Instituto D. João V (Pombal)
Nome(s) e Idade(s) do(s) Aluno(s):
Margarida- 13 anos
Memória Descritiva:
Memória Descritiva do cartaz
Etapas de como elaborei o cartaz e todas as pesquisas realizadas:
1.º Pensei no ciclo do papel, pois era algo que eu já me era conhecido. Um dos objetivos com este trabalho é alargar o meu conhecimento.
2.º Expliquei a minha ideia à professora, e como achou pertinente, trabalhei-a ainda melhor para mais tarde reunir com a professora, que me ajudou a melhorar o trabalho.
Projeto:
3.º Pesquisei imagens relacionadas com o assunto. Por curiosidade, fiz uma pesquisa sobre o funcionamento de todas as etapas referidas no cartaz. (Depois enviarei o documento com a respetiva informação)
O que deve colocar O que não deve colocar
• Embalagens de papel
• Embalagens de cartão
• Revistas
• Jornais
• Papel de escrita e impressão • Sacos de plástico
• Papel vegetal
• Fraldas
• Papel sujo
• Papel plastificado
No ecoponto azul:
Para além deste documento, arranjei também material para acompanhar:
• Desde aparas de madeira até à formação da pasta seca
• Esquemas de todo este ciclo e que servirão para resumir este trabalho:
Webgrafia:
http://www.thenavigatorcompany.com/Pasta-e-Papel/Papel/O-Processo-Produtivo-do-Papel
https://www.resinorte.pt/pages/paginas/171
https://ondereciclar.pt/conteudo/embalagens
Informações de todas as etapas
Investigação florestal
Produção de eucaliptos
É uma árvore de grande porte, podendo atingir 40 a 50 metros ou até mais em árvores adultas.
O tronco é alto e reto se a árvore estiver inserida num povoamento florestal.
A casca é lisa, cinzenta ou castanha. As folhas são persistentes e têm forma e aspeto diferentes conforme a fase de crescimento: juvenil ou adulta.
• As folhas juvenis são opostas, glaucas (de cor verde-azulada), ovais a arredondadas e, ocasionalmente, sem pecíolo.
• As folhas adultas são alternadas, lanceoladas a falciformes (com forma semelhante a uma foice), estreitas, tendo um pecíolo comprido e cor verde brilhante.
Tratamento e transporte dos eucaliptos
Floresta plantada
Toda madeira, proveniente de uma floresta plantada e gerida com responsabilidade por parte do Grupo, é limpa e cortada no terreno, de comprimento pré-fixado, sendo depois transportada para a fábrica de pasta.
Recolha de madeira na Floresta
Biomassa
Energia elétrica produzida nas centrais termoelétricas a biomassa no Grupo: produz exclusivamente energia elétrica e essa energia produzida nestas centrais distingue-se pelo fim que lhe é dado, uma vez que é exclusivamente injetada na rede nacional elétrica.
Preparação da madeira
Aqui, os toros são descascados e transformados em pequenos pedaços com dimensões controladas, que se designam por aparas, estilhas ou cavacos.
Produção de pasta
Cozimento da madeira no digestor
Separar as fibras de celulose da lenhina, através da dissolução da lenhina pela ação de produtos químicos (Sulfato de Sódio), temperatura e pressão, de forma a obter a pasta crua e de cor castanha.
A lenhina é um composto orgânico com poder calorífico elevado, sendo reaproveitada para a produção de vapor e energia através da sua queima na caldeira de recuperação.
Branqueamento da pasta
As pastas cruas e de cor castanha são posteriormente branqueadas, com agentes oxidantes, para a produção de papéis de impressão e escritas.
O processo de branqueamento da pasta tem como objetivo eliminar a lenhina residual e os componentes que acompanham as fibras de celulose, em etapas sucessivas, obtendo-se, após cada etapa, pastas cada vez mais branqueadas.
Tiragem
Mediante o seu destino final, a venda para mercado ou a utilização noutras fábricas do Grupo, a pasta é submetida a um processo de secagem para poder ser transportada, obtendo-se folhas de pasta de celulose.
Pasta líquida em suspensão aquosa (integração em papel)
Se a pasta é utilizada na mesma unidade industrial onde foi produzida, como acontece nas fábricas integradas que produzem simultaneamente pasta e papel, a pasta branqueada em suspensão aquosa é enviada diretamente por bombagem, através de tubagens fechadas (pipelines), para a zona de produção de papel.
Produção de papel
Tratamento da pasta branqueada
A pasta branqueada, em formato aquoso, é alvo de uma refinação que tem como objetivo aumentar a ligação interfibras.
De seguida, são adicionadas cargas minerais e outros aditivos à pasta em suspensão aquosa, com o objetivo de melhorar as propriedades de resistência e óticas do papel.
Nesta fase, a pasta encontra-se preparada para a produção de papel, para o início da máquina de papel, designada caixa de chegada.
Parte húmida (transformação da pasta húmida em folha contínua)
Na parte húmida, a pasta convenientemente tratada e diluída, é elevada para a chamada “caixa de chegada” que distribui - não só a uma velocidade constante e apropriada, mas também de uma forma regular - sobre uma “teia” sem fim.
Uma vez a suspensão fibrosa na teia, inicia a sua transformação numa folha contínua, por eliminação da água, pela ação combinada de gravidade com a sucção e com o vácuo.
No final desta zona, a folha apresenta 80 a 85% de humidade.
Pré-secaria (extração de água através de compressão)
Na Pré-Secaria, que constitui a segunda zona da máquina de Papel, continua a extração de água, por meio de uma compressão muitas vezes aliada a uma ação do vácuo.
Após a Pré-Secaria, cessou a possibilidade de, por meios mecânicos, extrair mais água à folha, que contém, nesta fase, cerca de 58 a 60% de humidade.
Symsizer:
O papel depois de passar na pré-secaria, é submetido a um processo intermédio, que consiste em passar nos rolos revestidos a borracha, onde se aplica uma solução de amido na superfície do papel para melhorar a interação da superfície do mesmo com as tintas de impressão. Depois desta aplicação o papel fica húmido e tem que ser seco de novo na sessão da máquina a que chamamos pós-secaria.
Pós-secaria (evaporação da humidade pela ação do calor)
Nesta zona recorre-se à evaporação da humidade pela ação do calor, pelo contacto da folha de papel com cilindros secadores, completando-se assim a última fase da extração de água.
Rolo Jumbo (o papel é recolhido no “enrolador” onde forma bobinas de grandes dimensões. Um Jumbo demora cerca de 60 minutos a ser feito e contem 80 toneladas de papel)
As bobinas Jumbo são posteriormente processadas em bobinas mais pequenas, cuja dimensão permite o seu envio para clientes ou para o armazém robotizado, sendo posteriormente utilizadas na transformação para vários formatos.
As bobinas de papel assim obtidas seguem para uma máquina de embalagem - a “Empacotadora” - de modo a serem convenientemente protegidas contra variações de humidade e a permitirem a sua movimentação e transporte.
Estas bobinas podem ser transformadas em folhas de diferentes formatos ou expedidas para clientes que as transformarão, por exemplo, em papel de carta, recibos...
Transformação de papel
Transformação de papel
Na transformação o papel é cortado em folhas de grande formato (papel para utilização offset) destinadas à indústria gráfica, ou em folhas de formato reduzido (A4 e A3), para utilização em ambiente doméstico e de escritório.
Enresmagem (formação de conjuntos embalados de 500 folhas: as “resmas”)
Embalamento (formação e embalagem de balotes de resmas paletizadas)
Expedição (os produtos podem ser expedidos por via rodoviária marítima e férrea)
O que acontece às embalagens de papel e cartão depois de as colocar no ecoponto azul:
1- Recolha e transporte
• Os resíduos de embalagens de papel e cartão são recolhidos dos ecopontos
2- Separação manual e mecânica
• As embalagens de metal são triadas manual e mecanicamente para remover resíduos que podem condicionar a reciclagem dos resíduos de papel e cartão
3- Maceração
• Os resíduos de papel e cartão são misturados com água e sujeitos a forte turbulência por ação de um rotor, obrigando a separação das fibras. Neste processo alguns resíduos são retirados através de filtragens da pasta aquosa
4- Crivagem e depuração
• Recorrendo a crivos são eliminados os contaminantes não fibrosos que ainda possam existir na pasta aquosa obtida.
5- Secagem
• A pasta de fibras obtida é depositada sobre uma passadeira em movimento onde é submetida a secagem promovida por rolos pesados e aquecidos, possibilitando a formação de folhas gigantes de papel ou cartão.
6- Produção de novos produtos
• As folhas gigantes enroladas são cortadas em rolos mais pequenos que depois são encaminhadas para serem utilizados na produção de novos produtos e embalagens de papel e cartão.
7- Utilização
• As embalagens que incorporam material reciclado são colocadas no mercado, sendo novamente adquiridas e utilizadas pelos consumidores. No fim da sua utilização, estas embalagens devem ser colocadas no ecoponto azul para poderem ser novamente recolhidas e recicladas
Trabalho realizado por:
Margarida Cordeiro
N.º18 8.ºA
Escola – Instituto D. João V
Cartaz: