Muros Com Vida – Trabalhos 2023/2024

Escola Secundária de Valongo (Valongo)

Fotografias

Fotografias do processo/pintura:

Totalidade da pintura:

Fotografias de detalhes:

Parceiros:
O projeto contou com a colaboração e partilha de experiências entre escolas do mesmo concelho, Escola Secundária de Valongo (ESV) e Escola Secundária de Alfena (ESA) e contou. Com a colaboração da Câmara Municipal de Valongo e da Universidade Sénior de Valongo.

Memória descritiva

Identificação do ecossistema e elementos do ecossistema presentes na pintura:
O projeto "Muros com Vida" integra-se nas atividades do programa Eco-Escolas, com o objetivo de promover a sensibilização ambiental e a valorização da biodiversidade local, através da arte. Este projeto consistiu na criação de uma pintura mural que representa o ecossistema das serras do Porto, destacando algumas das espécies emblemáticas da flora local.
Identificação do Ecossistema
O ecossistema retratado na pintura mural são as Charnecas do Parque das serras do Porto. Este ecossistema é caracterizado por uma rica diversidade biológica e inclui uma combinação única de espécies de flora autóctone. As serras do Porto englobam uma variedade de habitats, tais como florestas de carvalhos, matos e zonas rochosas. Estes habitats suportam uma grande variedade de plantas, cada uma contribuindo para a riqueza e complexidade do ecossistema.
Elementos do Ecossistema Presentes na Pintura
A pintura mural criada no âmbito do projeto "Muros com Vida" incorpora diversas espécies de plantas típicas das serras do Porto, cada uma com características únicas que contribuem para a riqueza e a complexidade do ecossistema. Seguem-se algumas das espécies retratadas na pintura:
. Sobreiro (Quercus suber): Uma árvore de grande porte e de folha persistente, conhecida pela sua casca espessa e rugosa, que é utilizada para a extração de cortiça.
. Carvalho-alvarinho (Quercus robur): Outra espécie de carvalho, com folhas caducas e um tronco robusto, que desempenha um papel crucial na estrutura das florestas locais.
. Pilriteiro (Crataegus monogyna): Um arbusto espinhoso com pequenas flores brancas e frutos vermelhos, que fornece alimento para diversas espécies de aves e insetos.
. Medronheiro (Arbutus unedo): Conhecido pelos seus frutos comestíveis e pelas flores brancas em forma de sino, este arbusto é uma parte importante do sub-bosque das florestas mediterrânicas.
. Carqueija (Pterospartum tridentatum): Uma planta espinhosa e aromática, adaptada aos solos pobres e frequentemente encontrada em áreas abertas e rochosas.
. Queiró (Calluna vulgaris): Diversas espécies de urze que florescem em tons de rosa e roxo, importantes para a polinização e como fonte de néctar para abelhas.
. Rosmaninho (Lavandula stoechas subsp. luisieri): Uma planta aromática com flores roxas, conhecida pelas suas propriedades medicinais e pela sua utilização em perfumaria.
. Dedaleira (Digitalis purpurea): Uma planta herbácea com flores tubulares pendentes, que contém compostos medicinais importantes, mas também é tóxica se ingerida.
. Fetos (Culcita macrocarpa): Diversas espécies de fetos, que gostam de habitats húmidos e sombreados, contribuindo para a diversidade estrutural e funcional do ecossistema.
. Gilbardeira (Ruscus aculeatus): Um pequeno arbusto com folhas duras e frutos vermelhos, utilizado tradicionalmente em decorações natalícias.
. Narciso-martelinho (Narcissus ciclamineus): Uma planta bulbosa com flores amarelas em forma de sino, que floresce na primavera e é um símbolo da flora local.
. Amanita-mata-moscas (Amanita muscaria): Um cogumelo de cores vibrantes, com um chapéu vermelho pontilhado de branco. Embora seja tóxico, desempenha um papel importante nos ecossistemas florestais, formando associações Micorrizas com árvores.
.Tojo-comum (Ulex europaeus): Um arbusto espinhoso com flores amarelas brilhantes, encontrado em solos pobres e arenosos. É uma espécie resistente e importante para a fixação de azoto no solo.
. Urze-roxa (Erica cinerea): Uma planta com flores roxas que floresce durante o verão, sendo uma importante fonte de néctar para abelhas e outros polinizadores.

Qual a razão da escolha desta imagem?
Razão da Escolha da Imagem
Os elementos presentes na pintura relembram a todos a necessidade de dar a conhecer e preservar a biodiversidade local e baseou-se nos seguintes fatores:
Representatividade Ecológica: A imagem selecionada representa um panorama abrangente do ecossistema das serras do Porto, destacando a diversidade de flora local. As espécies escolhidas são emblemáticas e ilustram a variedade de habitats presentes na região.
Educação Ambiental: A representação artística das espécies nativas serve como uma ferramenta educativa, ajudando a aumentar a consciência sobre a importância da biodiversidade e a necessidade de preservar os ecossistemas naturais.
Estética e Atração Visual: A imagem escolhida para a pintura mural é visualmente atraente e rica em cores e formas, tornando-a um elemento decorativo que embeleza o ambiente na comunidade educativa enquanto transmite uma mensagem ecológica.
Cultura e Património Natural: As espécies representadas são parte integrante do património natural das serras do Porto. A sua inclusão na pintura mural valoriza e efetiva a herança natural da região, promovendo um sentimento de orgulho e pertença entre os alunos e a comunidade.
Conexão com a Comunidade Local: As plantas retratadas no mural são familiarmente reconhecidas pela comunidade local, criando uma conexão emocional e reforçando a importância da conservação da flora autóctone.

Qual o processo de trabalho/dinâmica/metodologia que conduziu à elaboração do mural:
Processo de Trabalho/Dinâmica/Metodologia
O desenvolvimento do mural "Muros com Vida" envolveu várias etapas, desde a conceção até a realização final.
Planeamento e Pesquisa:
Envolvimento: Todo este trabalho foi desenvolvido numa parceria entre a professora de Desenho A, do Projeto Cultural de Escola da ESA e das coordenadoras Eco-Escolas e Ciência Viva da ESV.
Foram realizadas sessões de pesquisa e discussão, em ambas as escolas, com os alunos para identificar e estudar as espécies de flora típicas das serras do Porto. As sessões foram conduzidas utilizando recursos multimídia e visitas de campo para observação direta da Flora das Serras do Porto. Foi aplicada expressividade e acentuação cromática no projeto, dando ênfase e visibilidade aos elementos representados.
Desenho e Criação:
Dinâmica: Os alunos da turma 12.ºD-Artes Visuais da ESA foram responsáveis pela elaboração do projeto referente à pintura no muro e os alunos da ESV foram responsáveis pela pintura nos soletos. Os alunos esboçaram desenhos das espécies pesquisadas e integraram os diferentes elementos nos seus projetos. As formas foram acentuadas, dando-lhes harmonia e dinamismo, valorizando a importância dos elementos estruturais da linguagem plástica. Nos soletos, foi solicitada a colaboração de outros participantes ao nível da pintura, nomeadamente, da Câmara Municipal de Valongo e da Universidade Sénior de Valongo e de funcionários da ESV. A pintura do muro foi realizada durante três manhãs, com o envolvimento das docentes e dos alunos responsáveis pelo projeto.
Metodologia: Os esboços foram discutidos em sessões coletivas, onde os alunos apresentaram as suas ideias e receberam feedback para melhoria. A professora de artes ajudou na integração dos diferentes elementos nos projetos do mural. Depois de concluídos os projetos foram sujeitos a uma votação cujo júri incluía elementos das duas escolas.
Execução do Mural:
Dinâmica: Os alunos da Escola Secundária de Alfena transferiram o desenho vencedor para o muro utilizando técnicas de projeção e esboço direto. Os alunos da Escola Secundária de Valongo transferiram os esboços das espécies selecionadas para soletos (telhas de ardósia) utilizados nos telhados e fachadas da região desde a Idade Média, conhecidos por garantir ótimos resultados de isolamento.
Metodologia: Utilizando tintas ecológicas e materiais seguros, os alunos de ambas as escolas pintaram o mural colaborativamente. Assim, enquanto uns pintavam o muro, outros pintavam as espécies selecionadas nos soletos.
Finalização e Reflexão:
Parceiros:
O projeto contou com a colaboração e partilha de experiências entre escolas do mesmo concelho, Escola Secundária de Valongo (ESV) e Escola Secundária de Alfena (ESA) e contou. Com a colaboração da Câmara Municipal de Valongo e da Universidade Sénior de Valongo.
Memória descritiva
Identificação do ecossistema e elementos do ecossistema presentes na pintura:
O projeto "Muros com Vida" integra-se nas atividades do programa Eco-Escolas, com o objetivo de promover a sensibilização ambiental e a valorização da biodiversidade local, através da arte. Este projeto consistiu na criação de uma pintura mural que representa o ecossistema das serras do Porto, destacando algumas das espécies emblemáticas da flora local.
Identificação do Ecossistema:
O ecossistema retratado na pintura mural é o ecossistema das serras do Porto. Este ecossistema é caracterizado por uma rica diversidade biológica e inclui uma combinação única de espécies de flora autóctone. As serras do Porto englobam uma variedade de habitats, tais como florestas de carvalhos, matos e zonas rochosas. Estes habitats suportam uma grande variedade de plantas, cada uma contribuindo para a riqueza e complexidade do ecossistema.
Elementos do Ecossistema Presentes na Pintura
A pintura mural criada no âmbito do projeto "Muros com Vida" incorpora diversas espécies de plantas típicas das serras do Porto, cada uma com características únicas que contribuem para a riqueza e a complexidade do ecossistema. Seguem-se algumas das espécies retratadas na pintura:
. Sobreiro (Quercus suber): Uma árvore de grande porte e de folha persistente, conhecida pela sua casca espessa e rugosa, que é utilizada para a extração de cortiça.
. Carvalho-alvarinho (Quercus robur): Outra espécie de carvalho, com folhas caducas e um tronco robusto, que desempenha um papel crucial na estrutura das florestas locais.
. Pilriteiro (Crataegus monogyna): Um arbusto espinhoso com pequenas flores brancas e frutos vermelhos, que fornece alimento para diversas espécies de aves e insetos.
. Medronheiro (Arbutus unedo): Conhecido pelos seus frutos comestíveis e pelas flores brancas em forma de sino, este arbusto é uma parte importante do sub-bosque das florestas mediterrânicas.
. Carqueija (Pterospartum tridentatum): Uma planta espinhosa e aromática, adaptada aos solos pobres e frequentemente encontrada em áreas abertas e rochosas.
. Queiró (Calluna vulgaris): Diversas espécies de urze que florescem em tons de rosa e roxo, importantes para a polinização e como fonte de néctar para abelhas.
. Rosmaninho (Lavandula stoechas subsp. luisieri): Uma planta aromática com flores roxas, conhecida pelas suas propriedades medicinais e pela sua utilização em perfumaria.
. Dedaleira (Digitalis purpurea): Uma planta herbácea com flores tubulares pendentes, que contém compostos medicinais importantes, mas também é tóxica se ingerida.
. Fetos (Culcita macrocarpa): Diversas espécies de fetos, que gostam de habitats húmidos e sombreados, contribuindo para a diversidade estrutural e funcional do ecossistema.
. Gilbardeira (Ruscus aculeatus): Um pequeno arbusto com folhas duras e frutos vermelhos, utilizado tradicionalmente em decorações natalícias.
. Narciso-martelinho (Narcissus ciclamineus): Uma planta bulbosa com flores amarelas em forma de sino, que floresce na primavera e é um símbolo da flora local.
. Amanita-mata-moscas (Amanita muscaria): Um cogumelo de cores vibrantes, com um chapéu vermelho pontilhado de branco. Embora seja tóxico, desempenha um papel importante nos ecossistemas florestais, formando associações Micorrizas com árvores.
. Tojo-comum (Ulex europaeus): Um arbusto espinhoso com flores amarelas brilhantes, encontrado em solos pobres e arenosos. É uma espécie resistente e importante para a fixação de azoto no solo.
. Urze-roxa (Erica cinerea): Uma planta com flores roxas que floresce durante o verão, sendo uma importante fonte de néctar para abelhas e outros polinizadores.
Qual a razão da escolha desta imagem?
Razão da Escolha da Imagem
Os elementos presentes na pintura relembram a todos a necessidade de dar a conhecer e preservar a biodiversidade local e baseou-se nos seguintes fatores:
Representatividade Ecológica: A imagem selecionada representa um panorama abrangente do ecossistema das serras do Porto, destacando a diversidade de flora local. As espécies escolhidas são emblemáticas e ilustram a variedade de habitats presentes na região.
Educação Ambiental: A representação artística das espécies nativas serve como uma ferramenta educativa, ajudando a aumentar a consciência sobre a importância da biodiversidade e a necessidade de preservar os ecossistemas naturais.
Estética e Atração Visual: A imagem escolhida para a pintura mural é visualmente atraente e rica em cores e formas, tornando-a um elemento decorativo que embeleza o ambiente na comunidade educativa enquanto transmite uma mensagem ecológica.
Cultura e Património Natural: As espécies representadas são parte integrante do património natural das serras do Porto. A sua inclusão na pintura mural valoriza e efetiva a herança natural da região, promovendo um sentimento de orgulho e pertença entre os alunos e a comunidade.
Conexão com a Comunidade Local: As plantas retratadas no mural são familiarmente reconhecidas pela comunidade local, criando uma conexão emocional e reforçando a importância da conservação da flora autóctone.
Processo de Trabalho/Dinâmica/Metodologia:
O desenvolvimento do mural "Muros com Vida" envolveu várias etapas, desde a conceção até a realização final.
Planeamento e Pesquisa:
Envolvimento: Todo este trabalho foi desenvolvido numa parceria entre a professora de Desenho A, do Projeto Cultural de Escola da ESA e das coordenadoras Eco-Escolas e Ciência Viva da ESV.
Foram realizadas sessões de pesquisa e discussão, em ambas as escolas, com os alunos para identificar e estudar as espécies de flora típicas das serras do Porto. As sessões foram conduzidas utilizando recursos multimídia e visitas de campo para observação direta da Fauna das Serras do Porto. Foi aplicada expressividade e acentuação cromática no projeto, dando enfase e visibilidade aos elementos representados.
Desenho e Criação:
Dinâmica: Os alunos da turma 12.ºD-Artes Visuais da ESA foram responsáveis pela elaboração do projeto referente à pintura no muro e os alunos da ESV foram responsáveis pela pintura nos soletos. Os alunos esboçaram desenhos das espécies pesquisadas e integraram os diferentes elementos nos seus projetos. As formas foram acentuadas, dando-lhes harmonia e dinamismo, valorizando a importância dos elementos estruturais da linguagem plástica. Nos soletos, foi solicitada a colaboração de outros participantes ao nível da pintura, nomeadamente, da Câmara Municipal de Valongo e da Universidade Sénior de Valongo e de funcionários da ESV. A pintura do muro foi realizada durante três manhãs, com o envolvimento das docentes e dos alunos responsáveis pelo projeto.
Metodologia: Os esboços foram discutidos em sessões coletivas, onde os alunos apresentaram as suas ideias e receberam feedback para melhoria. A professora de artes ajudou na integração dos diferentes elementos nos projetos do mural. Depois de concluídos os projetos foram sujeitos a uma votação cujo júri incluía elementos das duas escolas.
Execução do Mural:
Dinâmica: Os alunos da Escola Secundária de Alfena transferiram o desenho vencedor para o muro utilizando técnicas de projeção e esboço direto. Os alunos da Escola Secundária de Valongo transferiram os esboços das espécies selecionadas para soletos (telhas de ardósia) utilizados nos telhados e fachadas da região desde a Idade Média, conhecidos por garantir ótimos resultados de isolamento.
Metodologia: Utilizando tintas ecológicas e materiais seguros, os alunos de ambas as escolas pintaram o mural colaborativamente. Assim, enquanto uns pintavam o muro, outros pintavam as espécies selecionadas nos soletos.
Finalização e Reflexão:
Está agendada uma cerimónia de inauguração que contará com a presença do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Valongo, de elementos do Pelouro do Ambiente, de elementos da Universidade Sénior de Valongo e das direções das duas escolas. Na cerimónia os alunos poderão apresentar o mural à comunidade escolar e local, explicando o significado de cada espécie representada.
Idade e forma como foram envolvidos os alunos:
O projeto "Muros com Vida" envolveu alunos de diferentes idades das escolas secundárias de Valongo e Alfena. Especificamente, os alunos participantes estavam entre os 15 e os 18 anos, com um foco particular nos alunos da turma 12.ºD – Curso de Artes Visuais da ESA e alunos do 12º LH2 da ESV.
A participação ativa dos alunos em todas as fases do projeto contribuiu para o desenvolvimento de competências artísticas, colaborativas e promoveu uma maior consciência ambiental e um sentido de responsabilidade pela preservação do património natural local.

Qual a idade e forma como foram envolvidos os alunos?
O projeto "Muros com Vida" envolveu alunos de diferentes idades das escolas secundárias de Valongo e Alfena. Especificamente, os alunos participantes estavam entre os 15 e os 18 anos, com um foco particular nos alunos da turma 12.ºD – Curso de Artes Visuais da ESA e alunos do 12º LH2 da ESV. promovendo um espaço de colaboração e partilha entre alunos de diferentes agrupamentos, potencializando sinergias e valências.
A participação ativa dos alunos em todas as fases do projeto contribuiu para o desenvolvimento de competências artísticas, colaborativas e promoveu uma maior consciência ambiental e um sentido de responsabilidade pela preservação do património natural local.