Ano de Escolaridade:
Alunos de Educação Especial

N.º de Participantes:
3

Apresentação do trabalho:
O ponto de partida para este projeto consistiu na concretização do plano de aula, em que toda a turma participou numa aula de campo, na quinta onde a escola está inserida. Munidos de instrumentos facilitadores da observação (lupas), papel e lápis, para eventuais registos, e telemóveis (das professoras) com acesso às aplicações Inaturalist, Picture This e Picture Insect, para melhor identificação das espécies, os alunos recolheram os elementos necessários à construção do caderno de campo. Já de regresso à sala, os alunos analisaram o material recolhido e, de entre as várias espécies observadas, os alunos escolheram cinco como objeto de estudo: a malva-real trimestris, o aveião, a aneixa e ainda a borboleta ariana (ou malhadinha) e a dinoptera.
De seguida, os alunos desenvolveram as seguintes fases do trabalho:
Pesquisa - Com recurso à internet, os alunos pesquisaram as características das espécies selecionadas, copiaram as imagens e elaboraram os textos.
Desenho - As imagens das espécies foram reproduzidas em desenho, com base nas fotografias.
Recorte e colagem – As imagens foram recortadas e coladas nas páginas de um bloco reaproveitado, dando forma ao caderno de campo.
No final, fez-se a montagem da capa, fazendo uso de fotografias captadas durante a aula de campo.

Envolvimento dos alunos:
A concretização do desafio “A Bio e Geodiversidade da minha escola – Caderno de campo”, lançado pelo Programa Eco-Escolas, esteve a cargo de 3 alunos da turma D do Centro Sócio-Educativo da APPACDM de Setúbal (escola de ensino especial), com perturbação do espectro do autismo, com idades compreendidas entre os 9 e os 16 anos. Estes alunos contaram com o apoio e orientação das duas professoras da sala e das duas auxiliares de ação educativa. Em conjunto, planificaram e construíram o caderno de campo proposto.

Enquadramento curricular e extracurricular:
Após a conclusão deste desafio, o caderno permanecerá com páginas em branco para que novas espécies possam ser adicionadas, tornando-o um caderno "vivo" e em constante construção.
O contacto direto com a natureza é uma prática comum na nossa escola e muito apreciada pelos alunos. Este projeto, em particular, despertou grande curiosidade, interesse e entusiasmo nos alunos. A divisão de tarefas, feita de acordo com as competências de cada um, revelou-se uma metodologia eficaz, promovendo a autoconfiança e a autoestima.

Divulgação:
A divulgação foi feita através da rede social Facebook, na página da escola, e através da disponibilização do caderno às várias turmas, as quais terão a possibilidade de consultar e dar o seu contributo para o seu enriquecimento, tornando-o um instrumento de consulta cada vez mais completo.