o alecrim. Além disso, é possível encontrar coberto vegetal primitivo como o carvalho-cerquinho.
Vale da Ribeira do Mogo: Localizado na freguesia de Prazeres de Aljubarrota, é um vale com uma morfologia cársica e vegetação mediterrânica. Este vale é o lar de uma variedade de animais, incluindo a lontra, a gineta, o saca-rabos, o texugo, a raposa, o toirão, a doninha, o morcego e o coelho. Além disso, o vale é habitado por uma variedade de aves florestais e rapinas. Este vale é caracterizado por uma vegetação tipicamente mediterrânica onde o carrasco e o carvalho‐cerquinho têm muita expressão.
Paul de Tornada: Localizado em Caldas da Rainha, é uma Reserva Natural Local e um sítio Ramsar, que é uma classificação dada a zonas húmidas de importância internacional. Com uma área de 53 hectares, é uma das poucas zonas apaludadas existentes no litoral Oeste do país. Alberga um conjunto de espécies significativas com estatutos de proteção. Este local é um importante ponto de apoio às rotas de migração de várias espécies de aves, algumas das quais encontram no Paul as condições adequadas para a nidificação, como a Garça-pequena, a Garça-vermelha, o Camão e o Galeirão. Além disso, o Paul de Tornada é o lar de uma variedade de animais, incluindo a Lontra e o Cágado-de-carapaça-estriada. A vegetação é típica deste tipo de zonas húmidas, com a presença de íris-amarelo (Iris pseudacorus), taboa de folha larga (Typha latifolia), caniço comum (Phragmites australis), junco comum (Schoenoplectus lacustris) e salgueiro-branco (Salix alba).
Os alunos desenharam no mural algumas das espécies animais e vegetais dos ecossistemas referidos, para isso os alunos observaram e pesquisaram características de alguns desses seres vivos, por exemplo:
Ruivaco do oeste (Achondrostoma occidentale) é uma espécie de peixe de água doce. É endémica de Portugal, este peixe é considerado extremamente ameaçado devido ao tamanho reduzido dos rios onde vive, que têm caudal limitado, sofrendo com a falta de água no verão e com a poluição.
É um peixe pequeno, geralmente com menos de 15 cm de comprimento, e alimenta-se principalmente de macroinvertebrados e algas. Pertence à família Cyprinidae e é um exemplo da biodiversidade única presente nos ecossistemas aquáticos da região oeste de Portugal.
Os javalis (Sus scrofa), também conhecidos como porcos-bravos, são mamíferos que habitam diversos tipos de ambientes, São animais com grande capacidade de adaptação e podem ser encontrados em áreas florestais, savanas, áreas agrícolas e pântanos. Preferem temperaturas amenas, mas conseguem se adaptar tanto ao calor quanto ao frio.
Os javalis têm uma visão pouco eficaz, mas compensam com uma audição e olfato bastante apurados. São conhecidos pela sua resiliência e plasticidade ecológica, o que lhes permite adaptar-se rapidamente às alterações ambientais. Em Portugal, são considerados uma espécie ubíqua e a sua população é descrita como sobreabundante.
Estes animais são importantes para o ecossistema pois ajudam na dispersão de sementes e no controle de insetos e pequenos animais. No entanto, também podem causar danos em culturas agrícolas e são um desafio para a gestão de fauna selvagem.
A raposa (Vulpes vulpes), também conhecida como raposa-vermelha, é um mamífero omnívoro que pertence à família Canidae. É o carnívoro mais comum de Portugal e pode ser encontrada por todo o país. As raposas são conhecidas pela sua astúcia e capacidade de adaptação, sendo capazes de viver em diversos habitats, incluindo jardins de cidades e subúrbios.
As raposas têm um comprimento que varia entre 50 a 90 cm, com uma cauda peluda de aproximadamente 40 cm e um peso entre 4 a 7 kg, sendo as fêmeas ligeiramente mais pequenas que os machos. São animais noturnos e solitários, com uma dieta oportunista que inclui coelhos, ratos, aves, insetos, ovos, minhocas e frutos como maçãs, ameixas e amoras.
Para se abrigar, as raposas fazem tocas ou alargam as de outros animais como coelhos e texugos. A sua presença é importante para o controle de pragas e manutenção do equilíbrio ecológico.
O Pisco-de-peito-azul (Luscinia svecica) é uma ave pequena, com cerca de 13 a 14 cm de comprimento e um peso aproximado de 20 gramas. É reconhecível pela sua mancha azul no peito, embora esta possa estar ausente nas fêmeas. Possui patas e bico finos, ambos de cor cinza, e olhos pretos. Esta ave é um migrador de passagem e invernante, que ocorre habitualmente em sapais e caniçais. Está presente sobretudo de Janeiro a Março e de Agosto a Dezembro em zonas húmidas costeiras e, com menor frequência, no interior do território
Felosa-dos-juncos (Cisticola juncidis): Esta pequena ave, com cerca de 10 cm de comprimento, é conhecida pelo seu canto distinto e repetitivo. Tem uma coloração castanha e acinzentada, com listras escuras nas costas e uma barriga mais clara. É comum em áreas de vegetação densa, como juncos e caniçais.
Alvéola-amarela (Motacilla flava): Esta ave esbelta e ágil tem cerca de 16 cm de comprimento. É facilmente identificável pela sua plumagem amarela brilhante, especialmente durante a época de reprodução. A alvéola-amarela prefere habitats abertos perto da água, como campos alagados e margens de rios.
Cartaxo-do-norte (Saxicola rubetra): Também conhecido como cartaxo-nortenho, esta ave tem cerca de 13 cm de comprimento e é semelhante ao cartaxo-comum. Distingue-se pela sua lista supraciliar branca e pelas rectrizes exteriores parcialmente brancas. O macho tem uma plumagem mais vistosa com tons de laranja no peito durante a época de acasalamento.
A garça-vermelha (Ardea purpurea), também conhecida como garça-imperial ou garça-roxa, é ligeiramente menor que a garça-real, medindo entre 75 a 90 cm de comprimento. A sua plumagem tem tons de cinzento, variando entre mais escuros até rosados, e uma característica mancha púrpura debaixo da asa, bem visível em voo. Esta espécie é encontrada em terras pantanosas e pântanos no sul e centro da Europa, migrando de inverno para África.
A garça-pequena (Egretta garzetta), conhecida também como garça-branca-pequena ou garceta, é a menor garça da Europa. Mede cerca de 33 a 38 centímetros de comprimento e tem uma envergadura de 49 a 88 centímetros. É facilmente identificável pelo seu pequeno tamanho, pescoço mais curto e mais grosso do que o de outras garças, plumagem branca com grandes egretes no período reprodutivo, bico e pernas negros e patas amarelas.
A cegonha-branca (Ciconia ciconia) é uma ave de grande porte, conhecida pela sua plumagem branca com partes pretas nas asas, longas pernas vermelhas e bico vermelho longo e pontiagudo. Mede entre 100 a 115 cm de comprimento e tem uma envergadura de asas que pode chegar aos 155 a 215 cm. É comum vê-las em campos abertos, pastagens e zonas húmidas, onde procuram alimento como insetos, pequenos mamíferos e répteis. São famosas por construírem ninhos grandes e robustos, muitas vezes em chaminés ou torres de igrejas, e são um símbolo de boa sorte em muitas culturas. A cegonha-branca é migratória, passando o inverno em África e retornando à Europa para se reproduzir na primavera.
O texugo, também conhecido como texugo-europeu ou texugo-euroasiático (Meles meles), é um mamífero da família Mustelidae, a mesma dos furões, doninhas e lontras. São animais de pernas curtas e atarracados, com pelagem castanha ou negra. Possuem hábitos noturnos, glândulas de cheiro anal, mandíbulas poderosas e garras grandes e pesadas nas patas dianteiras, que usam para escavar alimentos e construir tocas subterrâneas extensas. São omnívoros, com uma dieta que inclui minhocas, insetos, rãs, carne em decomposição, raízes, tubérculos, bagas silvestres e frutos.
A doninha, também conhecida cientificamente como Mustela nivalis, é o menor mamífero carnívoro do mundo. Possui um corpo muito pequeno e esguio, com um comprimento corporal que pode chegar até 25 cm e uma cauda que pode medir até 6 cm, aproximadamente 30% do comprimento do corpo. A pelagem é muito curta e densa, variando entre castanho canela e castanho chocolate no dorso, sendo branca na parte ventral. As doninhas são predadores diurnos especialistas em pequenos mamíferos, especialmente roedores, mas também podem se alimentar de ovos de aves, lagartos, sapos, salamandras, peixes, vermes e carniça. São animais rápidos com ótimos reflexos de audição e olfato.
A rã-ibérica (Rana iberica) é uma espécie de anfíbio anuro endémica do noroeste da Península Ibérica. Este anfíbio pode atingir os 6 cm de comprimento, tem o focinho curto e o macho não possui sacos vocais. O tímpano é visível, apesar de ser de reduzidas dimensões. A rã-ibérica prefere habitats como nascentes de água, rios e ribeiros, e alimenta-se principalmente de pequenos invertebrados. A época reprodutiva ocorre normalmente de novembro a março, dependendo da temperatura e da altitude do habitat.
As salamandras são anfíbios pertencentes à ordem Urodela ou Caudata. Elas têm o corpo alongado, cauda e geralmente quatro patas funcionais. A pele das salamandras é lisa, sem escamas e mantém a umidade, o que é essencial para a sua respiração. Existem cerca de 550 espécies conhecidas de salamandras, e elas variam muito em tamanho e habitat, com algumas espécies sendo inteiramente aquáticas.
Os juncos (gênero Juncus) são plantas herbáceas perenes que crescem em touceiras densas, com folhagem verde-clara e flores esverdeadas. São ideais para beira de lagoas, lagos, riachos e áreas úmidas. Os juncos são conhecidos por seu papel ecológico em habitats aquáticos, fornecendo refúgio para crias de peixes e contribuindo para a limpeza da água.
As taboas (gênero Typha), são plantas que crescem em áreas húmidas e são facilmente reconhecíveis por suas inflorescências características em forma de espiga. Elas têm folhas que crescem no caule e podem contribuir para a poluição dos corpos d’água se não forem geridas corretamente.
Os carvalhos são árvores ou arbustos do gênero Quercus, pertencentes à família Fagaceae. Existem aproximadamente 600 espécies de carvalhos, que são conhecidos por sua madeira dura e durável. Os carvalhos podem ser decíduos ou perenes e variam em tamanho, podendo atingir até 80 pés de altura e viver mais de 500 anos. Eles são adaptáveis a muitos climas e solos e têm uma importância ecológica significativa, fornecendo habitat para muitas espécies de animais e plantas.
Cobra-de-água-viperina (Natrix maura) é uma espécie de cobra da família Colubridae. É uma serpente de tamanho médio e corpo grosso, com aparência pouco esbelta. As fêmeas são maiores que os machos, podendo atingir até 90 cm de comprimento total. A cauda é curta, representando apenas um quinto do comprimento total. É comum e localmente abundante, distribuída por todo o território português. Está frequentemente associada a cursos de água e é uma boa nadadora. Apresenta olhos amarelados e pupila redonda. É uma boa colonizadora de ambientes humanizados, como albufeiras de rega e barragens.
A abelha-do-mel (Apis mellifera) é uma espécie de abelha social e é a mais utilizada pelo homem para a produção de mel e polinização de culturas agrícolas. É uma abelha de porte médio, com cerca de 12-13mm de comprimento, e tem a capacidade de visitar aproximadamente 10 flores por minuto para coletar pólen e néctar. A abelha-do-mel pode ser identificada pelo seu corpo dividido em três partes: cabeça, tórax e abdômen, com a cabeça e o tórax geralmente castanho-escuros ou arruivados e o abdômen castanho-escuro com faixas transversais amarelas. É conhecida também pela sua capacidade de ferroar como forma de defesa.
O abelhão (Bombus), também conhecido como mamangava em algumas regiões, é uma abelha social e robusta, comum na Europa. Uma das espécies mais conhecidas é o Bombus terrestris, que tem um abdome branco com estrias amareladas. A rainha desta espécie pode medir cerca de 2,7 cm de comprimento. Os abelhões são conhecidos por fazerem seus ninhos no solo e alimentarem-se de várias flores selvagens, como urtigas e trevos brancos.

Qual a razão da escolha desta imagem?
O mural oferece uma representação visual da biodiversidade local de Alcobaça, serve como um recurso didático para ensinar sobre as espécies nativas e a necessidade de proteger os ecossistemas. Além disso, o mural pode ser um ponto de interesse pois complementa o percurso verde da EPADRC, destacando a riqueza natural e cultural da região e incentivando a comunidade a explorar e apreciar o ambiente local.
Como uma peça de arte pública, o mural embeleza a escola, criando um ambiente mais acolhedor e estimulante para alunos, professores e comunidade, convidando todos a refletir sobre o meio ambiente.
Por fim, o mural é um símbolo da consciência ecológica, inspirando práticas sustentáveis dentro e fora da escola. Ele atua como um lembrete constante da importância de viver em harmonia com a natureza e de adotar comportamentos que preservem o planeta para as gerações futuras.

Qual o processo de trabalho/dinâmica/metodologia que conduziu à elaboração do mural:
A seleção dos animais representados no mural foi um processo cuidadoso, conduzido pelos alunos após pesquisas realizadas no âmbito das saídas de campo. Fizeram um estudo de várias espécies, aprendendo sobre os seus habitats, comportamentos e status de conservação. Essa investigação ajudou-os a compreender a importância de cada animal dentro do ecossistema local e a relevância de sua inclusão no mural.
Com base nas suas descobertas, os alunos escolheram animais que não só são emblemáticos da biodiversidade de Alcobaça, mas também aqueles que têm histórias particulares ou desafios de conservação significativos. Através deste processo educativo, eles não só adquiriram conhecimento científico, mas também desenvolveram um senso de responsabilidade e conexão com o meio ambiente local.
Na criação do mural, os alunos utilizaram stencils para assegurar a uniformidade e a precisão das silhuetas dos animais.
O processo começou com o desenho ou a seleção de uma imagem que foi transformada em stencil. de seguida, essa imagem foi cuidadosamente recortada em papelão, criando um molde. Posicionou-se o stencil contra a superfície do mural e aplicou-se tinta por cima, desta forma os alunos conseguiram reproduzir as imagens escolhidas no mural.
Esta técnica é particularmente útil para projetos coletivos, pois permite que múltiplos participantes contribuam para a obra final sem a necessidade de habilidades avançadas de desenho. Além disso, os stencils podem ser reutilizados várias vezes, tornando o processo mais eficiente e consistente.

Qual a idade e forma como foram envolvidos os alunos?
O trabalho foi realizado pela turma do 9º ano dos cursos CEF de Tratador e Animais em Cativeiro, com ajuda de alguns elementos da turma do Curso de Empregado de Bar, os alunos dos dois cursos têm entre os 14 e os 18 anos.
O mural é o resultado de um projeto interdisciplinar envolvendo saídas de campo realizadas pela turma, os alunos aprenderam sobre ecologia e a importância da biodiversidade. As saídas de campo proporcionaram experiências práticas, permitindo que os estudantes observassem diretamente a flora e fauna da região.
Os alunos aplicaram conhecimentos adquiridos para criar uma obra que reflete não apenas o que aprenderam sobre o meio ambiente, mas também sua capacidade de trabalhar em conjunto e expressar suas ideias artisticamente.
Este projeto colaborativo não só enriqueceu a aprendizagem dos alunos em várias áreas do conhecimento, mas também lhes deu a oportunidade de contribuir ativamente para a estética e o significado cultural da escola.